Capítulo 32

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Eu estava com a roupa para correr e tomando meu iogurte com frutas quando peguei o celular para ler as mensagens que George tinha me enviado.

Li as mensagens de Lewis antes de dormir e acabei sem saber o que responder, e logo cedo já havia novas mensagens de George.

"Olá, senhorita!
Vou buscar você perto das 3 da tarde.
Você vem jogar padel comigo e com os rapazes.
Não, ele não vai. Antes que você pergunte."

Revirei os olhos com a mensagem e terminei o iogurte depressa. Amarrei os cabelos, coloquei um boné e procurei os fones antes de tudo, e em seguida andei até o pé da escada.

– Andreas! – Chamei-o, e ele quase que imediatamente surgiu no alto da escada. – Vou correr um pouco. Acha que conseguimos trazer as roupas até antes das 3?

– Bom dia, doidona. Como consegue sair a essa hora para correr? Acho que conseguimos sim, podemos almoçar depois de terminar tudo. Você volta logo? – Ele perguntou, ainda sem abrir os olhos direito.

– Não são 7 da manhã. Antes das 9 eu tô em casa.

– Mas porque antes das três? Compromisso?

– Russell quer me obrigar a ver padel, acredita? É muito ridículo.

– Vai ser legal, relaxa! Se faltar pouca coisa eu e o Matts podemos trazer. Até porque você não nos deixou nem ajudar com o valor das compras do mercado!

– É, pode crer. Cala a boca! – Xinguei, e ele riu enquanto voltava para o quarto.

Saí do apartamento que ainda estava bagunçado demais para o meu gosto e desci pelas escadas para começar a me aquecer.
Comecei a caminhar com passos rápidos e em seguida eu já estava correndo pela avenida que ficava próxima às praias.

Corri até a parte mais próxima da Itália e corri de volta até a parte mais próxima da França, no lado oposto de Monaco. Como consideravam aquilo um país?

Olhei para o smartwatch e eu já tinha feito 16 quilômetros? Como? Eu literalmente dei a volta no país quatro vezes, e parei em frente ao Museu de Antropologia Pré-histórica de Monaco. Eu tinha cerca de dois quilômetros até voltar para casa, então diminui o ritmo e comecei uma caminhada tranquila.

Aquela corrida não tinha me deixado satisfeita, porque em Londres e em Estocolmo eu costumava correr vinte quilômetros ou mais, e que eram muito mais bem aproveitados dos que o que eu corria ali.

Vi o indicador de chamadas acender e o contato de Jane aparecer, o que me fez aceitar a chamada imediatamente.

– Eii! Que saudade de você! – Atendi com um sorriso enquanto eu entrava em uma pequena cafeteria para pedir um capuccino pequeno e uma água.

– Saudade sua, chefinha! – Ela riu, porque sabia que eu não gostava do apelido. – Como vão as coisas?

– Palhaça. Eu estou bem, e você?

– Eu estou ótima. Queria ver você!

– Vou para Londres antes do final do ano, prometo! E você e o meu irmão? Ainda conversando?

– Todos os dias. – Pude ver o sorriso na voz dela. – Mas você sabe, ele lá, eu aqui..., não sei se vai dar em muita coisa.

– Deixa rolar. – Agradeci o café e a água com um sorriso depois de fazer o pagamento.

– E você está em Monaco? Vi as fotos no domingo...

– Estou. Andreas e Matts também.

– Não encontrou com ele?

Future Days parte 2 | Lewis Hamilton Onde histórias criam vida. Descubra agora