Artigo 157

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Anna 🧸.

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   Boto minha mala perto da minha cama no chão, não vou me dar o trabalho de desfazer mala pra por no guarda roupa não. Vejo minha varanda que tem vista pro mar e dou um sorriso. Eu amo Búzios!

Me viro pra trás e vejo o Barão entrar no meu quarto e fechar a porta atrás dele. Ele percorre os olhos pelo quarto e se senta na cama me olhando. Fico com um pouco de receio e não falo nada.

Barão: você nunca ficou no andar de baixo.. A Duda pode dormir aqui, e você dormir lá em cima como sempre -fala surpreendente calmo e baixo

Anna: ela é mãe da sua filha, e está com você! Não quero fazer parte disso, nem dividir quarto com você -me olho no espelho- eu tô bem aqui em baixo Barão

Barão: pode parecer que não, mas eu me preocupo com você -me olhou- eu quero pedir desculpas por tudo que fiz com você Anna

Anna: tá -engulo ao seco sentindo meus olhos arder pelas lágrimas que seguro- você pode sair? Por favor -ele não fala mais nada apenas sai

Respiro fundo negando. Vejo o dia escurecer dentro do quarto, onde eu passei meu dia inteiro. Todos estão nos quartos de cima, são três andares de casa. Só tem dois quartos em baixo, que sempre ficou o laranjinha e o outro ficava  sempre sem ninguém, agora eu que estou.

Olho o horário vendo que são onze da noite. Me levanto saindo do quarto, a casa tá toda escura. Vou na cozinha pondo um prato de comida pra mim e saio para área da piscina.

Vejo o laranjinha com um beck na mão, seu olhar foi direcionado pra mim me fazendo dar um pequeno sorriso cumprimentando ele. Sento numa das espreguiçadeiras disponíveis ali e começo a comer em silêncio.

Laranjinha: isoladona em, se trancou no quarto legal -Revirei os olhos pela implicância dele- tá afim de ir curtir um bloquinho da madrugada comigo?

Anna: sério?! -pergunto surpresa, o mesmo concordando rindo- vou ir me arrumar, me espera

Levanto rápido ouvindo a risada dele. Deixo o prato na pia e vou direto pro quarto, abro minha mala pegando tudo que eu iria usar.

Tomo um banho bem demoradinho, saio com a toalha no corpo e começo passar hidratante e perfuma no meu corpo. Visto meu body preto, junto de uma saia bege, ponho minha papete no pé.

Passo somente um corretivo, blush, rimel e gloss. Saio com meu celular na mão vendo o laranjinha sentado no sofá da sala arrumado.

Short branco, regata preto, corentinha e um boné. Que homem! Desvio o olhar quando ele olha pra mim, seus olhos passeam por todo meu corpo e o mesmo se levanta coçando a nuca.

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Sinto minha cabeça doer e resmungo, laranjinha para o carro em um posto de gasolina e abaixa o vidro dando dinhero pro atendente, levanta o vidro de novo.

Ele olha pra mim com um sorriso lindo, a imagem dele na minha visão tá embaraçada.

Anna: você é muito atraente -chego mais pra perto dele- sério errado te beijar?

Laranjinha: eu teria que me afastar.., você tá beba -me olhou umedecendo os lábios

Anna: mais sei o que estou fazendo. Você é o menino mais distante de mim, mas parece que você me conhece até mais que eu mesma -encosto no banco

Laranjinha: hum -me olhou e deu um sorriso de canto- um dia você descobre o porque disso

Chego novamente pra perto dele, ele não se afasta. Meus olhos se entercalam entre sua boca e seus olhos. A tentação foi tanta que eu beijei ele.

Ele parece que relutou um pouco, porém cedeu dando espaço e passagem para minha língua, nossas línguas brincam uma com a outra.

Ele me puxa para seu colo, me ajeito da forma que dá. E continua oh beijando, era um beijo calmo e bom. Quando falta ar finalizo o beijo com um selinho e me afasto.

Laranjinha: tenho que sair daqui com o carro -suspirou, fui sair do seu colo- fica! Só não se mexe muito

Concordo deitando minha cabeça em seu ombro, fiquei quetinha quase cochilando enquanto ele dirigia.