IX

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POV AMÉLIA

Eu e Evan estávamos conversando em voz baixa, discutindo os possíveis motivos para o que aconteceu.

Eu concordo que o menino não pareceu ser uma testemunha confiável, mas isso não significa que ele estivesse mentindo completamente. Ele poderia estar com medo de ficar preso pelo que aconteceu, ou com medo de se tornar o próximo alvo dos homens que apareceram e mataram seu pai. Nós precisamos tentar encontrar a verdade sobre o que aconteceu.

- Você acha que foi a mando de Grindelwald?

Evan: - Não... eu saberia se fosse. - Ele olhou para mim por um momento e então desviou o olhar como se não quisesse entrar nesse assunto.

- O ministério da magia está tão bem informado assim? - Digo em tom de brincadeira

Ele começou a me olhar por um tempo, com uma cara meio preocupada como se estivesse tentando pensar em algo para me responder.

Evan: - Olha, eu já chamei alguns outros Aurores, pode ir pra casa descansar agora.

Eu queria poder ficar, afinal, essa história toda estava ficando cada vez mais estranha e eu ficava cada vez mais preocupada. Evan ficou estranho de repente, e isso me deixou um pouco desconfiada. Queria ver o que estaria acontecendo, mas se os Aurores me pegassem ali, eu não sairia mais.

- Tudo bem... qualquer coisa me avisa.

Sorri pra ele mas ele não me olhou, então me viro e deixei ele ali sozinho. Caminhei um pouco até decidir aparatar e ir para casa. Era sempre assim, a cada passo, a cada decisão, eu me sentia como se estivesse na beira de uma balança: de um lado a curiosidade e o desejo de descobrir o que estava acontecendo, do outro, o medo de me envolver em algo perigoso.

Chegando em casa, fui direto para o banho, nada melhor do que uma grande banheira com água quente para tirar o stress. Isso era tudo que eu precisava, tirar o stress e a ansiedade que venham a me atormentar nos últimos dias.

Eu estava cansada e mais ainda pelo que aconteceu, afinal, tudo que eu pareço tocar vira uma tragédia, e essa é uma sensação que não quero mais sentir.

Quando eu saí do banho e me preparei para dormir, já era noite. Eu estava cansada demais, mas a imagem do homem de olhos amarelos ainda continuava a entrar na minha mente - aquele olhar me deixava paralisada.

Eu estava deitada, pronta para dormir, mas não conseguia fechar os olhos. Meu cérebro estava em constantes pensamentos e preocupações, e isso estava me impedindo de relaxar. Eu estava com fome, mas aquele dia foi tão ruim que eu não estava com apetite para comer.

Ok, chega.

Enquanto tentava limpar minha mente o máximo possível para conseguir dormir, fiquei olhando para o teto por alguns momentos até que finalmente peguei no sono.

No meu sonho, eu estava no escritório do loiro que eu visitara da última vez. Ele parecia tão real e vivo que fiquei um pouco assustada, mas não era um sonho lúcido, era apenas um sonho normal.

Parecia mais como um plano astral, que estranho...Eu não me lembro de ter morrido hoje.

Quando eu estava vendo alguns livros na minha prateleira, ouvi uma voz bem atrás de mim.

- Eu estive pensando quando te veria de novo.

Me viro para encarar Grindelwald, o famoso loiro. Tenho que olhar para cima, porque ele é bem mais alto que eu e está um pouco perto demais.

- Está invadindo sonhos agora?

Grindelwald me olha nos olhos com um olhar penetrante. - Eu só estou aqui porque você permitiu - Diz ele, convencido.

- Claro... Você já deve saber do que aconteceu hoje na cidade? - Digo enquanto me afasto, me sentindo um pouco desconfortável em estar perto dele.

Grindelwald: - Sim, mas eu quero que saiba que não fui eu, eu não faria um trabalho tão amador.

Ele está certo, por mais que ele tenha toda essa fama, não faria desse jeito. Não é o jeito dele, isso é certo.

- Mas você sabe quem foi? - pergunto, estreitando os olhos.

Grindelwald olha fixamente para mim, como se estivesse me estudando, e responde: - Sim, mas você não deve saber ainda.

- Como assim "ainda"? O que você sabe? - Eu pergunto, um pouco confusa, querendo ouvir o que ele tem a me dizer.

Grindelwald: - Não vim aqui pra falar disso...

- Veio para me fazer me aliar à Obscura, eu sei. - Respiro bem fundo, cansada, me sentando no sofá com um suspiro.

Grindelwald: - Isso é algo que vai acontecer um dia, vai ver. - Ele diz, se sentando no sofá de frente para mim, com um olhar penetrante.

Ah tá bom.

- O que você sabe sobre Nixnut? Eu ouvi dizer que tem haver com você... - Digo após alguns momentos de silêncio.

Grindelwald: - Andou pesquisando sobre a minha vida?

- Pode tirar esse sorriso do rosto, estou só curiosa. - Dou de ombros, querendo ouvir o que ele tem a me falar, mas sem querer parecer muito interessada.

Grindelwald: - É uma história boba e longa, você não vai querer saber...

Eu me encosto no sofá, cruzo as pernas e coloco uma almofada no meu colo, indicando que quero ouvir a história. O loiro sorri para mim antes de começar a contar, e isso me deixa mais curiosa ainda.



...



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Povo lindo que me acompanha, como autor desta história, eu adoraria saber quais são as suas opiniões, feedback e criticas sobre o que vocês estão lendo. Em que pontos da história vocês se interessaram mais? Em quais pontos vocês sentiram que a história foi mais confusa ou que poderíamos melhorar? Eu agradeceria muito se vocês deixassem os seus comentários aqui embaixo, pois isso me ajudaria a melhorar ainda mais a minha escrita e a história para vocês!

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