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Bárbara Gouveia —  ponto de vistaRio de Janeiro, RJ

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Bárbara Gouveia —  ponto de vista
Rio de Janeiro, RJ

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Desviei meu olhar do seu sentando em uma cadeira estofada em frente a sua mesa, eu sentia seu olhar em cima de mim.

— Vim... pagar o aluguel. — eu disse simples, não olhando para ele ainda.

Abri minha pequena carteira para entregar o dinheiro, o silêncio reinava na sala enorme. — Aqui. — eu disse entregando a ele e parando meu olhar no seu, não sabia decifrar o que está vendo.

Quase sobressaltei quando sua mão tocou a minha pegando o dinheiro e colocando em cima da mesa de madeira. Logo em seguida sua mão entrelaça na minha e sou obrigada a desviar meu olhar para as nossas mãos, engoli em seco.

— Senti sua falta. — depois de todo esse silêncio ele me diz isso?

Meu coração começa a bater aceleradamente e minha respiração segue o mesmo ritmo.

— Não podemos. — sussurrei abaixando a cabaça e as lágrimas logo viram.

— Por que não? - encarei seus olhos e não pude acreditar no que ouvi, como por que não? Ele é um traficante burro, só pode!

— Por que você é casado! E eu não quero pagar de vadia para o morro todo, ou como a amante preferida do dono do morro. — as palavras saíram tão rápido de minha boca que acho que ele nem sequer ouviu direito.
-
— Eu não me importo! Eu só quero você, Bárbara. - seus olhos pediam por isso, e eu sei que me arrependeria depois.

— Eu não sei se... posso. — eu disse vendo decepção em seus olhos. — Eu sei que vou ser sempre a sua segunda opção, por que sempre vai existir sua mulher ali, pra atrapalhar. — minha visão estava embaçada, mas eu não posso chorar na frente dele, não, agora não!

— Foda-se a Vanessa, eu quero você, eu preciso de você. — ele disse levantando da cadeira vindo na minha direção.

— Coringa, não. - o repreendo quando o mesmo para na minha frente, tocando meu rosto e acendendo um fogo dentro de mim.

— Droga. - murmurei antes de atacar seus lábios macios em um beijo feroz.

Passei meus dedos entre sua nuca acariciando os cabelos da mesma, nossas línguas se entrelaçando com fome, e saudade.

Coringa levou a mão até as bochechas da minha bunda, agarrando as mesmas e me erguendo em seu colo enquanto andava para algum lugar.

Soltamos um gemido quando ele sentou na sua cadeira estofada e eu envolvi cada perna ao lado do seu corpo.

A Amante [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora