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Laranjinha ✒️.
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Acordo a Anna quando chego na praia que tem em frente a casa que estamos, querendo ou não estamos ainda afastados da casa. O bloquinho era longe e distante.

Já era nove horas da manhã, vejo ela se esticando assim que sai do carro, acompanho ela vendo a mesma me olhar.

Pego na sua mão dirigindo a mesma pra praia, assim que chegamos perto de uma pedra onde não batia sol, puxei ela pra sentar em meu colo.

Anna: ei -sorriu se ajeitando- o que vinhemos fazer aqui mesmo?

Laranjinha: curtir e começar a fazer novamente o que fizemos no carro -falo baixo. Sem demora eu comecei a beijar ela novamente

De cara ela deu passagem. Ficamos ali até papo de onze horas por aí. Até decidirmos voltar pra casa, assim que entramos dentro de casa demos de cara com o Dado e o Barão.

Dado: onde você tava? -quase grita puxando a Anna pelo braço- você bebeu?

Barão continuou no mesmo lugar que estava, sentado e parado vendo televisão. Olho pro dado que parece cada vez mais apertar o braço da Anna que faz cara de dor.

Laranjinha: ei -me botei na frente da Anna- solta o braço dela parceiro, ela não te deve satisfação de nada não

Dado me olhou feio.

Anna: sai -puxou seu braço da mão do Dado- não tenta controlar minha vida, não sou nenhuma marionete! Que merda

Antes que alguém pudesse falar algo ela entrou pro quarto batendo a porta. Pela barulho alto que fez os garotos e as mulheres tudo desceram lá de cima.

Olho pra mulher do Dado que tá toda roxa, nego indo pro meu quarto. Só quem conhece o dado das antigas sabe que esse cara espanca várias mulheres.

Tomo um banho e vou direto pra cama.

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Ouço alguém bater na porta do meu quarto e abro os olhos, me levanto na maior preguiça. Abro a porta dando de cara com o pingo de gente que é a Anna

Anna: cara, você tem noção do que perdeu hoje? -falou toda doida, saiu entrando no quarto e sentando na minha cama- o Dado surtou querendo me bater, a mulher dele perguntou porque do surto. Ele me chamou de piranha por estar contigo! Nisso a mulher dele não gostou e ele bateu nela, Barão mandou ele embora. E eu falei pro Barão que não iria morar mais com ele, que não aguentava mais ser boneca de nenhum dos dois

Assimilei tudo devagar, mo sono ainda! Olhei pra ela que me olhava com seus pares de olhos azuis arregalados na minha direção. Sorri indo até ela.

Laranjinha: tá virando mulher aos poucos, que lindinha -apertei as bochechas dela

Anna: ei! -riu, me deitei na cama puxando ela junto- por que sinto que você me observava

Me remecho desconfortável vendo ela me olhar sério.

Laranjinha: talvez.., bem pouquinho -admiti- toda vez que você parava no hospital desacordada por apanhar, era eu que estava lá.., eu visitava, te monitorava pra onde ia, ordens do Barão -levantei a mão em rendimento

Anna: isso é estranho..-se afastou porém eu puxei ela- sai Rafael

Laranjinha: sabe meu nome como? -ela riu tentando se soltar de mim- em cotoco de gente

Anna: a vitória que contou -riu- para de fazer cosquinha em mim

Parei vendo ela deitar no meu peito, folgada!. Papo que eu observava ela porque eu queria mermo, desde que ela chegou no morro ela chama muito minha atenção. Confesso, não é tão anormal, né?!

Faço cafune no seu cabelo devagarinho, ela se remeche um pouco. Os pares de olhos azuis me olha como quem não quer nada.

Pego ela pelo pescoço trazendo a mesma pra mais perto, aperto seu pescoço roçando nossos lábios um no outro. Início um beijo e sinto ela sentar em cima do meu colo.

Safada começou a dar umas reboladinhas em cima do meu colo me fazendo apertar ainda mais o pescoço dela.

Laranjinha: Anna..-arfei quando senti sua mão passar no meu membro- eu vou acabar com a porra da sua vida!

Quando eu ia meter a mão no cabelo dela, ela se jogou do meu lado rindo. Ergui a sombracelha entendendo nada.

Anna: tô indo pro meu quarto -sorriu de ladinho, olhou pra minha bermuda- acho que você tem um problema pra resolver, certo?

Ela saiu rindo igual idiota, eu mato uma porra dessa sou errado.

Artigo 157Onde histórias criam vida. Descubra agora