Capitulo 8

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Desde o desastroso episódio com os diabretes, o Prof. Lockhart não trouxera mais seres vivos para a aula.

Para o bem dele, porque se ele trouxesse outra coisa parecido com aqueles pequenos demonios, Harry ia mostra que ele era pior que aqueles demonios destrutivos.

Em vez disso, lia trechos dos seus livros para os alunos, e, por vezes, dramatizava algumas passagens mais pitorescas.

Em geral ele escolhia Harry para ajudá-lo nessas dramatizações. Oque ele não fazia.

Toda vez que ele insistia em obrigar Harry a atuar na frente da sala, Harry dizia que estava la para aprender, não para atuar. 

Ou quando Harry tava o ar da graça de concordar em atuar, ele fazia Lockhart de piada em frente da sala, todos os seus companheiros de casa achavam hilário.

Agora Harry apenas concordou em intepretrar porque faria o papel de um lobisomem, e como tinha experiência com um de verdade, então não seria dificil fazer Lockhart parecer idiota.

–E então, queiram acreditar, eu saltei sobre ele, assim, e joguei-o contra a porta, assim– disse enquanto empurrava Harry contra o quadro– consegui contê-lo com uma das mãos, e....AI!

Harry mordera a mão de Lockhart.

–Oque você esperava professor? O lobisomem não ficaria sendo segurado, sem morder não é?– disse Harry enquanto se afastava do professor– e pra começo de conversa, lobisomens são muito fortes, você nunca conseguiria segura-lo com uma so mão. Mas acho que você ja sabia certo?

Harry falou com Lockhart como se falasse com uma criança, e com um tom de piada na voz, como se estivesse debochando, e ele estava.

Antes que Lockhart pudesse falar algo, a sineta tocou e ele ficou em pé.

– Dever de casa... compor um poema sobre a minha vitória sobre o lobisomem de Wagga Wagga! Exemplares autografados de O meu eu mágico para o autor do melhor trabalho!

Os alunos começaram a sair. Harry voltou ao fundo da sala, onde Rony e Mione esperavam.

–Depois dessa vocês vão ter que ir atras da permissão sem mim– disse Harry aos sussurros.

Mione e Rony acendira, e Harry saiu da sala para esperar. Ele ficou olhando pela precha da porta.

Hermione se aproximou da mesa de Lockhart, um papelzinho seguro firmemente na mão, e com Rony logo atrás.

– Ah... Prof. Lockhart? – gaguejou Mione. – Eu queria... retirar este livro da biblioteca. Só para ter uma ideia geral do assunto. – Ela estendeu o papelzinho, a mão ligeiramente trêmula.

– Mas o problema é que ele é guardado na Seção Reservada da biblioteca, então preciso que um professor autorize, tenho certeza de que o livro me ajudaria a entender o que o senhor diz em Como se divertir com vampiros sobre os venenos de ação retardada...

– Ah, Como se divertir com vampiros! – exclamou Lockhart apanhando o papelzinho de Hermione e lhe dando um grande sorriso. – Possivelmente é o livro de que mais gosto. Você gostou?

– Gostei – disse Hermione depressa. – Muito esperto o modo com que o senhor apanhou aquele último, com o coador de chá...

– Bem, tenho certeza de que ninguém vai se importar que eu dê à melhor aluna do ano uma ajudinha extra – disse Lockhart calorosamente, e puxou uma enorme pena de pavão. – Bonita, não é? – disse ele, interpretando mal a expressão de indignação no rosto de Rony. – Em geral eu a uso para autografar livros.

Ele rabiscou uma enorme assinatura cheia de floreios no papel e devolveu-o a Hermione.

– Ah ,e eu creio que amanhã é a primeira partida de quadribol da temporada, Grifinória contra Sonserina, não é? Ouvi dizer que Harry é um jogador muito útil. Eu também fui apanhador. Convidaram-me para tentar a seleção nacional, mas preferi dedicar minha vida à erradicação das Forças das Trevas. Ainda assim, se algum dia ele achar que precisa de um treino pessoal, não hesite em dizer a ele, que pode me pedir. Fico sempre feliz de passar minha experiência a jogadores menos capazes...

Team Gryffindor (Harry Potter: Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora