17|●

230 16 0
                                    

Escritora narrando..
__________

  Naquele dia de manhã, laranjinha acordou cedo e foi direto tomar banho, sua vestimenta era totalmente preta. Era quatro da manhã quando ele tomou seu café.

Vendo que faltava alguns minutos ele subiu para o quarto, ficou num canto observando a Anna dormir, um sorriso escapou de seus lábios ao ver ela com a mão na barriga.

Laranjinha estava com pensando de não ir no assalto, porém, ele sabia que não podia dar pra trás, ele que planejou tudo.

Uma onde fria bateu sobre o corpo de laranjinha, o fazendo se arrepiar, o estranho era que estava tudo fechado, e ele estava de casado e calça.

Vendo que tinha dado cinco da manhã laranjinha desceu para parte baixa do morro. Vendo ali mais de trinta meninos para o assalto já juntos da Van.

Todos entraram em cada Van que tinha ali, conforme o planejado. Quando chegaram no banco central seguiram conforme o plano.

Cada um para sua posição marcada, assim que o sinal abriu começou o plano ser executado.

Trocas de tiros eram ouvidas. O grupo avançava sem parar, ninguém iria impedir eles. Nessa altura o banco estava cheio de gente já.

Laranjinha sentiu que algo estava indo na direção dele, foi quando ele olhou pra trás e viu um segurança que mirava nele, sem pensar duas vezes ele atirou com quatro disparos.

Um choro irreconhecível ecoou após os disparos. O tiro não pegou somente no segurança.

"Mãe!" Gritou uma criança loira, uma menina que não parecia ter mais de sete anos. Laranjinha olhou para criança que chamava sua mãe que estava estirada no chão com uma poça de sangue em volta.

Seus olhos se embaçaram com as lágrimas que ele segurava. Sua visão ficou turva, foi quando ele sentiu seu corpo ser puxado por um dos meninos que estava com ele.

"Tá maluco!" Exclamou o menino puxando ele. O dinhero todo estava com eles já, era hora de sair. Mas estavam cercados pela bope.

Enquanto eles pensavam em sair pela parte de trás, uma voz ecoou como se tivesse no nicrofone.

"Me solta, me deixem!" Laranjinha olhou pra porta, era ela! A mãe do filho dele, a mulher da qual ele amava.

Batoca: não porra! -gritou quando o laranjinha foi pra perto da porta- eles não vão fazer nada com ela, vamos pro trás logo porra

Laranjinha: não vão?! -gritou- é a bope porra, eles me querem. Não querem vocês -olhou para todos os meninos- vão por trás! Saiam daqui, é a minha família lá fora

Todos ficaram num silêncio absurdo e saíram pra parte de trás. Laranjinha se certificou que nenhum ficou lá, com seu fuzil atravessado ele saiu.

Helicópteros, jornalistas, bope, civil. Todos apontavam pra ele, suas lágrimas caíram quando viu sua mulher com uma arma apontada pra sua cabeça.

Augusto: vem pro meio, tira a porra da arma aí -ordenou e assim ele fez. Cada passo era seguido por armas e câmeras

Anna: não! -Gritou quando o laranjinha foi pro meio da roda- não faz isso laranjinha

Laranjinha: eu amo você! Cuida de vocês por mim -as lágrimas eram nítidas no rosto dos dois

Augusto soltou a Anna que correu na direção do laranjinha, o abraço deles foi de dor.

Laranjinha viu Augusto olhando pro alto, e no mesmo instante empurrou a Anna com todo sua força, a mesma caiu no chão.

Quatro disparos ecoou, o grita da Anna era de dor.

Anna: não! -correu até o laranjinha que estava no chão com uma poça de sangue- eu não aceito, porra Rafael

Laranjinha: cuida do nosso filho -falou. Ele começou a se engasgar no próprio sangue

Anna tirou a guia de proteção dela e enrolou no pulso do laranjinha.

Vários tiros foram desparados fazendo a Anna se afastar. De relance ela viu Barão, Dado, ph. Todos os meninos do movimento atirando

Anna foi puxada para dentro de um carro.

_____________

Curte!
Comenta!
Beijinhos amores ❤️‍🔥

Artigo 157Onde histórias criam vida. Descubra agora