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Roseanne estava completamente perdida.
Ela pensou que fosse mais uma festa e não A festa. Somi parecia convidar o ensino médio todo, porque nem mesmo a cobertura da casa, a qual media mais que um quarteirão, conseguiu suportar tanta gente.
Era difícil até transitar pelo local. E Rosé odiava contato físico com essa tanta gente cheirando álcool e de pele suada.
Nessas circunstâncias, já não se via a Jennie, que já fora devorada na multidão aglomerado em torno dos drinks.
-Ei Rosie!
A loiro voltou-se com dificuldade para o autor do som, mas a música estava estourando a mil, e Rosé se perdeu nas ondas sonoras:
-Aqui, Rosie!
Desta vez viu a Hyeri acenando para ela:
-Hyeri unnie! Que bom te encontrar aqui!
-Eu que digo!
Deram um abraço seguido de risos animadoras.
-Está se divertindo?
-Razoável, só preciso conhecer mais gente. Aliás não sabia que ensino médio daqui tinha tanta gente...
-É apenas amigos e conhecidos da Somi, nossa borboleta social.
Hyeri aproveitou para dar um dos drink que estavam nas suas mãos. Rosé recebeu a bebida e agradeceu a sua amiga pela gentileza, em seguida, as duas blindaram:
-Aproveita aí Rosie! Era para meu namorado, - Hyeri deu de ombros-mas agora ele vai ficar sem!
-Que papo é esse de namorado??? Você não me contou que estava namorando!
Hyeri despistou da sua pergunta, se distanciando dela e respondeu quase gritando:
-Vou apresentá-lo quando tiver oportunidade, mas deixa eu voltar antes que ele fique preocupado comigo.
Rosé acompanhou visivelmente a Hyeri desaparecer na multidão, se despedindo-lha com um aceno, em seguida, viu ela reaparecer em um grupinho que estava situada na direção noroeste.
Hyeri estava conversando com uma menina que não aparecia plenamente na visão da Chaeyoung; sempre tornava borrar a imagem da garota por inúmeros vultos que atravessavam seus olhos.
Hyeri estava sorrindo e isso fez a Rosé sentir uma pontada de ciúmes, quer dizer que a unnie abandonou ela no meio da festa para conversar com outra?
No entanto, logo seus pensamentos começaram a tomar um outro rumo, indo em direção a aquela com quem Hyeri estava conversando. Ela ficou exposto sem obstáculos ao seu olhar: Lisa estava com um calça jeans e uma regata oversize calçando Nike Dunk Low Disrupt 2, conversava pacificamente com sua unnie, sem levantar as sobrancelhas nem parecendo usar um tom de voz arrogante, como tem usado com ela.
Lembrou imediatamente a uma garota do passado que fez-a sofrer, que trouxe-lhe noites de insônia e que fez ela derrubar inúmeros prantos sob companhia da lua.
Não sabia exatamente dar nome a esse dor que continuava castigando ela, mesmo a garota já perdida entre os minutos e horas, mas sentiu novamente abandonada e culpada por tudo que resultou em um fim triste, sentiu sobretudo a vontade imensamente de encher suas veias de álcool, na tentativa de anestesiar tal dor.
Procurou um lugar qualquer do balcão daquela cobertura gigantesca, dispensou flertes e outros sinais de carícia. Hoje a noite seria dela, somente para ela. Assim como inúmeras outras.
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Quando Lisa quis sair desse lugar bêbado, cheirando suor e outras coisas, já era meia noite.
Verão esquentou, mas nada impedia que um vento frio varresse, mesmo que vagarosamente, a sua pele.
Abriu a garrafa meio tonta por conta do álcool que consumiu, tomou uma baita gole daquela água fria que percorreu primeira da sua boca para seu esôfago e chegar no seu estômago já morna.
Seu sangue fervia na temperatura ardente da bebida.
Avistou distante um vulto de característica magra para não dizer fraca, balançando arritmado seu corpo conforme os movimentos do pés.
"Bêbada desse jeito não volta para casa."
Lisa pensou consigo mesmo.
O vulto aproximou dela: uma loira com um crop preto e calça preta larga, combinado com um tênis da mesma marca e mesmo modelo da sua. Tinha um corpo quase perfeito, que Lisa sentiu dificuldade de restringir a uma só palavra, isso porque era sim muito bonita, mas parecia exageradamente magra.
A garota levantou a cabeça.
E foi quando os olhos marejados da garota inundou a Lisa, sufocando-a de beleza indescritível.
Era a garota que vira hoje.
Ela diminuiu a distância entre ela, pôs a mão no seu ombro e balançou levemente a garota enquanto a chamava:
-Ei!
A garota não lhe respondeu. E Lisa tornou a repetir o chamamento.
-Ei!
A voz ecoou o local deserto nessa horas.
Rosé olhou para a garota a sua frente. Por que sempre os outros procuravam interpretar além do que era necessário? Por que sempre as coisas não saíam como ela queria? Por que as pessoas simplesmente recusavam a ouvir a sua parte da história? Foi assim com sua ex namorada, foi assim também com a Lisa a sua frente; no caso da última, em hipótese alguma, ela quis intrometer na sua vida, apenas entrou no local porque a placa não estava ali quando ela chegara e mesmo assim fora interpretada de um jeito negativo. A culpa sempre recaía a ela.
Sentiu-se fraca, enquanto as pernas amoleciam e sem escolha e sem força para ir contra, debruçou sobre a morena que a recebeu de ímpeto pela cintura, enquanto seu braço envolveu o seu pescoço.
A racionalidade já fora tomada pelo álcool e por isso fungou de forma perspicaz a parte lateral do pescoço dela, a qual a morena deixou exposta, fazendo Lisa ficar rígida sem uma reação imediata.
Ela tinha cheiro de leite condensado.
-Hey... posso experimentar seu gosto?
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Until I found you - Chaelisa
Fiksi PenggemarNum colégio qualquer, Lisa encontra uma loira bisbilhoteira. Só não sabia que daquele dia em diante, cairia aos seus pés, se rendendo a este paixão insólita... Um romance clichê