𝙲𝙰𝙿Í𝚃𝚄𝙻𝙾:14

424 32 8
                                    

𝙳𝚒𝚊 𝟶𝟽:

Já havia passado o horário de almoço e Jonathan e eu estávamos a caminho do nosso passeio de hoje. Chegamos até o ponto que o táxi poderia ir e continuamos a pé, já havíamos chegado na areia. O guia que nos levaria para um passeio pelo deserto veio ao nosso encontro e começou a falar em inglês conosco.

Eu usava um vestido branco que ia até os joelhos, o cabelo estava solto, não usava maquiagem e estava com um óculos escuro. Jonathan usava uma bermuda jeans, uma camisa vermelha e estava com um óculos também. Ele perguntou se queríamos colocar o lenço na cabeça e eu aceitei, Jonathan não quis. Começamos o passeio com uma volta de carro pela areia. O guia ia dirigindo e nós íamos na parte de trás do carro olhando ao redor. O calor estava de matar.

Eu não aguentaria morar aqui - Jonathan diz abanando o rosto.

Nem me fale - Rio.

Você ficou uma gata assim - Ele diz e eu sorrio.

Eu preciso fazer uma foto nesse lugar - Olho para a paisagem.

Quando a gente parar, eu tiro pra você - Jonathan diz.

Tá bom - Concordo.

Paramos após alguns quilômetros percorridos e fomos seguindo o guia. Ele nos levou até aonde estavam alguns camelos e disse que fazia parte do passeio.

Eu não vou - Jonathan diz.

Vai sim - Rio.

Nunca - Ele diz.

Eu vou primeiro - Digo.

Subi no camelo com a ajuda do guia e ele foi puxando o animalzinho pela corda. Confesso que me dava muita pena, apesar deles serem acostumados. Joguei um beijo para o Jonathan e vi que ele estava me filmando com o celular, provavelmente fazendo story. A volta era longa, mas eu pedi para ser mais curta pois estava com pena do bichinho de verdade mesmo, mesmo que já seja rotina para ele, estava um calor insuportável.

Jonathan esticou o braço e me ajudou a descer, segurando na minha cintura, eu comecei a pedir para ele ir e ele estava negando. Consegui convencê-lo, mas com muito custo. Ele foi e eu fiz alguns storys e fotos também. Ele não demorou de voltar e se juntou a mim novamente. Ele pegou o meu celular e pediu para eu posar para as fotos. Tirei algumas de perto fazendo "carão", com o lenço cobrindo o meu rosto, outras sorrindo, mostrando a língua, de corpo todo, etc

Eu também tirei algumas fotos para o Jonathan e nós pedimos para o instrutor tirar uma foto nossa juntos. Ele disse que iríamos parar para beber água e depois iríamos naqueles morros que você escorrega na prancha, se chama "sandboarding".

[...]

Estava posicionada para descer e Jonathan parecia estar com medo por mim.

Só não se quebra, por favor - Jonathan ri.

Palhaço - Rio.

Peguei impulso e comecei a descer. Acreditem, eu consegui chegar no fim sem cair, me equilibrei o percurso todo. Dei alguns pulos animados e olhei para cima, o Jonathan me olhava orgulhoso. Ele pegou a prancha e desceu também, mas desceu com jeito, até me surpreendeu. Ele chegou perto de mim e riu.

Você sabe andar nisso? Como assim? - Pergunto.

Andei de skate por muitos anos, a gente acostuma - Ele ri.

Caramba, me surpreendeu - Rio.

Vamos para o Rally nas Dunas? - Pergunta.

Aqui tem? Eu quero - Digo animada.

Tem sim - Jonathan ri.

Vamos - Digo.

Subimos o morro a pé e o guia nos levou até a área do Rally, haviam várias pessoas. Ele perguntou se queríamos carro ou moto, preferimos carro.

Eu dirijo - Digo.

Será que é uma boa ideia? - Jonathan pergunta.

Sim - Digo.

Tá bom, só não se esqueça que nós temos dois filhos nos esperando - Ele diz.

Relaxa - Rio.

Seja um bom copiloto - Digo.

Entrei no banco do motorista e Jonathan entrou no banco do passageiro. Era um Rally simples por ninguém ser profissional. Apenas alguns metros de corrida e poucos morros. O guia nos passou algumas instruções para o carro não capotar, não pegar fogo e para a gente não se ferir. Estávamos todos posicionados para correr e deram a largada, eu acelerei o máximo que pude e fui fazendo o controle nos morros para não capotar o carro.

Aqui no mapa diz que você só precisa ir reto mesmo - Jonathan diz.

Pode deixar - Troco de marcha e acelero mais o carro.

Fizemos um percurso e chegamos em primeiro. Jonathan e eu fizemos um toque e até recebemos um troféu. Jonathan pediu para levar o carro de volta e eu aceitei, trocamos de lugar e ele foi dirigindo de volta para o ponto inicial enquanto eu fazia alguns storys.

Já estava quase na hora de irmos e nós tiramos algumas selfies no pôr do sol, estava lindo, foi um ótimo dia e eu amei o passeio. Nós agradecemos por toda a atenção do nosso guia e fizemos o pagamento. Depois fomos caminhando até a área que poderíamos pedir um táxi. Após vários minutos, chegamos no hotel e já fomos direto para o banho, estávamos cobertos de areia. Nos deitamos e dormimos logo pelo cansaço.

_________________________

Notas da autora: O jogo de hoje foi uma vergonha, não é possível que um time tão bem estruturado e com um elenco de milhões (literalmente) tenha feito uma partida medíocre com mais de 55 mil vozes apoiando!
Decepção, essa é a palavra!

Carpini, o São Paulo não é pra tu! Funcionou enquanto você manteve o plano de jogo do Dorival, agora desandou de vez.

𝙴𝚇 𝙰𝙼𝙾𝚁: 3° 𝘛𝘌𝘔𝘗𝘖𝘙𝘈𝘋𝘈 | 𝗝𝗼𝗻𝗮𝘁𝗵𝗮𝗻 𝗖𝗮𝗹𝗹𝗲𝗿𝗶Onde histórias criam vida. Descubra agora