Kazutora pov
— por que não vai até a casa dele? — Chifuyu diz. Se passou mais um dia, e eu ainda não tive respostas ou notícias de S/n. Baji e Chifuyu percebem o quão inquieto eu estou, e muitas vezes tentam me falar que está tudo bem com S/n e que no final só não está recebendo minhas mensagens por algum defeito no celular. Mas eu sinto que não é isso. — você não disse que sabe aonde S/n mora?
Suspirei pesado, me sentando no sofá enquanto pegava o celular pela última vez. Agora ele não recebia minhas mensagens.
— não sei se eu deveria... — eu disse, minha expressão em pura frustração enquanto continuava olhando fixamente pra tela.
— como você quer saber se ele tá bem então, idiota? — foi a vez de Baji me repreender, apesar de também estar preocupado, ele era o que mais me dava sermão e dizendo que eu deveria ir procurar por S/n. — se ele tiver bloqueado você durante todo esse tempo eu vou rir da sua cara.
— ele não me bloqueou. — Baji se calou.
— olha, Kazutora... — Chifuyu se senta no meu lado, colocando a mão no meu ombro pra me dar algum conforto. — não temos como adivinhar o que está acontecendo, pode ser que realmente tenha acontecido algo, e também tem a opção de que S/n só não quer papo com você.
Tinha chance de ser verdade, uma dessas opções tem que ser a certa, e eu tenho medo da resposta.
— me empresta seu celular. — eu ignoro completamente o que Chifuyu disse, fazendo ele balançar a cabeça em negação e me dar o seu celular já desbloqueado.
Abri o contato agendado de S/n no meu celular, e coloquei o número dele na agenda de Chifuyu. Jogando meu próprio celular de lado, eu uso o de Chifuyu pra mandar uma mensagem a S/n, e também não foi recebida. Cheguei a conclusão de que não estava bloqueado, isso foi um alívio por um lado.
Isso é estranho, eu não deveria estar me importando tanto em querer saber o que aconteceu com S/n. Talvez pelo fato de ele ser o único que consegue fazer meu coração acelerar e criar várias borboletas no meu estômago, talvez por seu toque, a sua risada e sua voz, o seu cheiro e aquele brilho nos olhos dele toda vez que olha pra mim.
— vou na casa dele. — disse decidido, deixando os dois do meu lado com uma expressão séria, ambos acenando com a cabeça e me dando palavras positivas, mesmo eles dizendo que S/n só não queria nada, suas piadas são horríveis, e tenho que fingir que não me afetaram.
— boa sorte, Kazutora. — foi o que eu ouvi antes de sair do apartamento e ir em direção a minha moto estacionada.
Sem querer tomar uma decisão precipitada, eu fui no lugar aonde S/n trabalha. Lembro que ele já me falou sobre aonde era essa biblioteca, e mesmo que minha memória falhasse, eu ainda tinha as mensagens dele explicando o local. E não foi difícil, não existem muitas bibliotecas por aqui, o que facilitou pra mim. Se eu quiser ter informações sobre S/n, eu vou ter que procurar.
Entrei no lugar, como esperado, estava silencioso, apenas com os sons de passos das pessoas que passavam pelas fileiras de livros dos corredores e sons de sussurros. Meus olhos procuraram a pessoa que eu queria encontrar, mas não o vejo. Ando até o balcão da recepcionista da biblioteca, uma senhora que aparentava ter quase cinquenta anos, ela segurava um livro enquanto ajeitava os óculos no rosto. Nervoso, eu me aproximo dela, e a mesma levantou a cabeça pra me olhar.
— bom dia, posso te ajudar com algo? — a moça disse, ela parecia ser gentil se for julgar pela aparência e pelo tom de voz que ela falou comigo. Eu leio o nome em seu crachá, seu nome é Cecília, mas logo volto a olhar nos olhos dela.
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Sempre você [Kazutora X Male reader]
Genç KurguEle chegou de repente na sua vida, chegou como uma tempestade que estava ali para limpar os destroços e deixar tudo mais bonito, mesmo que isso custe abrir mão da sua própria vida. [[Kazutora X Male reader {S/n} Essa fic é de minha autoria, e é post...