Norman jamais poderia se esquecer de como tudo isso havia começado, numa tarde ensolarada de domingo, pouco antes de Setembro, quando a viu pela primeira vez. Ela dançava na rua em frente à sua casa conforme a música agitada no rádio do carro do pai...
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Seguinte, consagrados, cá estava eu rodando a minha playlist dos favoritos no Spotify quando toca September do James Arthur, então eu pensei com os meus queridos neurônios: "por que você não se atola ainda mais em escrever e faz uma fic com base nas músicas que mais se encaixam com os lindos dos NorEmma?" E eu ouvi os meus neurônios - como podem ver - Então aqui está o primeiro capítulo baseado na letra de September. BJS! (vou tentar publicar todos os sábados.)
Dia vinte e dois de Agosto. Foi o dia em que Norman teve a certeza de que teria uma grande aventura pela frente.
O dia, a principio teria sido, como todos os outros para Norman. Ray o havia visitado depois das aulas para tratar de assuntos do grêmio estudantil do colégio. Norman teria sido reeleito pela quinta vez (sua "carreira" ocupando esse cargo se iniciou ainda no ensino fundamental) desde a primeira eleição em que participou. E pelo o que parece o cargo continuará em suas mãos por um bom tempo ainda, já que o albino se tornou basicamente uma celebridade pelos corredores do colégio depois de derrotar sem piedade os outros alunos que tentaram concorrer à eleição - mesmo que com um sorriso doce e educado no rosto, Norman pode ser incrivelmente assustador quando quer. E Ray, obviamente, entrou de cabeça assim que Norman fez a proposta para que ele ficasse com o cargo de vice presidente ao seu lado, e a proposta foi mais irresistível na época, até porque Anna carrega o cargo de representante de turma da classe A do primeiro ano, e quem seria ele para negar ter o vislumbre da loira fazendo biquinho quando quer prestar atenção em algo durante as reuniões do grêmio? Ele não era ninguém para negar que isso era um detalhe um tanto interessante.
Porém, deixando de lado a pequena história de como esses dois teriam conseguido chegar ao estrelato nos debates do grêmio, vamos retornar ao presente. Os dois estão sentados sobre travesseiros no chão do quarto - o que Ray apelidou carinhosamente de "forte de resistência dos Field" -, cercados por montanhas de papéis, formulários e envelopes. Como Norman já leu e releu o conteúdo nos papéis mais de mil vezes, foi fácil de decorar, então, os assina sem muita atenção. Ray ao seu lado avalia o trabalho que três fotógrafos lhe entregaram mais cedo, os olhos estreitos e avaliadores.
- Todos já renovaram as fotos das fichas de inscrição? - Norman pergunta com o olhar afiado para as pastas que o amigo trouxe consigo.
- Quase todo mundo, só falta a turma A do primeiro ano - pondera o moreno ao folear o caderno onde havia feito a lista de alunos. - fotografar uma escola inteira dá trabalho, sabia? Se o colégio bancar uma seção de fotos para cada sala o valor vai ficar absurdo. Não dá mais para pagar essa gente para fazer isso de novo. Já pensou nisso?
