Capítulo Cinco:
--- IMPREVISTO ---(os parágrafos em itálico
se passam no passado!)NA MANHÃ SEGUINTE, Bruce estava em todo o lugar.
Seu cheiro estava nos lençóis, suas marcas em mim, sua presença em minha mente, seu suor no box do banheiro e seu sêmen na camisinha jogada na lixeira junto de alguns guardanapos. Ele estava em mim.
Suas mãos em mim, seus dedos cravando em meu quadril. Ele havia memorizado cada pedaço de meu corpo, sendo a depressão do osso de meu quadril seu lugar favorito.
Quando acordei hoje, ele ainda estava aqui. Ele sorriu como se tivesse ganhada na loteria, beijando minha marca de nascença embaixo de meu seio.
— Não quero que pense que sou um babaca que come e sai correndo. — Bruce sussurrou contra meu ombro, suas estocadas lentas, porém profundas me fizeram arquear os quadris, levando-o até a base. — Puta que pariu.
Minha cabeça dói com as lembranças, meus pensamentos rodavam em apenas uma conclusão: eu transei com Bruce.
Minha segunda conclusão era que não seria a única vez.
— Eu adoro suas sardas. - Bruce murmurou, seu dedo indicador traçando minha barriga enquanto ele estava parado dentro de mim. — Me dá muito tesão.
Me enrolei nas cobertas, lamentando sua ausência. Ele havia saído a uma hora e eu apenas encarava o teto.
— Use meu pau de cavalinho, amor.
Engoli em seco antes de me levantar; muito rápido, minha pressão caiu. Assisti à bagunça que fizemos no banheiro. O chão ainda estava molhado.
— Não vou conseguir tirar a boca de você.
Tentei afastar os pensamentos indo até a pia. Joguei água no rosto, e quando me olhei apenas vi Bruce.
Sua boca sugava meu pescoço e peito avidamente. — Daqui por diante, quando se ver no espelho, vai me ver também. Cravado na sua pele. - Bruce disse, sua voz rouca e levemente ofegante, deixando marcas por minha pele pálida.
Passei um dos dedos pelos chupões e me perguntei onde minhas maquiagem estavam para eu cobrir aquilo. Ele era um maldito sanguessuga.