12:01 PM || 01/07/2023 || Segunda-feira
GABRIELLA MARTÍNEZ
Chegando em casa, eu tiro meus crocs, deixando eles na porta de casa, logo depois de guardar minha moto na garagem.
- Nem precisei ligar, pelo visto. - Meu pai exclama, logo depois que me escuta trancar a porta de casa.
- É! Tive alguns imprevistos no caminho. - Falo, já seguindo rumo até a cozinha.
- Tudo bem, querida? - Meu padrasto pergunta, cruzando os braços.
- Tá sim, Erick. Eu só fui dar um mergulho. - Falo, enquanto ele apertava a minha mão.
- Entendi... só isso? - Meu pai pergunta.
- É... aí, o Mason me salvou de um grupo de maconheiros que queriam me comer. - Falo, como se fosse muito comum.
- O QUE??? - Meu pai pergunta, arregalando os olhos.
- Ei, ei, Raphael... - Erick acaricia as costas do meu pai. - E eles fizeram alguma coisa com você, Gabi?
- Graças ao Mason, não. - Falo, me sentando no balcão da cozinha. - Fica tranquilo, papito.
- Se eu ver algum desses filhos da puta na rua, eu mato cada um deles enforcado. - Meu pai fala, furioso.
- Se acalma. Ela disse que tá tudo bem, e já passou, né? - Erick tenta acalmar meu pai, olhando para mim, em busca de aprovação.
- É, pai. Tá tudo bem agora. - Falo, apoiando as minhas mãos nas minhas coxas.
- Pode ir tomar um banho se quiser, o almoço já já fica pronto. - Meu pai fala, enquanto eu desço do balcão.
- Beleza, vou indo. - Falo, já pegando a minha toalha, indo para o meu quarto.
(...)
A comida estava boa, e meu pai parecia mais calmo agora.
Dava para ver que Erick era uma boa pessoa e que fazia meu pai feliz. E, se ele está feliz, eu estou feliz também.
- Dá licença, gente. Estão me ligando. - Falo, me levantando.
Surpreendentemente, eram 3 da tarde. Eu passei 3 horas conversando com meu pai e o meu padrasto.
Vendo o nome na tela, era Nicolle, minha melhor amiga.
- AMIGA, PELO AMOR DE DEUS! - Escuto a ruiva falar do outro lado da linha.
- Díos Mio! O que houve? - Pergunto, preocupada, fechando a porta do meu quarto.
- O Mason tá macetando um garoto aqui, na porrada! SOZINHO! - Nicolle fala, assustada, enquanto barulhos de gritos e incentivos da briga podem ser ouvidos de fundo.
- Puta merda! Onde vocês estão?! - Pergunto, já pronta para sair de casa novamente.
- Na casa da Samyra! Vem logo! - Ela fala, enquanto eu desligo o telefone.
(...)
Chegando na MANSÃO que a família Elmahdy morava, estaciono a minha moto na calçada, já saindo correndo para ver o que estava acontecendo.
Segui os gritos até o quintal da casa, vendo o Thames em cima de um garoto loiro, que eu não consegui identificar o rosto.
- Amiga, faz alguma coisa para tirar o Mason dali! - Nicolle fala, me abraçando rapidamente.
- O que eu faço? - Pergunto, desesperada.
- Se vira! Todo mundo já tentou! - Ela fala, enquanto eu entro na roda.
Mesmo com medo de levar um soco, eu pego Mason pelo braço, o levantando para tirar ele daqui.
- ME SOLTA, PORRA! EU JÁ FALEI QUE EU SÓ SAIO DAQUI COM A... - Interrompo ele.
- Ninguém vai ter respeitar enquanto você estiver alterado desse jeito. - Falo, tranquilamente, levando ele até o banheiro da casa.
- Gabi? - Ele presta atenção na minha voz.
Eu não respondo, só tranco nós dois em um dos banheiros imensos que havia naquela casa.
- Você tem quantos anos, Mason? - Abro um armário que havia ali, tirando um kit de primeiros socorros.
- Mas... - Interrompo ele novamente.
- Você tem quase 16 anos, porra. Se liga, você não pode ficar arrumando brigas por aí. Principalmente porque, alguém pode chamar a polícia e você vai se foder. - Falo, me aproximando dele, que estava sentado no chão.
- Eu sei... mas, eu falei para você que ia dar um jeito... - Ele fala, parecendo se sentir culpado.
- Aquele era o loiro maconheiro? - Ofereço a minha mão, para que ele me mostrasse os nódulos dos dedos machucados. - Você poderia ter "dado um jeito" como adulto. Não com uma briguinha idiota.
Ele abaixa a cabeça, confirmando o que eu havia dito.
Mason não parecia alterado demais, nem parece ter bebido.
Ele fez por conta própria.
Pego uma gaze que eu mesma havia umedecido, passando por cima dos ferimentos recentes para higienizar.
O cacheado solta um gemido de dor, mas eu ignoro completamente.
Depois de limpar bem o machucado, venho com um algodão e um gel cicatrizante, apoiando por cima da ferida aberta.
- Desculpa, Martínez... eu só fiquei preocupado com você... - Ele fala, ainda de cabeça baixa, enquanto eu abria a gaze para fechar o curativo.
- Não precisa pedir desculpas. - Falo, já "embrulhando" o curativo. - Você só tem que tomar cuidado com essa sua raiva. Pode acabar machucando alguém ou se machucando.
- Eu sei... - Ele fala, envergonhado.
Depois de "embrulhar" o curativo com 3 camadas de gaze, pego um esparadrapo, já colando tudo por cima.
- Obrigada por... cuidar de mim. Mesmo eu sendo um cuzão as vezes... - Ele fala, com receio no que falava.
- Você não é um cuzão. Só é humano. - Não posso deixar de escapar um sorrisinho.
- Um humano filho da puta. - Ele solta uma risada tímida.
Eu acabo rindo também, deixando um selinho em seus lábios logo quando eu levanto, ajudando ele a levantar.
- Você não vai ficar mais nem um segundo nessa festa. Vamos lá, eu te deixo em casa. - Falo, agarrando o braço dele.
- Você tá de carro? - Ele pergunta, só me deixando o guiar.
- A vermelhinha tá comigo. - Sorrio, já seguindo meu rumo para a minha moto.
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Amor ou Passatempo? || Mason Thames
FanficLEIA A INTRODUÇÃO PARA MELHOR EXPERIÊNCIA!! Início: 31/12/2023 Fim: ???? --- Gabriella Martínez é uma garota argentina de 16 anos que se mudou para os Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Ela e o famoso ator de cinema, Mason Thames, tem um...