*•••[16 - Morte e Nascimento ]•••*
"Meses após o início do surto começar. Das pessoas ficarem loucas, dos infetados aumentarem. Da população começar a diminuir e, de qualquer lugar deixar de ser seguro, Isabelle e as outras conseguiram chegar a uma abadia.
Foram bem recebidas pelas freiras e pela madre.
Acolheram-nas. Cuidaram de todas elas. Mentalmente e fisicamente.
Mas Lily e Cécile eram as que precisavam de mais ajuda. Tinham sido mordidas por aquelas coisas horrorosas sem cérebro, que apenas comiam e devoravam a carne humana como se fosse uma refeição normal e muito satisfatória.
Isabelle ajudava sua irmã grávida de 7 meses, com a ajuda de duas freiras que limpavam a marca da mordida, enfaixando o local machucado com cuidado. Por outro lado, Alexia estava apavorada por dentro ao ver sua filha de 5 anos com uma mordida profunda, com a pele ficando pálida e sem querer aproveitar a vida.
Parecia querer aceitar a morte. Descansar em paz.
Isso arrepiava a Gaillard.
Mas, algo que nenhuma delas sabia, nem mesmo as freiras, era que a mordida era fatal. Bastava um morto morder, para a pessoa morrer e se transformar num caminhante. Mas as mulheres não sabiam daquela informação.
Ainda era o começo. Quem poderia as culpar? Não eram nenhumas deusas que tinham sorte, beleza e fortuna. Não eram videntes que poderiam adivinhar que uma mordida era o significado de: morte.
Mas mesmo assim, a cada hora, minuto e segundo, Alexia se culpava ainda mais. Sua pequena e linda filha estava sofrendo por sua culpa. Não conseguiu a proteger, não foi a tempo de afastar aquele monstro de perto dela.
A culpa a sufocava de tal forma que chegava a ser agonizante respirar algumas vezes.
Só queria chorar. Chorar até desmaiar. Chorar até suas lágrimas secarem. Chorar até seixar de sentir emoções. Toda aquela situação era horrível e perder sua filha? Perder Cécile? Essa ideia a aterrorizava todas as noites e manhãs.
Não muito diferente dela, Isabelle perdia pouco a pouco as esperanças de ajudar sua irmã. Lily estava em dor, gritando e chorando a cada nascer do sol. A cada entardecer. Era tudo a mesma coida e a Carriere mais velha não conseguia suportar ver sua irmã daquele jeito.
Com dor. Grávida e com uma imensa dor na zona da mordida e na barriga.
Com os meses passando, Isabelle e Alexia aprenderam a se defender, cultivar e a rezar. Bom, nessa última parte, somente a Carriere rezava. Alexia não acreditava em Deus.
Em seus anos passados tinha feito muitos pedidos para sua vida melhorar. Seu namorado parar de a agredir e que Cécile tivesse uma vida boa e cheia de saúde. Nada do que havia pedido foi ouvido por essa superioridade que muitos aclamavam e, então, Alexia não acreditava nessa existência.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Found family • Daryl Dixon
رعبA chegada de Daryl Dixon à França desencadeia uma violenta cadeia de eventos que inadvertidamente coloca em perigo um jovem no centro de um crescente movimento religioso. Mas Daryl se junta para cumprir seu trabalho de mensageiro. Com o passar dos m...