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Laranjinha ✒️.
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Vejo ela sorrindo igual boba com um urso enorme na mão, levei a Anna para um parque de diversão, garota se amarrou. Acabou que em um daqueles brinquedos de pegar urso pá, consegui um grandão roxo pra ela.

Agora tamo no mec comendo. Fiquei observando ela hoje a noite, percebi que cada mínimo detalhe faz ela sorrir, da mó brisa pra mim isso.

Anna: pode parar de me olhar? Só um pouquinho -dou um sorriso de lado jogando a cabeça pra trás- podemos ir? Amanhã levanto cedo pra escola

Laranjinha: bora malucona -ela levantou e eu fui seguindo ela. Entramos no carro e fomos embora num silêncio confortável

Assim que parei na porta da casa dela ela me olhou.

Anna: quer entrar? -olhei o relógio vendo que era uma da manhã já- pode dormir aqui..

Não falei nada apenas desliguei o carro e desci. Entrei juntinho com ela e tirei o tênis só.

Ela foi direto pro banheiro falando que iria tomar banho pá, fui pro quarto dela sentando na ponta da cama, fiquei ali marolando até ela aparecer fechando a porta do quarto.

A mesma desligou a luz vindo até mim. Puxei ela fraco pra cama, fazendo com que ela deitasse em cima de mim. Ela é levinha.

Ela subiu um pouco o rosto iniciando um beijo lento e cheio das caricias. Minha mão pousou na cintura dela em forma de abraço.

Quando faltou ar ela finalizou com dois selinhos.

Laranjinha: boa noite morena -ela sorriu e me abraçou

Não demorou muito pra mim cair no sono

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Vejo os cara tudo na frente da porta da minha casa e estranho de cara. Barão em encara de cima a baixo.

Barão: vou te passar o papo claro! Letícia tá aí de novo, já arrumou confusão com a Anna lá na porta da escola dela. Já dei o recado se eu souber de mais uma briga eu mato a Letícia -ele tá sendo sincero, sei quando esse cara mente

Minha mente fica mó confusão com isso, como assim ela voltou? Caralho, a garota tá papo de três anos sumida.

Ouço uma voz extremamente conhecida por mim me chamar, olho pra trás vendo ela. Seus cabelos agora no tom ruivo, o corpo nem nada é igual antes.

Letícia: amor..-correu até mim me abraçando. Empurro ela na hora- que merda laranjinha

Laranjinha: sai porra -grito quando ela tenta se aproximar novamente- porra não chega perto de mim, sou capaz de te matar e não tô brincando

Sai passando por geral fechando minha casa toda. Caralho! Comecei a quebrar vários bagulhos, puto com tudo.

Abro meu armarinho de drogas e vejo a cocaína perto das agulhas. Remexo a cabeça, mas é mais forte que eu. Começo a injetar vários bagulhos mermo.
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Abro os olhos vendo vários luzes fortonas em cima de mim. Fecho novamente os olhos pra tentar se acostumar com a luz.

Olho pro meu braço vendo uma bagulho de soro na minha veia. Hospital.., nego ficando na minha.

Ouço a porta ser aberta e olho vendo a morena com uma cara de cu do caralho, mesmo assim é toda bonitinha e gostosinha.

Laranjinha: chega aqui amor -fiz beiço. Ela veio até mim- sobe na cama po, quero só sentir teu cheirinho morena

Anna: hm.., você tá doido? De ficar injetando dogra, quer morrer? -fiquei na minha calado- eu fiquei preocupada com você. Quem te achou caído em casa com um líquido branco escorrendo da boca foi o deco

Laranjinha: desculpas aí..-suspirei- desculpa por a Letícia ter ido arrumar k.o contigo na escola -ela me olhou e ficou toda estranha

Anna: você não me deve satisfação.., mas ouvir dizer que ela é sua namorada -olhei pra ela que tava com uma cara de boladinha

Laranjinha: era minha namorada a três anos atrás.., acabou quando ela decidiu sumir sem avisar, quando descobri que ela me traiu -sorri fraco- a primeira pessoa que eu amei, foi ela

Anna: entendi -sorriu fraco desenhando coisas aleatórias com a unha no meu abdômen

Laranjinha: sem ciúmes em vida -ela revirou os olhos- não revira os olhos pra mim, que vou ter que te dar motivo pra revirar

Anna: é..-sorriu sapeca

Artigo 157Onde histórias criam vida. Descubra agora