Amor entre fadas

Viagem a Fairytopia - pt2.

Era um percurso longo e cansativo, o Campo Lunar era a região mais longe de Fairytopia para a maioria das fadas, especialmente para as fadas borboletas de Flutterfield. O sol ainda brilhava então não havia preocupação com Skeezets, Buttuerfly e Willa haviam preferido deixar Zee aos cuidados das gêmeas Rayna e Rayla. Passando pela floresta vermelha, Willa comenta sobre como aquele lugar deve ficar repleto de Skeezets ao anoitecer, então elas devem bater as asas mais rápido se não quiserem ser devoradas, Butterfly a acalma mostrando que possuía alguns brotos de cardo cintilantes que afastaria qualquer Skeezet. Depois de quase uma hora depois, ela finalmente haviam chegado em Fairytopia, no jardim mágico para ser mais exato. — Ok, agora só precisamos atravessar Fairytopia inteira para chegar lá, mamão com açúcar!... — Willa diz com um ânimo forçado. Já era entardecer, faltavam mais meia hora para escurecer, ela precisavam de algum lugar para passar a noite, naquele momento elas estavam nos limites do jardim mágico, onde não havia nenhuma fada morando, era mais pacífico por ali assim não corriam o risco de serem vistas por outras fadas e sofrerem bullying, o que era uma grande preocupação de Willa, mas Butterfly não acreditava que as fadas de Fairytopia eram tão cruéis assim, da mesma forma que as fadas cristais eram vistas até pouco tempo. Como elas ainda estavam próximas da floresta vermelha, havia a probabilidade de Skeezets aparecerem, então Butterfly precavida havia trazido consigo perfumes feitos das flores selvagens que disfarçariam seus cheiros s evitaria qualquer infortúnio de ter que lidar com Skeezets, porém... — Ah não!... — Disse Butterfly procurando em sua bolsa. — Willa, os perfumes não estão na bolsa, devo ter esquecido. Aah~ agora não podemos passar a noite aqui. — Willa puxa a bolsa de sua amiga e começa a revirá-la nervosa. — Não pode ser, BUTTERFLY!!! Não diz uma coisa dessas, o que vamos fazer agora??? Ah já sei! Virar janta de Skeezets! — A realidade era que elas não poderiam mais passar a noite por aquelas bandas, teriam que seguir caminho até alguma vila do Jardim Mágico.

Chegando perto de algumas peônias e amarílis habitadas por fadas, as fadas desta região rural normalmente dormem cedo, um alívio para Butterfly e Willa que passavam por ali à procura de um amontoado de flores e folhas na qual pudessem dormir, ali elas poderiam descansar sem preocupações, elas só não contavam que aquelas fadas também costumavam acordar cedo. — Ei, acorda! ..... fada borboleta acorda! — Dizia uma fada de cabelos ruivos e roupas amarelas. Elas acordam assustadas, Willa tenta se esconder atrás das enormes asas de Butterfly, enquanto ela está em choque por terem no mínimo uma dezena de fadas e pixies com os olhos arregalados para elas. — Ehh, oi... eeh, só estávamos de passagem, precisávamos de algum lugar para dormir então.... bom não queríamos incomodar...— Butterfly tenta se explicar mas a fada amarela a interrompe — Relaxa, não precisa surtar, se não as outras vão se assustar e vão surtar. Prazer, me chamo Dandelion, e vocês? — Meio desconfortável com todas aquelas fadas admiradas com ela e sua amiga, havia uma gentil fada estendendo a mão para ela, não era de se temer. Butterfly se apresenta e em seguida força Willa a se apresentar também. As pixies estão agitadas porém Dandelion diz — Calma, não precisam ter medo, elas não mordem. — Em fração de segundos o olhar de medo e confusão se tornou entusiasmos, as pixies voaram até Willa e Butterfly, admirando e tocando em suas asas, elas estavam maravilhadas com asas tão diferentes. — Nunca havia visto uma fada borboleta de verdade antes. — Disse uma pixie em seguida de outra — Minha mãe disse que todas foram comidas pelos Skeezets, mas pelo visto essas não! — Dandelion vê as garotas desconfortáveis então se vira e bate as asas com força afastando as pixies para longe. — Ei! Não sejam indelicadas! — Butterfly e Willa estavam com fome, apesar de terem crock crock na bolsa, não soava bem como néctar da manhã, as fadas do Jardim Mágico oferecem algumas frutinhas, conversando em quanto comem, Dandelion pergunta o que elas faziam longe de casa, Butterfly comenta que estão numa viagem para encontrar uma fada da lua no oráculo do Campo Lunar e explica que precisava encontrar respostas e essa fada podia ajudá-la, as duas continuam conversando enquanto Willa brinca com as pixies e as outras fadas. Depois de algumas horas se divertindo, Butterfly se dá conta de que se passaram horas e elas precisavam ir embora e seguir caminho, se despedindo de todas, Dandelion diz que o caminho mais rápido para o Campo Lunar era cortar caminho em direção ao palácio de cristal e explica como chegar lá, Butterfly e Willa voam em direção a Vila dos Grunhidos.
...
No palácio de Shimmervale, estava ocorrendo um néctar da manhã em família, Catarina e Carlos não conseguiam nem olhar para a comida, incomodada que seu pai e Marabella não tocavam em outro assunto a não ser o casamento, ela se levanta da mesa e diz — Estou farta de apenas ouvir sobre esse casamento. Não há um minuto sequer do meu dia em que eu não ouça sobre esse bendito casamento. Aceitei esse capricho de vocês por um motivo... mas quero que saibam que jamais estarei feliz se não estiver ao lado da fada que eu amo! — Aos prantos Catarina sai da mesa e voa em direção ao seu quarto. Aproveitando o gancho de Catarina, Carlos também se retira da mesa dizendo — Yo tambiem estoy farto desta besteira. Voy arranjar um jeito de impedir este casamento, y solo voy a casar-me com aquela que amo, y ustedes não poderão hacer nadie quanto a isso. — Lard Gastrous sugere uma reunião para averiguar o ocorrido daquela manhã e encontrar soluções para os problemas, porém Marabella está aflita demais no momento e decide ir para seus aposentos. — Gastrous, a reunião será apenas entre nós dois. — Antes que Gastrous pudesse ir atrás de sua rainha, o rei Regelius o convoca para uma reunião a sós.
— Segui seu conselho, como pode ver. — Afirma Regelius.
— Está vendo, o que foi que eu disse! Ameaçar por um fim em Butterfly fez sua filha ceder ao casamento, pena que tenha que ser tão sensível. — Gastrous diz com o peito estufado.
— Catarina é sensível como um cristalito, detesto vê-la chateada, mas é para o próprio bem dela. Nada contra a embaixadora Butterfly, mas minha filha deve casar-se com o príncipe Carlos, é essencial para o futuro da espécie, a embaixada não tem o que é preciso para por a espécie em outro patamar. — Regelius termina a sentença e então se retira deixando Gastrous por ali, ao ficar completamente sozinho, Gastrous começa a pensar alto — Agora só preciso aplicar esta inocente ameaça contra o príncipe Carlos, mesmo que ache injusto, ele haverá de se casar com a princesa Catarina! —