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Bárbara Gouveia —  ponto de vistaRio de Janeiro, RJ

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Bárbara Gouveiaponto de vista
Rio de Janeiro, RJ

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Sim, um mês se passou, mas poucas coisas acontecerem nesse meio período. Carolina finalmente saiu da igreja, e minha mãe até hoje praticamente me obriga a não ser amiga dela, mas como somos espertas nos vemos sempre às escondidas. Ela ainda me chama para ir aos bailes, mas eu realmente não estou preparada para ver o Coringa, não novamente. Não depois do que aconteceu.

Depois de uma...

— Vamos logo. — gritou Carol do outro lado da janela me tirando dos meus pensamentos.

Hoje era quarta-feira, tínhamos uma prova muito importante, mas acabei que quase nem estudei porque fiquei pensando nele.

Tenho que esquecer esse safado sem escrúpulos.

— Você tem que ir comigo no baile de sábado, por favor? — implorou Carolina, mas neguei.

— Quero distância de aglomerações, e dele, você sabe depois d..— ela me interrompeu, acho que não consegui disfarçar a cara de decepção no meu rosto.

— Eu sei, nem precisa me lembrar. — voltei minha atenção para o outro lado da rua onde Gilson conversava com uma menina de cabelo meio ruivo e nas pontas um rosa bebê.
— Você daria uma chance pra ele? - perguntou Carol olhando na mesma direção que eu.

— Não, somos muito amigos para isso. — ela assentiu e eu lembrei que a uns dias atrás fomos a um tipo de retiro, e lá encontramos os irmãos da igreja, um deles ficou muito encantado comigo, mas não dei trégua pois não me sinto bem com os olhares dos outros homens em cima de mim.

Coringa não me procurou durante esse mês desde o ocorrido, pensei que ele viria atrás, mas não veio, eu que não vou atrás, eu não corro atrás de homem.

Eu preciso esquecer esse cretino do Coringa, mas ele me deixa sem chão, me falta ar quando estou perto dele, minha mão soa, meu coração dispara, quase gaguejo perto dele. Sem contar o tanto que sinto falta do seu toque, mas não posso.

Não, não e não.

Por causa dele tenho que fazer uma escolha que me prejudicará muito.

(..)

Cheguei na casa da minha vó acompanhada de Carolina, eu estava meio apreensiva pelo que havia ocorrido a um mês atrás.

— Fica de boas, acho que ela n... - Carol engoliu em seco, assim que minha vó apareceu na nossa frente.

Minha vó tinha uma aparência muito boa para uma senhora de setenta e nove anos, ela era muito saudável. Mora aqui no morro, no alto do morro.

— Vieram almoçar? — perguntou ela diretamente para mim e assentimos. — Você contou para ela? — perguntou vovó, as lembranças de um mês atrás vieram na minha mente.

A Amante [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora