Until I found you - Chaelisa

Capitulo 30- Tesão 2'0

Rosé sorriu em tom de provocação.

Lisa se lembrou do filme "Carol" e portanto encenou os movimentos da personagem do filme. Deitou seus lábios na curvatura suave da loira.

Lisa pôde sentir o cheiro único dela apesar do perfume não natural resiliente impregnado nas suas roupas.

A morena viajou do pescoço até as orelhas, brincou com o lóbulo da orelha usando seus lábios, depois a língua pressionou a pele da Rosé, que imediatamente sentiu uma corrente elétrica percorrer pelo corpo. Pegou as mãos da Lisa corada e pôs dentro da sua roupa, deixando para sua amada, seu batuque do coração.

A loira foi tomada por uma sensação exacerbada de vergonha, e escondeu o rosto nos ombros da Lisa.

A respiração batia diretamente na sua epiderme. Lisa, que não compreendia nada, finalmente entendeu tudo.

As mãos primeiramente acariciou a costa da loira, não satisfeita, escalou até chegar na abertura do sutiã, mas não abriu de primeira, roçou os dedos provocante, deixando escapar um sorriso no canto do lábio enquanto amaciava os lábios da sua amante.

Em um movimento, a peça fina se soltou. E Lisa levou suas mãos para frente. Alisou os peitos através do tecido, provocou uma estranha sensação de "prazer"... a ponta do pomo, endureceu em resposta aos toques da Lisa.

-Ah~....

A voz soou no meio de sons de beijo, no momento em que os dedos da Lisa, tocou diretamente no seu corpo.

A morena sempre foi dotada de teimosia e assim não seria diferente quando finalmente captou os peitos enrijecidos da loira. Ela pôde sentir a temperatura da Rosé subindo em progressão geométrica, assim como a dela própria.

Lisa quis tirar os vestimentos da mulher no seu colo. Tirou a mão e começou a desabotoar a camiseta dela.

De ímpeto, Rosé segurou aos mãos dela. Lisa ficou de frenesi. Talvez ela esteja indo rápido demais, talvez Rosé não queria isso, talvez ela esteja fazendo tudo errado...

Mas antes que a preocupação tome conta dela, Rosé quem deu continuidade no serviço de desabotoar a camisa.

Era permissão.

Ela estava usando um lingerie de roseta de onça pintada.

Ela tirou a peça uma de cada vez, num movimento de câmera lenta ao olhar da Lisa.

Ela vislumbrou sua musa seminua a sua frente.

Era assim lisa, assim rosada, assim excitante.

Lisa pensou que iria explodir de tanto hormônio de prazer no seu corpo.

Ela engoliu a própria saliva. Fazendo um barulho notável num quarto onde apenas havia a respiração ofegante das duas namoradas.

Rosé soltou um sorriso.

É realmente tentador a visão. Lisa sentiu a vontade ávida de querer experimentar.

Impulsionada pela consciência, Lisa se inclinou e gentilmente ocupou em sua boca o lugar que a seduziu. Depois lambeu-o levemente com a ponta da língua. Park Chaeyoung nunca havia experimentado tal estímulo e não conseguiu reprimir um pequeno gemido. A timidez e a doçura em sua voz a tornaram infinitamente mais sexy, então ela cobriu a boca com as mãos. Mas os movimentos de Lisa não pararam, e até melhoraram, como se ela achasse a tática para sua excitação, não obstante, ela desenhou pequenos círculos em volta daquele ponto com a ponta da língua.

A voz ecoava pelo quarto, e Rosé precisava encontrar um lugar onde pudesse achar um ponto de equilíbrio, então inseriu os dedos profundamente no cabelo de Lisa.

Ela estava muito nervosa, contudo parecia estar insaciável. Pressionou a cabeça de Lisa contra seu peito, mesmo sem perceber. A morena pôde até sentir claramente a umidade na parte inferior do corpo. Na verdade, trata-se de um eufemismo para não se dizer que sua rosa se encontrava molhada.

Mas além de estar desobedientemente encharcada, Rosé estava com fome.

E no momento de ápice, a barriga estremeceu e soltou a voz.

Rosé queria fingir que nada aconteceu, mas Lisa parou, embrulhou novamente os mamilos que estavam molhados e macios por terem sido lambidos e vestiu a camisa dela enquanto a abotoava.

Mas a verdade é que Park Chaeyoung estava com vergonha de dizer algo como "continue" e só conseguiu expressar seu descontentamento com olhos lamentáveis.

"Minha namorada não pode ficar com fome!"

Elas se arrumaram para comer, não antes de apagar o fogo causado pela fricção dos corpos enamorados embaixo do chuveiro. Separadas. Ainda.

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Lisa abaixou seu boné para se proteger do Sol que batia diretamente no seu rosto, queimando-a em cada células, enquanto isso, a mãos entrelaçada com a da Rosé, guiava ela em direção a luz:

-Hey, vá com calma Rosie poop...

-Vamos que ele já está descendo da montanha!

E naquela calçada em frente a estação, elas viram o primeiro pôr do Sol do dia. Viu-se a cor laranja se desintegrar em inúmeras outras como se uma lata de tinta fosse derrubada na imensidão do céu. Viu até que as cores latejantes desaparecessem da visão.

Lisa então pegou na sua mão e correram em direção a escada que levava a um viaduto de pedestres e que por sua vez permitia o acesso ao metrô da cidade. A cada degrau que elas subiam, era um pôr do Sol diferente.

Rosé se encantou com tanta beleza à sua frente, exclamando a beleza da natureza perante os seus olhos. Queria poder cantar alguma coisa, ou recitar um poema que fizesse eternizar este momento ao lado dela, mas no final não proferiu nada, senão um: "WOW" que arrancou belas risadas da Lisa.

-Eu disse ser bonito a paisagem.

-É lindo.- ela mirou nos olhos dela- Obrigada.

Enquanto o tempo escorria, as duas iam subindo o degrau até por fim apreciar a paisagem da cidade entre o poente e a noite no viaduto.

Lisa a puxou pela cintura, e elas se beijaram diante do Sol poente, e tiveram a natureza em conjunto com as obras antrópicas como testemunhas da paixão uma com a outra.

Rosé finalmente encontrou a pessoa certa, que apreciava as mesmas futilidades hodiernas, que gostava dos pormenores da vida, que fazia seu coração pulsar numa mesma trilha sonora que a dela.

Desta vez, o que estava lado a lado, não era somente a carne, mas também o espírito. E amor não passava de uma ressonância espiritual.

Lisa estava agitada, as mãos trêmulas pelo calor que emanava do corpo da sua amada.

Lisa contou: elas viram 36 pôr de Sol diferentes.

Rosé estava imersa na felicidade que mal sentiu seu celular vibrar dentro da sua bolsa.

"Ela voltou Rosie..."