Depois de sair do estado de choque em que estava, Harry sugeriu que descem a volta e se misturassem com os alunos que estavam saindo do salão principal. E foi isso que fizeram.
Harry levou todos pelas passagens secretas que conhecia e conseguiu levar todo mundo pelo andar em tempo recorde.
Então assim que sairam da passagem secreta, os seis se misturaram com a multidão de alunos que cercava a pichação.
– Que está acontecendo aqui? Que está acontecendo?
Atraído, sem dúvida, pelo grito de terror que algum aluno dera, Argo Filch apareceu, abrindo caminho com os ombros por entre os alunos aglomerados. Então ele viu Madame Nor-r-ra e recuou, levando as mãos ao rosto horrorizado.
– Minha gata! Minha gata! Que aconteceu a Madame Nor-r-ra? – gritou ele.
E então seus olhos saltados pousaram em Harry.
– Você! – gritou ele apontando para Harry.
Ele fez que iria em direção a Harry com as mãos estendidas, como se fosse enforca-lo. Mas antes que se aproximasse muito Draco pulara na frente de Harry.
–Você estar louco?– gritou o Malfoy– Harry não fez nada com a sua gata.
–E claro que foi ele– gritou Filch e então voltou a apontar para Harry– Ele assassinou a minha gata! Ele a matou! Vou matá-lo! Vou...
– Argo!
Dumbledore chegara à cena, seguido de vários professores. Em segundos, passou pelo grupinho de Harry e soltou Madame Nor-r-ra do porta-archote.
– Venha comigo, Argo – disse Dumbledore a Filch. – Os senhores também, Sr. Potter, Sr.Malfoy, Sr.Zabini, Srta.Parkinson, Sr. Weasley e Srta. Granger.
Lockhart deu um passo à frente pressuroso.
– A minha sala fica mais próxima, diretor, logo aqui em cima, por favor, fique à vontade...
– Muito obrigado, Gilderoy – disse Dumbledore.
Os presentes se afastaram para os lados em silêncio para deixá-los passar. Lockhart, com o ar agitado e importante, acompanhou Dumbledore, apressado; o mesmo fizeram a Profa McGonagall e o Prof. Snape.
Ao entrarem na sala escura de Lockhart, ouviram uma agitação passar pelas paredes; Harry viu vários Lockharts nas molduras se esconderem, com os cabelos presos em rolinhos. O verdadeiro Lockhart acendeu as velas sobre a escrivaninha e se afastou um pouco.
A ponta do nariz comprido e curvo de Dumbledore estava a menos de três centímetros do pelo de Madame Nor-r-ra. Ele a examinou atentamente através dos óculos de meia-lua, apalpou-a e cutucou-a com os dedos longos. A Profa McGonagall estava curvada quase tão próxima, os olhos apertados. Snape esticava-se por trás deles, meio na sombra, com uma expressão estranhíssima no rosto: era como se estivesse fazendo força para não sorrir. E Lockhart andava à volta do grupo, oferecendo sugestões.
– Decididamente foi um feitiço que a matou, provavelmente a Tortura Transmogrifiana. Já a usaram muitas vezes, que pena que eu não estava presente, conheço exatamente o contrafeitiço que a teria salvado...
So a voz do homem irriatava Harry ate o limite, ele deria jofado uma cadeira em Lockhart para faze-lo calar a boca, mas Draco segurava sua mão e olhava como se dissesse "Agora não".
Alem dos comentarios inúteis de Lockhart, a unica coisa que podia ser ouvida era os soluços secos e violentos vindos de Filch. Ele se afundara em uma cadeira ao lado da escrivaninha, incapaz de olhar para Madame Nor-r-ra, o rosto coberto com as mãos.
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Team Gryffindor (Harry Potter: Livro 2)
FanfictionDepois de passar maravilhosas ferias viajando com seus pais pela França, Harry estar prestes a voltar para casa e para mais um ano na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Mas na vespera de sua viagem de volta para Londres um elfo domestico chamad...