●)♡ [𝟭𝟯 - 𝗖𝗿𝘆]

302 35 17
                                    

*•••[13 - chorar ]•••*

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

*•••[13 - chorar ]•••*

Ainda pela floresta, seguindo seu amigo, Camille pisava as folhas velhas e rugosas com passos fortes, — Mostrando bem por onde caminhava.

Olhando para a frente, pode ver as costas de Laurent. O garoto ainda não havia aberto a boca para falar novamente. E isso era estranho. Camille sabia que ele adorava contar histórias, falar e conversar.

Aumentando seus passos, ela se colocou ao lado dele e pousou suavemente uma de suas mãos no ombro do garoto.

— Não liga para eles. — Falou, a Gauthier, querendo que ele esquecesse as palavras das outras crianças. — Eles não sabiam o que estavam falando.

Laurent desviou o olhar para sua amiga, mas por segundos.

— Sabiam sim. — Confirmou, voltando a olhar o chão de um jeito triste. — Estavam rindo na minha cara.

— Não, não, é que..

Ela parou. Parou no instante em que percebeu que não havia palavras certas a dizer. Aquelas crianças estavam fazendo bullying com Laurent e ele percebeu isso.

Mas Camille só queria que ele esquecesse isso. Mas estava parecendo que tudo dava errado.

Laurent, baixando o olhar para a loira, acabou soltando uma pequena risada seca ao perceber a inexpressividade no rosto dela.

— Até você sabe que eles estavam rindo de mim.

— Eles só tem inveja da sua história. De como seu pai salvou França. — Ela logo remendeu, querendo ver um sorriso no rosto de Laurent.

Levantando uma sobrancelha, o garoto sabia que ela não falava a verdade. Descobrio pelo rosto dela que era apenas uma forma de o animar. Deu de ombros, passando a caminhar de um jeito lento para acompanhar Camille.

Depois de pensar por momentos, virou-se para ela.

— Você tem sorte. — Afirmou ele.

— Sorte? — Perguntou, a Gauthier, confusa.

— Sim. — Laurent continuou. — Pelo menos você tem um pai vivo. Você tem um pai.

Ao ouvir aquelas palavras, o corpo de Camille automaticamente paralisou no meio daquela floresta. A simples questão sobre o pai dela a fez congelar. Seus olhos ficaram marejados enquanto olhava para todo o lado para não chorar.

Sua mente ficou branca, quando regressou ao passado e emergiu em seus pensamentos:

"Camille estava lendo um livro do lado de fora, perto de um parquinho da comunidade onde vivia com seu pai, sua tia e seu tio.

Hoje era um daqueles dias em que sua tia e seu tio iam caçar, trazer novos recursos para o lugar onde chamavam de "lar". Então, no exterior, ela só tinha que ficar com seu pai e não sair da comunidade.

Found family • Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora