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Bárbara Gouveia —  ponto de vistaRio de Janeiro, RJ

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Bárbara Gouveia —  ponto de vista
Rio de Janeiro, RJ

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Esse capítulo não foi corrigido, se tiver algum erro peço que relevem até eu conseguir corrigir.

2/5 maratona

— Você não está grávida, mas pode ser também um falso positivo. — eu assenti aliviada, eu gostaria de ter um bebê, mas nas minhas circunstâncias, não é muito apropriado isso. — Para não causar problemas e você começar a fisioterapia, você vai ficar mais um dia aqui, amanhã você volta para casa, as duas horas você tem fisioterapia, á enfermeira vai vir até aqui pra lhe guiar até lá. — ele disse indo até a porta, mas parou voltando sua atenção para mim. — Nada de escola, já conseguimos um atestado de dois meses para você ficar em casa, e sua mãe está na recepção, deixo ela entrar? — eu assenti, mais essa agora.

— O que vou dizer a ela? — perguntei tentando me endireitar na cama, a dor no meu braço era insuportável.

— Que nós estávamos na praça, e que você foi baleada por um bandido tentando salvar uma mulher, pode ser? — assenti, mas não sei se ela acreditaria.

—Ah, meu deus, pensei que você tinha morrido, meu amor. — minha mãe disse entrando no quarto, vindo na minha direção.

— Ai. — gemi de dor quando a palma de sua mãe encostou no meu ferimento.

— Me desculpe. — ela me lançou um olhar de desculpas, me observando. — O que aconteceu para você ser baleada duas vezes? — perguntou lançando olhar de desaprovação para as minhas amigas que estavam no canto do quarto.

— Tinha um homem, ele iria agredir sua mulher e eu acabei indo ajudar, então... você sabe. — ela assentiu, parecia desconfiada.

— Tudo bem, você precisa descansar. — ela disse voltando sua atenção para as meninas, querendo que elas saíssem do quarto.

— Não, mãe. Tenho que conversar com elas antes. — minha mãe se aproximou depositando um beijo casto em minha testa, se afastando em seguida, saindo pela porta.

(..)

— Larga ele Babi. — disse Carol andando até mim lentamente e parando na minha frente. — Se não eu juro que... — interrompi a mesma.

— Jura o que? Que vai me entregar?! — perguntei para ela, seu peito subia e descia rapidamente. — Hum?

— Não, eu nunca faria isso com você. — ela disse passando a mão no seu cabelo loiro. — Mas a Vanessa faria, ela vai tentar de tudo pra acabar contigo, então larga esse traste, ele não presta Babi, não vale a pena, vai por mim. — desviei meu olhar do seu, olhando para a janela com a persiana fechada.

— Eu o amo! — eu gritei atordoada, as duas se entreolharam, mas logo olharam para mim. — Eu não sei o que eu faço, talvez seja melhor deixar ele, para que a psicopata da mulher dele me deixe em paz. — as lágrimas desciam descontroladas de meus olhos.

— Mas ela não vai te deixar em paz, você transou com ele, acha que ela vai deixar quieto só porque você largou ele? — Lara perguntou levantando uma sobrancelha, cruzando os braços na altura dos seios.

— Eu sei que não, mas... vou ficar esses dois meses em casa, ele não vai me ver por que não se importa comigo, talvez eu esqueça ele, mas eu realmente não sei. — havia decepção na minha voz, literalmente.

Lara me lançou um olhar acolhedor, ela sentia pena de mim, todos sentiam.

— Está feliz agora? — lancei meu olhar para Carol, que ainda estava de cara fechada. — Você devia estar muito feliz por me mandar ficar longe do homem que amo. — arqueei uma sobrancelha.

— E eu estou, e muito... — ela sorriu, descaradamente.

— Foi o que eu pedi para você durante seis meses, para se afastar do Crusher, e não foi o que você fez! Por que eu faria isso? — critiquei a mesma que negou com a cabeça, parecendo não acreditar no que eu estava dizendo.

— Pra não morrer! — andou até a porta, batendo a mesma com força em seguida.

(..)

—Vamos logo, Babi. — minha mãe me apressava enquanto Lara me ajudava a vestir minha camiseta.

— Obrigado. — sussurrei em agradecimento, a mesma me lançou um sorriso de lado.

— Vocês duas estão erradas, sabe disso, não sabe? — assenti balançando a cabeça positivamente, era frustrante. — Sei lá, amanhã ela te procura, só se afasta um pouco dele e do morro todo, se não você vai virar fofoca. — revirei os olhos com sua afirmação, isso era verdade.

— Tudo bem. — dei dois pulos no chão gelado, tentando me acostumar com a sensação, ainda com a meia era gelado. — Me ajuda? — ela assentiu vindo na minha direção com o meu tênis na mão.

(..)

— Eu estou bem, mãe. — eu disse pela vigésima vez, ela não para de perguntar isso.

— Já está na hora de trocar o curativo. — ela veio até mim, sentando ao meu lado no sofá pequeno estofado.

O que eu faço, eu deixo ele de vez? Acho que não estou em condições de decidir algo agora, mas eu tenho que... decidir, antes que seja tarde demais, e isso se espalhe pelo morro, e eu vire fofoca como "a preferida do chefe", isso seria terrível.

Meu celular vibrou, voltei minha atenção para o mesmo que estava em meu colo, várias mensagens de Victor apareciam na tela: "Como você está?" "Vem me ver depois das três?" "Sua mãe desconfiou de algo?", "Me responde cacete, tá me deixando nervoso", "Babi,Babi, se eu te pego".

— Você está bem, filha? — desviei minha atenção da tela do celular, olhando para a minha mãe, que tinha preocupação estampado no rosto.

— Ai. — gemi de dor quando sua unha tocou sem querer meu ferimento. — Eu estou bem, mãe. — garanti

Vou ignorar ele, durante esses meses que vou ficar em casa, vai ser melhor para nós dois.

Notas da autora

Batam a meta e assim eu lanço mais um capítulo hoje 🩷

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⏰ Última atualização: 8 hours ago ⏰

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