*•••[21 - Eu não preciso de um herói]•••*Na parte de fora dos prédios, numa rua mais afastada, descendo uma escadas que davam a um pequeno túnel para passarem de um lado para o outro, o Dixon e a Gaillard chegaram em primeiro lugar.
Baixando-se, Daryl sentou-se contra a parede e deixou Alexia sair de seu colo. Mas ainda estava preocupado com ela.
O rosto dela estava cansada, quase sem vida. Os olhos marcados pelo choro constante de minutos antes. Parecia que a mente e a alma dela havia sido sugadas por algo superior e horripilante.
Se encolhendo, levando os joelhos ao peito, ela nem sorrio ao ver a chegada de Isabelle - Que estava um pouco atrasada. Mas tinha chegado em segurança.
A Carriere estranhou como a sua amiga estava, a posição que estava e a expressão que tinha no rosto, mas quando ía perguntar algo, viu Daryl sinalizar para não o fazer. Pedindo silêncio e tempo.
Era isso que ela precisava.
Silêncio, para ninguém a incomodar em seu estado. Tempo, para recuperar de sua fraqueza mental. Ela precisava disso e ele estava disposta a entregar para ela naquele exato momento, sem deixar Isabelle se aproximar.
Em vez da loira agir, foi ele quem fez algo.
Esperou perto de cinco minutos, antes de virar ligeiramente a cabeça para verificar a mulher que ainda estava sentada ao seu lado. Alexia abraçava seu próprio corpo, deixando sua cabeça no ombro dele enquanto descansava.
- Você quer falar sobre isso? - Questionou, Daryl, num tom baixo para só ela ouvir.
Ouvindo-o, a Gaillard negou com a cabeça, deixando escapar um "não" meio abafado.
Ao longe, no início das escadas, Isabelle tomava conta do perigo. Não conseguindo ouvir a conversa entre os outros dois e esperando a chegada de Fallou e dos restantes.
Erguendo um pouco o rosto, ela olhou para ele. Seus lábios ainda tremendo quando voltou a falar algo, pela primeira vez, depois de vários minutos em silêncio.
- Você se importa se ficarmos assim por um tempo? - Perguntou, receosa com a resposta dele e de como ele agir, quando tentou se afastar. - É reconfortante, só para você saber.
Por mais que já o conhecesse, que tivesse vários momentos onde esteve o abraçando, no colo dele, nos braços dele. Por mais que houvesse tudo isso, sempre havia algo que bloqueava sua mente, não a deixando perceber que Daryl realmente se importava e gostava dela.
Mesmo com o seu jeitinho de ser. Sua vida passada.
Mas ela também começava a perceber como seu psicológico estava corrompido. Estava miserável. Não conseguia voltar a amar alguém, sem antes aceitar a morte de sua filha e voltar a amar a si mesma.
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Found family • Daryl Dixon
TerrorA chegada de Daryl Dixon à França desencadeia uma violenta cadeia de eventos que inadvertidamente coloca em perigo um jovem no centro de um crescente movimento religioso. Mas Daryl se junta para cumprir seu trabalho de mensageiro. Com o passar dos m...