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Anna 🧸.
Um mês depois...
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      Como meu açaí sem preocupação nenhuma. Domingo bobo desse, graças a Deus tô de folga, aproveitei pra fazer uma faxina das grandes.

Um mês passou des da viagem de búzios, bastante coisa mudou! Tenho minha casa própria agora, Barão que me deu, de começo não quis aceitar porém aceitei. Trabalho todo dia menos sábado e domingo no bar do pretinho.

Minha vida tá bem calma, pessoas como o Dado e Barão sumiram da minha vida, quase não vejo eles. Na verdade quase não vejo ninguém, fica da escola pro trabalho, do trabalho pra casa. Só quero paz.

Laranjinha..
Tá sendo vista em
da um pouco desse açaí aí

Me..
Do nada? Tempo que não
Te vejo feio

Laranjinha..
Tô colando aí.

Desligo meu celular e vejo o laranjinha pular da laje e atravessar a rua. Se desaproximamos bastante des da viagem, como eu falei, não tenho muito tempo pra conversar ou ficar de bobeira por aí.

Laranjinha: fala tu mandada -se sentou puxando meu açaí- tá sumida por que?

Anna: tô só na minha -sorri fraco pegando meu açaí de volta- já fui muito o centro das atenções e notícias daqui, só quero minha paz agora

Laranjinha: tô distante porém estou sabendo os bagulhos, conquistando o seu né, certinha tu -sorriu e eu fiz o mesmo- mó saudade de tu, vivia lá no meu quarto na viagem me perturbando

Anna: também senti saudade de fofocar com você -olhei pra rua vendo o Dado chegar com a família

Laranjinha: tá livre hoje a noite? -concordei- passo na sua casa as oito, pode ser? Se arruma maneiro como sempre, dar um pião por aí

Anna: hum, ok -vi ele fazendo gesto que iria meter o pé- até mais tarde

A mulher do Dado passou direito com o filho deles pra dentro da loja de açaí, já ele parou um pouco antes e veio até a minha mesa.

Dado: como você tá? -se sentou no lugar que o laranjinha ocupava- tu sabe que sempre me preucupei contigo

Anna: é.., eu tô bem -sorri fraco- espero que você esteja também

Dado: bem eu estaria se eu pudesse ter você pra mim -falou baixo e se aproximou de mim- poderia ser você no lugar dela

Seu olhar tava pra alguém atrás de mim, olhei pra trás vendo sua mulher com seu filho. Sabe quando dá a sensação que tem alguém te olhando? Isso que bateu.

Rodei meus olhos por todo aquele lugar e avistei o laranjinha me olhando de longe.

Voltei a atenção pro dado que parecia esperar uma resposta minha.

Anna: espero que você  seja feliz, e passe a valorizar a família que você tem -sorri forçada me levantando com meu copo de açaí

Sua mão parou diretamente no meu braço me impedindo de continuar a andar, suspirei vendo ele levantei e se por na minha frente.

Dado: é assim agora? -apertou meu braço me fazendo deixar o copo de açaí cair

Anna: dado..-choraminguei tentando me soltar dele- para merda!

Antes que eu falasse mais alguma coisa ele foi puxado pra trás, olhei pro Barão com seus seguranças.

Barão: tu tá tirando meu papo pra papo de maluco? Não tá não? -puxou o dado pela camisa- já mandei tu ficar longe dela porra

Dado: coe Barão, não foi por mal..-Barão fechou mais ainda a cara

Barão: sala de tortura, bora -falou pros meninos que saiu arrastando o dado. Me olhou- atividade aí, qualquer bagulho tu sabe que tem maior moral e que devo muito a você

Assenti vendo ele sair. Adriely me olhou com desgosto e saiu puxando o Felipe que me olhava estranho demais pra uma criança. Por esse tipo de coisa que prefiro ficar em casa.

Artigo 157Onde histórias criam vida. Descubra agora