𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑨𝒄𝒐𝒕𝒂𝒓 𝟐

𝑪𝒆𝒓𝒆𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂𝒍 𝑫𝒖𝒕𝒊𝒆𝒔 - 𝑬𝒓𝒊𝒔

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Eris Vanserra x reader

Annona é a celebração do Outono e da colheita, colhendo os benefícios das bênçãos da Primavera e ao mesmo tempo retribuindo à Mãe e à natureza na esperança de mais um ano de sucesso.

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Não via o seu companheiro desde esta manhã, pois tiveram de se separar para seguir à letra os velhos costumes. Era Annona, a celebração da chegada do outono e das bênçãos das colheitas, e não fazia ideia de quanto acontecia no lado da cerimônia.

Eris governou esta corte durante o último ano e descartou a maioria dos costumes antigos. Ele alegou que eles eram desatualizados e injustos, mas por algum motivo optou por manter estes. Presumiu que era para não mexer com a velha magia que ainda sussurrava e fluía por toda a terra, sabendo que, apesar de tudo, a Mãe e a natureza acabariam sempre por receber a sua parte.

Era por isso que havia tantas sacerdotisas a correr como galinhas com a cabeça cortada, preocupadas com todos os detalhes, enquanto o sol começava a descer lentamente no céu. Estava no seu quarto partilhado enquanto três deles te banhavam com sabonetes e sais especiais, esfregando cada parte do teu corpo até ficar praticamente cru.

Sussurravam orações enquanto trabalhavam diligentemente, cuidando de si como se fosse uma recém-nascida. Você tinha tantas perguntas sobre o que exatamente aconteceria esta noite já que havia tanto trabalho, mas você não queria atrapalhar o ritmo deles.

Ontem à noite, Eris tinha tentado dar-lhe o máximo de conhecimento possível, recordando o que a sua mãe passou durante esta época do ano. Comparou-a com a noite de Calanmai na Corte da primavera, em que o Alto Senhor se transformava inexplicavelmente para devolver a magia à Terra e espalhá-la por todo o território para encorajar colheitas abundantes e alimentar a magia.

Ele te puxou para junto do peito e te sussurrou que a fêmea, que é a companheira do Alto Senhor ou, se não estiver acasalado, uma fae aleatória, seria apresentada a toda a corte rodeada de fogo e com um vestido de cerimónia. Eris lembrava-se de como via o seu pai a atravessar um bosque e, quando soava uma buzina, o fogo apagava-se e ele perseguia a mãe por entre as árvores e mais para dentro da floresta.

Virou-se para olhar para ele e ele levantou o olhar, respirando fundo antes de lhe explicar que, quando a fêmea fosse finalmente apanhada, as fogueiras à volta da cerimónia voltariam a acender-se e seria então que todos os outros poderiam juntar-se à diversão. Alguns teriam as suas próprias perseguições, outros beberiam, mas seria uma noite em que quase todos os Fae se entregaram aos seus instintos primordiais.

Uma das sacerdotisas bateu-lhe no ombro e você titubeou algumas vezes para voltar ao presente, saindo da banheira com cuidado enquanto elas lhe secavam o corpo e o cabelo. Conduziram-na de novo ao quarto, onde viu o seu vestido, bem arrumado, para o vestir.

"Uau..." Sussurrou enquanto passava as mãos pelas costuras. Era de um vermelho intenso, mais escuro do que o sangue, e tinha dois fechos de ramos de esmeralda entre a parte inferior dos seios e a parte superior do estômago. O vestido deixava pouco à imaginação, pois a parte de cima mal cobria os seios, além de deixar os lados expostos e duas longas fendas de cada lado das pernas.

"É este o que a fêmea usa sempre?" Pergunta a uma das sacerdotisas, ainda hipnotizada pelo tecido, que abana a cabeça.

"Não, é feito todos os anos de novo, uma vez que tendem a rasgar-se ou a desfazer-se após os acontecimentos da noite." Ela explicou suavemente enquanto as suas bochechas aqueciam com a insinuação. "É do vosso agrado?"