𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑨𝒄𝒐𝒕𝒂𝒓 𝟐

𝑭𝒊𝒓𝒆𝒍𝒊𝒏𝒈 - 𝑬𝒓𝒊𝒔

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Eris x Reader

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Eris suspirou enquanto caminhava pelos corredores da Casa da Floresta, a massa trêmula em seus braços não o detendo nem um pouco. Cada vez que uma de suas mãos se soltava do menino, ela reaparecia em outro lugar, fazendo a versão pequena de si mesmo se mexer ainda mais.

Em todos os seus anos, ele ajudara a criar todos os seus irmãos, tornara-se bastante familiarizado com vários filhos dos servos ao longo dos anos, e ainda assim seu primogênito era um completo mistério para ele. Com quase três anos de idade, Atlas nunca fora capaz de ficar parado por um instante sequer.

Isso tornava a troca de fraldas uma tarefa monumental.

Uma réplica física de si mesmo, Atlas adorava vagar pelos corredores e ver retratos antigos de Eris, um pouco confuso quando era corrigido e dizia que não, aquele era Papa. Uma resposta da qual ele não gostava, porque a ideia de seus pais terem vidas anteriores à sua era, na melhor das hipóteses, incompreensível e, na pior, perturbadora a ponto de fazê-lo chorar.

Ele se contorcia nos braços de Eris, o Grão-Senhor com uma expressão absurda enquanto movia os braços para ver para onde o jovem herdeiro iria em seguida.

Atlas, acima de tudo, gostava de rotina. Ele apreciava algum tipo de estrutura. Era muito fácil para o menino cair em rotinas – se você fizesse a mesma atividade três dias seguidos, mais ou menos no mesmo horário, ele começava a esperar por isso.

O que levou Eris a abrir a porta do quarto de Atlas, deixando o menino descer para correr.

Ele fechou a porta atrás de si, seu filho girando pelo quarto, risadinhas suaves ecoando pelo espaço.

"Viu, papai?"

"Sim, agora eu entendo por que girar no saguão da frente era impossível e você tinha que fazer isso aqui sob minha supervisão."

"Mamãe está doente, então é hora do papai."

Você estava grávida de novo, mas foi durante os primeiros estágios, quando você estava cansada o tempo todo, a comida não parecia apetitosa e você era incrivelmente sensível a cheiros.

Eris se encheu de orgulho quando você conseguiu contar a ele, antes de vomitar imediatamente nos sapatos dele. Era cativante como você se desculpava, mesmo que ele tivesse optado por simplesmente jogar fora os sapatos, as meias e as calças antes de passar uns bons trinta minutos no banho, esfregando-se furiosamente enquanto tentava combater os pensamentos conflitantes que lhe passavam pela cabeça. Ver um novo bebê o encheu de uma alegria e excitação incomensuráveis, e seus pensamentos se perguntavam constantemente o quanto esse segundo bebê se pareceria com Atlas.

Mas um novo conjunto de preocupações surgiu com um segundo bebê. Como Atlas, o centro de seu mundo, reagiria ao ter que dividir a atenção?

Feéricos tendo filhos um após o outro tão rápido era praticamente inédito, então Eris não tinha nada com que comparar.

Atlas era — e continua sendo — um bebê fácil. Ele é um pouco exigente, mas, no geral, é inteligente, gentil e se importa tanto com as pequenas coisas que Eris fica constantemente admirado e um pouco irritado com a insistência do filho em cumprimentar cada árvore pelo nome sempre que passa por elas.

Eris observava Atlas girar pelo quarto, seus cachos ruivos balançando a cada passo.

Você estava doente nos últimos dias, passando as manhãs aconchegada na cama com Atlas até que seu corpo se contorcia e seu estômago revirou de náusea. Era então que Eris levava Atlas para o quarto e o fazia correr, pular e girar até se esgotar.