Segurem as suas pedras, por gentileza.
Já cheguei. Meio atrasada (40min), mas cheguei... Estava em aula galera.
Nasci pobre e sem conhecimento, então tenho que estudar e trabalhar 🤡
Está um capítulo bem simples, mas ainda sim, cheio de mistérios então aproveitem 💜
Antes que pudéssemos explorar o interior daquela cabana, a pedra pendurada no pescoço de Tokki começou a brilhar, o que a deixou ainda mais bonita e me fez ficar atento sobre ela.
Meu guia apanhou-a com uma das mãos e deslizou o dedo sobre a mesma, logo, uma sequência de traços esquisitos pairou sobre ela e eu fiquei confuso — e, ainda mais, curioso — sobre aquilo.
Tokki deslizou o dedo outra vez e a sequência desapareceu.
— O que foi isso? — perguntei fascinado.
— Isso foi um aviso de missão, eu tenho que ajudar outra pessoa nesse momento.
— Você vai voltar? — indaguei-lhe enquanto apertava as minhas mãos sobre meu peito.
No primeiro momento, o guia abriu sua boca mas nada saiu. Seus olhos azuis brilharam intensamente, porém estes pareciam diferentes do brilho que vi enquanto eu acariciava aquele animal.
Com um suspiro profundo e um sorriso de canto, ele aproximou-se, ergueu a sua mão e acariciou os meus fios com tanto esmero. Acredito que eu quase poderia emitir o mesmo som daquele animal.
— Claro que voltarei. — ele disse com voz macia, olhando no fundo dos meus olhos. — Aqui está o meu lar.
E, antes que eu pudesse pensar em falar mais alguma coisa, ele piscou um dos seus belos olhos e caminhou até a porta. Mas antes de sair, o mesmo voltou-se em minha direção e disse:
— Fique à vontade para fazer o que quiser, beojkkoch. Prometo que voltarei logo. — ele deslizou o dedo e sequência apareceu novamente mas, dessa vez, Tokki bateu levemente sobre a pedra e uma bola branca do nosso tamanho apareceu ali.
E, mesmo depois de vê-lo adentrar aquela esfera e desaparecer, ainda permaneci algum tempo ali, raciocinando o que eu acabei de ver antes de entrar novamente.
Aconchegante era a palavra que definia a casa de Tokki, que agora também seria o meu lugar.
O primeiro cômodo era composto por dois sofás próximos a um enorme tapete felpudo e uma mesa pequena. Em uma parede, haviam muitas prateleiras com diversos livros e oposto a estes, uma lareira que deixava o lugar mais elegante.
Esta sala dava passagem para outro cômodo, que não escapou dos meus olhos.
Enquanto caminhava até lá, reparei em alguns quadros pendurados sobre uma parede. Eles continham alguns desenhos que deixaram-me maravilhado.
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Post Mortem - Jikook
Hayran Kurgu"No dia em que eu morri, eu comecei a viver..." Em toda a minha vida, fui torturado e manipulado pelas mãos daqueles que deveriam me proteger desse mundo horrível. E, quando encontrei a proteção e cuidado na pessoa que eu mais amava e estava pronto...