𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑨𝒄𝒐𝒕𝒂𝒓 𝟐

𝑴𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝑴𝒐𝒓𝒊 - 𝑨𝒛𝒓𝒊𝒆𝒍

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Azriel x reader

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Ele vem para todos - os ricos, os pobres, os fortes, os fracos, os que sofrem, os que não esperam. Ele corta seu fio, você é dele, dele para reivindicar. Ele virá buscá-lo à noite, encontrá-lo-á durante o dia, enrolará seus dedos frios e cheios de cicatrizes em torno de seu corpo trêmulo e o levará com ele.

A partir de então, você será dele. Ele, cujo nome é desconhecido dos mortais, vai à caça, todos os dias, a cada hora, para encontrar suas vítimas, sua nova presa.

Não há súplicas, não há pedidos de ajuda - ele é impiedoso, implacável, cruel, frio. E o que ele quer, ele consegue.

Os ecos de suas reivindicações anteriores, as súplicas por apenas mais um dia, um momento, outra chance, são vazios na mente do anjo da Morte, Azriel. Ele deixa seu império de almas reivindicadas, com sua longa capa deslizando sobre o chão como uma sombra, farfalhando no chão.

Em uma noite escura de inverno, seu alvo é algo novo, algo que faz seu sangue ferver e sua pele fria esquentar. Alimentado pela raiva, ele é levado às terras mortais mais uma vez.

Você faz o sangue dele ferver - uma mortal que desafia a Morte, zomba dele salvando pessoas, salvando-as da morte, trazendo-as de volta à vida.

Seu equilíbrio está fora de controle e, se há algo que Azriel não suporta é perder o controle. Você o faz perder o controle, e ele ainda nem a conhece pessoalmente. Ele não sabe o que o espera quando colocar os olhos em você, quando a alma dele, pela primeira vez em séculos, começar a brilhar, a ansiar. Seu equilíbrio é abalado e isso somente por meio de uma mortal?

A batida da morte em sua porta é suave, mas poderosa. Você nem precisa refletir, pois já esperava o macho escondido atrás de suas sombras.

Passos confiantes a levam até a porta, onde você espia por um pequeno buraco na madeira. O rosto dele está encoberto pelas sombras, o chapéu está fechado e uma capa escura completa sua aparência.

Você respira fundo, preparando-se para seu primeiro encontro com ele - o Senhor da Morte. Azriel, nascido da sombra e da escuridão.

E então seus próprios dedos se enroscam na maçaneta fria, quase que de forma provocante, como se você estivesse brincando de morte mais uma vez, e você abre a porta, seus olhos se erguem para o rosto coberto, o homem que paira sobre você. O rosto dele está protegido, mas os olhos cor de avelã profunda se destacam - são um contraste gritante com a aparência dele. Eles penetram diretamente em sua alma e você sabe que, neste exato momento, a Morte sabe o que você fez em sua vida. Todas as ações boas e ruins são reveladas a ele.

Um frio glacial penetra em sua pele, quase fazendo-a queimar. Você pode ver sua respiração, pode sentir seu coração bater na garganta. É verdade o que dizem, o aperto de mão dele começa quando você faz contato visual com ele.

Sua voz é um sussurro ofegante, nos ouvidos dele o som mais erótico que ele já ouviu, quando você diz: "Eu estava esperando você, Senhor da Morte".

Azriel não gosta muito dessa firmeza. Ele não gosta quando as pessoas não se assustam, quando não correm e imploram. Aumenta a raiva dele o fato de você ser tão confiante, tão arrogante, tão mal-humorada.

Ele fica com muita raiva e, de repente, pensamentos de como ele poderia puni-la por isso inundam a mente dele. Nenhuma dessas coisas apenas parcialmente arranha o pensamento de tirar sua vida. Ele está além disso. Ele quer fazer outras coisas com você, quer que você implore por outras coisas, suplique e chore quando ele estiver se movendo dentro de você. Com esses pensamentos tão obscenos e lascivos, o pênis dele se tensiona contra a calça apertada, fazendo surgir uma dor e um desejo que ele nunca sentiu antes.