ᴍᴇɴɪɴᴀ ᴠᴇɴᴇɴᴏ • 𝑆𝑎𝑚 𝑢𝑙𝑒𝑦

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Marjorie on

Frio! era assim que o dia amanhecia na reserva totalmente nublado com um frio avassalador, me levando de minha cama cuidadosamente para não acordar Lucy que dormia como um anjo ao meu lado, vou até o guarda roupa e pego um cardigã branco e o visto, um silêncio toma conta de toda casa me fazendo me questionar então desço para sala e vejo que realmente não tem ninguém em casa aproveito para tomar meu café enquanto penso sobre Sam ele tem tomado conta dos meus pensamentos desde a noite do cinema fico frustrada só de pensar em não saber o porquê de tanto mistério entre ele e meus pais, logo tenho a ideia de confronta-lo na verdade eu já tive essa ideia antes mas não me parecia uma boa ideia mas agora eu tenho uma faísca de coragem para fazer isto, termino de comer e saio de casa silenciosamente e vou andando até a casa de Sam, o caminho foi um pouco longo mas não cansativo pois eu fui caminhando lentamente para pensar se era uma boa ideia, avisto uma pequena cabana que era a casa de Sam rapidamente Subo na varanda -meu Deus Marjorie não - penso mas acabo deixando o ego de lado e vou em frente e bato na porta mas ninguém aparece então bato outra vez e escuto pequenos passos vindo, vejo ele destrancar a porta e logo digo -bom dia sam você tem um tempinho?- indago e vejo ele levantar levemente a sobrancelha porém abrindo caminho para mim passar mas com uma cara franzida -o que está fazendo aqui cedo desse jeito?- ele diz gesticulando para mim sentar na cadeira da cozinha -papai deve ter saído mas eu vim pois queria te ver faz tempo né- digo olhando para o chão mas com tristeza em minhas palavras, olho pra ele e vejo ele sentar em minha frente -sabe Sam me diz o que mudou?- digo com um tom alto -serio porque em um dia você era tudo pra mim e no outro você é um completo desconhecido- completo olhando para ele nos olhos o fazendo me encarar com o cenho meio franzido -eu não sei sobre o que você está falando- ele diz se levantando e indo mexer na cozinha - Ah mas você sabe, você se afastou de mim e nem me deu satisfação do porque- digo me levantando e indo para perto dele -é complicado- ele diz seco virando o rosto para o outro lado -então não se esquiva de mim- digo colocando a mão sobre a dele e vejo ele me olhar nos olhos com um instinto amoroso ou algo do tipo -acho melhor você ir- ele diz se afastando mais indo para porta -sei que você deve me odiar por algo que eu fiz ou algo do tipo mas por favor não se afaste de mim eu realmente sinto a sua falta- falo indo para porta olhando para o chão com melancolia na voz, ele me olha de relance e eu dou um breve sorriso e saio.

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O caminho pra casa foi repleto de ventania e lágrimas de sal eu me sentia um fracasso era como se eu fosse uma bela canção que nunca seria escutada, quanto mais eu chorava mais eu me lastimava "porque eu o amava tanto" vinha em minha cabeça toda hora, vejo lucy vindo em minha direção correndo -ai marmar onde você se meteu- ela diz me abraçando e me levando para dentro, eu me sento com ela no sofá e Conto a ela sobre minha fracassada manhã -fui até Sam finalmente buscar respostas- digo com a voz meio rouca e vejo ela me olhar com pena -conseguiu- ela indaga me olhando nos olhos -não ele tá sempre fugindo de mim- digo olhando para o chão -ele é um tio de merda você devia dar o troco nele- ela diz me fazendo rir -mas eu não quero eu não posso- digo pensando em como ele me olhou profundamente nos olhos hoje - aí meu deus Marjorie uley black não me diga que você?- Lucy diz em entusiasmo -eu o que?- ela me olha totalmente corada -gosta dele- ela diz e eu começo a ficar vermelha e rir de nervoso -claro que não dá onde tirou isso- digo batendo uma almofada nela -sabe tá tudo bem isso nós não escolhemos por quem nós apaixonamos- ela diz passando a mão na minha bochecha e fazendo um leve carinho fazendo uma lágrima levemente escapar -então tá senhorita especialista no amor- digo e ela limpa minha lágrima  -ainda bem que você sabe- ela diz fazendo uma reverência e acabou rindo.