O verão espalhou-se lentamente pelos jardins que cercavam o castelo; o céu e o lago, ficaram azul-clarinhos, e flores do tamanho de repolhos se abriram repentinamente nas estufas. Mas isso não tranquilizava nenhum pouco os alunos.
Era tão estranho não ver Hagrid caminhando pelos jardins com Canino nos calcanhares, a paisagem vista das janelas do castelo não parecia normal para Harry, aliás, era pouco melhor do que o interior do castelo, onde as coisas pareciam terrivelmente erradas.
Harry, Rony, Pansy, Draco e Blasio, tentaram visitar Mione, mas as visitas à ala hospitalar agora não eram permitidas.
– Não queremos mais nos arriscar – disse Madame Pomfrey, com severidade, por uma fresta na porta da enfermaria. – Não, sinto muito, há grande possibilidade de o atacante voltar para liquidar os pacientes...
Não adiantava o quanto eles pediram, madame Promfrey não cedeu.
E agora com a saída de Dumbledore, o medo se espalhou como nunca antes, de modo que o sol que aquecia as paredes do castelo por fora parecia se deter nas janelas de caixilhos.
Quase não se via na escola um rosto que não parecesse preocupado e tenso, e qualquer risada que ecoasse pelos corredores soava aguda e artificial e era rapidamente abafada.
Harry repetia constantemente para si mesmo as últimas palavras de Dumbledore: “Só terei realmente deixado a escola quando ninguém mais aqui for leal a mim... Hogwarts sempre ajudará aqueles que a ela recorrerem.” Mas de que adiantavam essas palavras? A quem exatamente pediriam ajuda quando todos estavam tão confusos e apavorados quanto eles?
Harry tentou descobrir como Hogwarts ajudaria, mas a preocupação era tanta que ele nem conseguia se concentrar em nada.
A dica de Hagrid sobre as aranhas era muito mais fácil de entender – o problema era que não parecia ter restado uma única aranha no castelo para se seguir.
Harry procurava aranhas por todo lado aonde ia, com a ajuda de Draco, Blasio Pansy e (um tanto relutante) Rony.
Eles eram atrapalhados, é claro, pelo fato de não poderem andar sozinhos, tinham que se deslocar pelo castelo com um grupo de alunos da Grifinória. A maioria dos seus colegas parecia satisfeita em ser acompanhada de aula em aula por professores, mas Harry achava isso muito aborrecido.
Harry sentiu alguem agarrar sua mãos fazendo ele parar de mexer seu caldeirão.
–Harry senta e me dá isso aqui– disse Draco arrancando a colher das mãos de Harry.
–Porque?– questiona Harry.
–Você tava quase colocando o pote de erva dentro do caldeirão – disse enquanto pegava o pote da mão de Harry– você tem dormido?
Harry suspirou.
–Não muito– murmurrou Harry– estou preocupado com Mione, e to tentando entender oque Dumbledore quis dizer com aquilo.
–Dumbledore gosta de dificultar as coisa pelo visto– disse Draco enquanto mexia o caldeirão– ele podia falar com mais clareza, ou pelo menos dá uma dica melhor.
–pois é– disse Harry enquanto se apoiava na mesa– como ta a Pansy?
–Preocupada– disse Draco– ela não tem dormido muito também, ela ta muito preocupada com a mione, ja a peguaram tentando se esgueira ate a ala hospitalar mais de uma vez.
–Eu entendo ela– disse Harry, mas tarde ele ofereceria sua capa para que Pansy conseguisse ir ate a ala hospitalar.
Draco acabou a poção enquanto Harry ficava escondido atras do caldeirão, comendo chocolate, para se manter acordado o resto do dia.
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Team Gryffindor (Harry Potter: Livro 2)
FanfictionDepois de passar maravilhosas ferias viajando com seus pais pela França, Harry estar prestes a voltar para casa e para mais um ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Mas na vespera de sua viagem de volta para Londres um elfo domestico chamad...