Depressão, aceitação

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Butterfly enfim voltou para Flutterfield e os preparos para o casamento real em Shimmervale estavam a todo vapor. Catarina e Carlos foram forcados algumas vezes a interagir mais, uma tentativa falha de fazê-los apaixonarem-se um pelo outro. Já se passaram duas semanas desde o anúncio do casamento, Catarina estava em seu quarto provando o vestido de noiva que seu pai havia encomendado, ela estava sendo ornamentada pelas costureiras e criados, depois de diversas barganhas com seu pai, Catarina havia aceitado seu destino de se casar com o príncipe Carlos, até que o próprio entra em seu quarto para conversar seriamente.

—  Príncipe Carlos! O que faz aqui? Não pode ver o vestido antes do casamento

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— Príncipe Carlos! O que faz aqui? Não pode ver o vestido antes do casamento. — Disse a costureira se pondo a frente da princesa na esperança de esconder o enorme vestido. — Não estoy interessado no vestido, quiero apenas conversar a sós com Catarina. Nos deem licença, por favor. — Carlos disse num tom sério e afrontoso. Os criados ficaram hesitantes em sair do quarto, a costureira tentou fazê-lo sair mas foi interrompida pela princesa. Por favor senhora, me deixe a sós com meu noivo um instante. — Obedecendo as ordens de sua princesa, a costureira e os criados se retiraram. Deprimida Catarina desse do pódio e vai até a janela se inclinando e abaixando as assas. — O que o trouxe aqui futuro marido? Perguntou ela. — O que tens na cabeça Catarina? Agora está compactuando com esta palhaçada? Por favor pare de me chamar de noivo, marido, me dá náuseas. — Carlos diz colocando as mãos no rosto sem acreditar que Catarina parecia ter sido abduzida pela ideia do casamento. Carlos voa até ela e segura seu ombro perguntando o porquê dela ter desistido de lutar.
Não há o que fazer Carlos, teremos que nos torturar fingindo esses carinhos ao longo dos próximos anos, não fará bem para os herdeiros ver os pais sem amor...— Antes que pudesse terminar a sentença Carlos a puxa e olha em seus olhos. — Que tipo de lavagem cerebral fizeram em ti? Já está até pensando em herdeiros... ouça, não teremos filhos juntos, não vamos nos casar, estoy arquitetando um plano que mudará tudo, o casamento não será mais uma opção. — Catarina lacrimeja e se abaixa sentando no chão olhando ao redor. — E o que vamos fazer com os presentes? Já tenho o vestido, todo o banquete já foi encomendado. Mesmo que haja outra forma, já chegamos até aqui. Nosso casamento é uma questão meramente política, apenas plebeus se casam por amor, nós temos que carregar o fardos de nossos títulos reais, nos amando ou não, você é um príncipe e eu sou uma princesa, é sobre isso Carlos. — Catarina levanta e se aproxima de Carlos de uma forma incomum, eles jamais haviam ficando tão colados como naquele momento. — Vamos tentar fazer com que a nossa existência ao lado um do outro não seja tão torturante assim. — Ela fecha os olhos e com as mãos no meio de Carlos, Catarina da uma leve batida de assas para alcançar a boca do príncipe, mas é cortada rapidamente pelo próprio, a segurando pelos ombros e a afastando de si com um olhar incrédulo. Carlos não consegue acreditar que foi o único que ainda não desistiu, Catarina havia cedido, Butterfly também cedeu, ele não queria viver essa infelicidade, sem dizer uma palavra, Carlos deixa os aposentos da princesa e vai até o jardim, ele pensa na solução que arranjou para se salvar deste problema, será que ela chegaria a tempo?

Em Flutterfiel, Butterfly estava enfunada na biblioteca real, não saia de lá nem para dormir, ela descansava por lá mesmo, mal comia, tinha poucas horas de sono. Willa pela milésima vez tenta ajudar a amiga deprimida, ela conta piadas, tenta chamá-la para festas, faz de tudo para Butterfly se abrir com ela, mas parece que nada funciona, Willa já estava quase explodindo, até que decidiu botar pra fora tudo o que pensava.

— Escuta aqui Butterfly, já fazem duas semanas que você descobriu que o amor da sua vida vai se casar com outra e você ainda não bolou um plano para impedir?  —— Do que está falando Willa? — Butterfly pergunta fingindo não se importar

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Escuta aqui Butterfly, já fazem duas semanas que você descobriu que o amor da sua vida vai se casar com outra e você ainda não bolou um plano para impedir? —
— Do que está falando Willa? — Butterfly pergunta fingindo não se importar.
Para de se fazer sonsa. Carlos está preso com outra fada e você fugiu, que bela namorada você é ein.
— Carlos não é meu namorado, Willa. Sabe que somos só amigos.
— Só amigos? Haha- ATA. Tá escrito na minha testa: idiota? Vocês literalmente se amam.
— Não amo o Carlos, ele também não poderia me amar, ele é um príncipe.
— Darrh? Qual é o B.O aqui? Vou repetir: vocês são caidinhos um pelo outro. Não é óbvio?
— Willa só porque duas fadas de sexos diferentes andam muito juntas não quer dizer que estejam namorando...
— Você está na defensiva mais que o normal... será que... AAAAAHHH NÃO!!! Não me diz que deixou o Carlos de mão e agora tá caidinha pela princesa de Shimmervale?
— Que? A Catarina? Não. Com certeza não. Ela também é só minha amiga, lemos bastante juntas, assim como leio com Carlos...
— Estrelas do céu, Butterfly!!! Não pode sair se apaixonado por qualquer fada que leia um livrinho! É muito notável o seu tipo agora! Título real, beleza absurda, calmaria contagiante e o mais importante são viciados em ler!
— Não diga besteiras! Nenhum dos dois faz o meu tipo, você como minha amiga deveria saber.
— Fada, eu como sua amiga sei muito bem. Mas põe as cementes para fora logo, de qual dos dois você realmente gosta? Afinal, você está triste por um motivo, se eles são só seus amigos, deveria estar feliz por eles. Estar deprimida assim é a prova de que você ama algum deles.
Aquelas palavras ecoaram na cabeça de Butterfly, ela realmente não entendia seus sentimentos. Parecia que na verdade ela se sentia atraída pelos dois, mas como ela nunca havia parado para pensar sobre, agora com toda aquela pressão sua cabeça estava mais confusa do que nunca, seria ela capaz de escolher um dos dois para chamar de seu, ou iria apenas a uma cerimônia arranjada que faria ela se arrepender de tudo que ela não havia feito ou dito?

 Parecia que na verdade ela se sentia atraída pelos dois, mas como ela nunca havia parado para pensar sobre, agora com toda aquela pressão sua cabeça estava mais confusa do que nunca, seria ela capaz de escolher um dos dois para chamar de seu, ou ...

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