04

4K 222 137
                                    

Bárbara Gouveia —  ponto de vistaRio de Janeiro, RJ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bárbara Gouveiaponto de vista
Rio de Janeiro, RJ

+20 comentários para desbloquearem o
próximo capítulo (emojis não valem, nem números, pontos
ou comentários repetidos, também não se esqueça de
votar no capítulo)

Engoli em seco ao ver o homem que eu ajudei esses dias. O mesmo se aproximou de mim até que estivesse na minha frente. Dei um passo para trás, batendo minhas costas na parede gelada.

— O- o que você quer? — perguntei analisando o mesmo com os olhos.

Nos olhamos por algum tempo sem dizer nada, mas eu esperava uma resposta.

— Você. — ele respondeu e foi se aproximando mais de mim, até que eu estivesse encurralada entre ele e a parede.

— Mas eu não quero. — eu disse em um sussurro com a respiração acelerada por conta da sua aproximação.

— Tem certeza? — estremeci quando ele sussurrou no meu ouvido, causando arrepios em meu corpo.

Fechei os olhos sentido o mesmo inalar meu cheiro no pescoço, coloquei minha mão em seu ombro direito tentando o afastar, mas ele não se moveu do lugar enquanto  trilhava beijos no meu pescoço.

Não, eu não podia estar aqui.

A música ecoava ao nosso redor, mas eu não estava prestando atenção nisso, e sim no que seu toque estava me causando.

Abri os olhos, mas logo os fechei quando o mesmo me surpreendeu colando seus lábios macios no meu, soltei um gemido entre o beijo e sua língua invadiu minha boca procurando a minha, me agarrei em seus ombros movimentando minha língua até que ela estivesse se entrelaçando com a dele.

Me afastei do mesmo ofegando, mas logo colei nossas bocas de novo, desta vez minha língua foi logo entrelaçado com a dele e chupando a mesma, mordi seu lábio inferior e o mesmo arfou entre o beijo.

O homem desceu beijos pela pele do meu pescoço enquanto eu segurava no cabelo da sua nuca.

Suspirei para não soltar um gemido.

O mesmo abriu o zíper da minha calça e soltei um gemido sem conseguir me conter quando sua mão gelada encostou em cima da minha calcinha de renda branca.

Eu já estava totalmente molhada diante dele.

Senti seus dedos entrarem dentro da minha calcinha fazendo movimentos circulares na minha intimidade, soltei mais um gemido agarrando com mais força sua nunca enquanto cravando minhas unhas ali.

Senti sua ereção enorme se fazendo presente no meu umbigo.

— Apertada pra caralho, não vejo a hora de me enterrar dentro de você. — ele disse quando colocou um dedo dentro de mim. Minhas paredes apertaram o seu dedo e logo senti um incômodo, tentei fechar as pernas, mas ele me impediu.

Nos dois estávamos ofegando sem parar.

— Oh, Deus. — praguejei para mim mesma sentindo seus dedos saindo e entrando dentro de mim freneticamente.

Soltava um gemido atrás do outro.

— Isso, geme pra mim. — ele ofegou quando levei minha mão até a sua ereção apertando a mesma que parecia querer pular para fora.

— Qual seu nome? — perguntei entre gemidos.

— Alguém que você deve ficar longe. — uma voz ecoou ao nosso lado e me virei na mesma hora para ver quem era.

Senti o rubor se fazer presente nas minhas bochechas.

— Meu deus. — eu disse colocando minha mão sobre a do homem e a tirando da minha intimidade.

— Vai se foder, sua cadela. — ele disse com crueldade na voz encarando a mesma com fúria.

— Ele não é a pessoa certa pra tu, Babi. — disse Lara vindo até mim com seu cabelo volumoso se movendo a cada passo na minha direção. — Vamos sair daqui. — disse pegando na minha mão.

Abri a boca para falar, mas nada saiu, fechei o ziper da minha calça olhando para o homem.

O mesmo me lançou um olhar, mas não disse nada.

Encontramos Carolina cambaleando na frente da quadra.

— Onde caralho vocês tavam? — perguntou com a voz embargada de bebida, quase nem dava pra se ouvir.

— Ali... — disse lançando meu olhar para o homem que saia de lá entrando na quadra novamente.

(..)

— No que você está pensando filha? — a voz de mamãe soou na sala e voltei minha atenção para ela que colocou Gustavo no meu lado no sofá.

— Nada mãe. — eu disse me perdendo na lembrança de horas atrás, do que seu toque causou em mim, eu nunca havia sentido isso.

Definitivamente não deveria ter deixado ele me tocar, na nossa igreja nos entregamos apenas na lua de mel.

Mas não sei o que senti, o seu toque, seu perfume, seus lábios no meu me deixaram totalmente hipnotizada.

(..)

Era domingo de tarde e minha mãe pediu que eu levasse Gustavo para tomar um sorvete em frente à praça.

— Vem no colo então. — eu disse revirando os olhos e pegando o menino pesado em meus braços. — Não faz essa cara de choro. — sussurrei em seu ouvido quando vi as pessoas me olhando.

Desci as escadas do beco do morro indo em direção à praça, hoje o movimento estava enorme, mas depois do baile sempre é assim.

(..)

— Oi. — disse a Lara e Carolina que se calaram quando cheguei na mesa onde elas estavam. — O que vocês estavam falando?

Elas se olharam, mas Lara negou enrolando seu cabelo vermelho entre os dedos.

— Não é nada. — disse Carol simples e desviou o olhar para o moço que vinha na nossa direção.

— Oi garotas. — ele disse me lançando um olhar de tipo " vamos se conhecer melhor?", mas por que diabos estou pensando nisso?

Não retribui seu sorriso voltando meu olhar para Gustavo que brincava com uma pazinha de sorvete.

— Eu quero um sorvete de chocolate... — disse voltando minha atenção novamente para Gustavo. — E ele quer um Milk Shake de baunilha e chocolate.

Ele anotou os pedidos das meninas, mas não desviava o olhar de mim.

Que cara ridículo.

— Acho que alguém está interessado. — Lara disse me lançando um olhar malicioso.

— Ave maria. — disse fazendo o sinal da cruz com os dedos. — Não pretendo namorar... agora não. — Pelo menos não com ele, eu pensei..

Desde que encontrei aquele par de olhos castanhos penetrantes minha mente começou a pensar em coisas que não deveria estar pensando.

Algo mudou desde aquele... beijo.

Meu primeiro beijo.

A sensação foi diferente de tudo que já senti. Aquelas mãos percorrendo meu corpo...

E como esquecer seu cheiro viciante?

Aquele homem é a mistura de um anjo e demônio.

A Amante [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora