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CAPÍTULO 6
luta empolgante.

Ele se ergueu do chão muito bem, mas então tombou de lado e sua mochila arrastou-se pela grama

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Ele se ergueu do chão muito bem, mas então tombou de lado e sua mochila arrastou-se pela grama. Os tênis alados ficaram corcoveando para o alto e para baixo como minúsculos cavalos selvagens.

— Prática - gritou Luke — Você só precisa de prática.

— Aaaaaa! - Grover saiu voando de lado colina baixo, como um cortador de grama ensandecido, em direção à van.

Depois das irmãs Chase ajudarem Grover e Luke se despedir dos amigos, Argos os levou para fora da zona rural em direção ao oeste de Long Island.

Percy se surpreendeu olhando para cada McDonald's, cada criança no banco traseiro do carro dos pais, cada cartaz e cada shopping center. Annabeth admirava cada edifício, cada prédio pelos quais passavam, já Grover estava mais interessado em sua pequena lata de refrigerante.

— Até agora, tudo bem - ele disse a Hydra. — Quinze quilômetros e nem um único monstro. – ela o lançou um olhar irritado.

— Falar desse jeito traz má sorte, cabeça de alga.

— Ajude-me a lembrar: por que você me odeia tanto?

— Não, eu não odeio você.

— Posso estar enganado. – ela dobrou o boné de invisibilidade.

— Nossos pais são rivais, eu não deveria me dar bem com você.

— Por quê? – ela suspirou.

— Porque o seu pai é um sem noção. – resmungou. — Quantas razões você quer? Uma vez minha mãe pegou Poseidon com a namorada dele no templo de Atena, o que é superdesrespeitoso. Outra vez, Atena e Poseidon competiram para ser o deus patrono da cidade de Atenas. Seu pai criou uma estúpida fonte de água salgada como presente. Minha mãe criou a oliveira. As pessoas viram que o presente dela era melhor, portanto deram à cidade o nome dela.

— Elas realmente devem gostar de azeitonas.

— É claro. – Hydra soltou um riso irônico.

— Agora, se ela tivesse inventado a pizza... isso eu poderia entender.

— Se seu pai tivesse criado uma fonte de água caramelizada, talvez eu também pudesse entender!

— Água caramelizada? Isso seria doce demais. – Percy riu.

— Ah, deixa pra lá.

No assento dianteiro, Argos sorriu. Ele não disse nada, mas o olho azul na sua nuca piscou para Percy. O trânsito ficou lento no Queens. Quando chegaram a Manhattan já era pôr-do-sol e começava a chover.

Argos os largou na Estação Greyhound no Upper East Side, não longe do apartamento de minha mãe e Gabe. Em uma caixa de correio, preso com fita adesiva, havia um folheto encharcado com meu retrato: VOCÊ VIU ESTE MENINO?

THE ARCHER, percy jacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora