pontas soltas.

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Pov. Lisa

Jennie não parava quieta,  virei de frente tentando a  segurar em meus braços, porém foi inútil, logo abri meus olhos um pouco brava com sua inquietação.

— jennie, quer parar? — disse tentando voltar a dormir.

— para o que? Me diz o que aconteceu, tenho lembranças improváveis. — ela respondeu com uma certa irritação. — levanta aí vai, a empregada pode pensar coisas erradas. — encerrou.

— mas eu estou pensando coisas erradas. — falei em um tom malícioso arranhando levemente a barriga chapa que a coreana possuía, a mesma segura a minha mão.

— não estou brincando, lisa. — retrucou me olhando sério.

— nem eu. Ok parei. — a trouxe para perto. — primeiro a empregada só vem as 10:00. Agora são. — olhei para o relógio. — 6:50! Jennie! — bufei.
— inacreditável, quer saber? Por que você está tão nervosa? Acha que nós transamos? Não, você apenas adormeceu e eu te trouxe para cá.

— sério? — ela pergunta. E eu fico em silêncio por alguns segundos para fazer suspense.ela pôs o rosto na curvatura do meu pescoço, cedendo o abraço que lhe dei.

— não. — disse rindo.  — a noite foi longa, fizemos tudo e mais um pouco a noite toda. — disse aproximando meu rosto do seu ouvido sussurrando aquelas palavras de uma maneira sensual.

Pov. Jennie

Então era coisa da minha imaginação? Ufa, agora não preciso me preocupar com as consequências, certo? Eu estava com um misto de alívio e desapontamento, então escondi meu rosto na curvatura do pescoço dela.

Lisa desmentiu e minha memória veio com tudo, cada detalhe e ela ainda ficou me provocando. Senti um pouco de cócegas com ela falando em meu ouvido, então de repente dei uma cabeçada em seu queixo que a fez morder a língua.

c-cala a boca sua idiota! Sua peste! Aaaa, pq você é assim? — gaguejei envergonhada, no fundo eu meio que gostei, mas disfarcei, tinha ficado arrepiada.

— aii! Aish! Doeu. — ela reclama.

Eu queria bater a minha cabeça na parede por fazer algo que nunca havia pensado em fazer, especialmente com lisa. Minhas bochechas ficaram rosadas, as senti queimando como se estivessem em chamas.

Ficamos em silêncio por alguns minutos.

— pelo menos você tá quietinha.

— uh, valeu? — seu tom era confuso, acho que ela não sabia se levava aquilo como elogio ou não, era adorável, tinha que admitir.

— pensei que eu fosse uma peste, está ficando dócil? — lisa começou a rir, usando um tom de provocação.

Eu estava sentindo borboletas no estômago, tinha que admitir, eu tentava manter elas sobre controle, mas sinceramente, sentir meu corpo quente e ainda sentindo os toques que ela me dava, não ajuda muito.

— nunca. — ri de forma nasal. — apenas aceite o elogio. — mostrei a língua e fiz um cafuné em seu cabelo.

— isso que você chama de elogio, Kim?  — ela retruca mordendo o meu ombro.

Em outra ocasião, eu a teria empurrado, mas eu estava adorando aquele carinho matinal.

— você é irritante, sabia disso? — respondi.

— elogio seria se você me falasse da colocada de ontem, que tal? — a tailandesa provoca novamente e acabei dando outra cabeçada.

— jennie-ah, quer parar de me dar cabeçada no queixo?— reclama tampando a boca em seguida.

eu odeio minha babá ( Jenlisa G!P ) Onde histórias criam vida. Descubra agora