Relaciones peligrosas | 27

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Normalmente eu segurava o poderCom ambas as mãos atadas nas minhas costasVeja como as coisas mudaramPorque agora você é o trem, e eu estou amarrado a pistaVocê me acordouMas você está me sufocando, eu estava tão obcecadoTe dei tudo de mimE agora h...

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Normalmente eu segurava o poder
Com ambas as mãos atadas nas minhas costas
Veja como as coisas mudaram
Porque agora você é o trem, e eu estou amarrado a pista
Você me acordou
Mas você está me sufocando, eu estava tão obcecado
Te dei tudo de mim
E agora honestamente, não tenho nada.

─ Dangerously, Charlie Puth

🎨

“Relaciones peligrosas”

C a p í t u l o   v i n t e   e   s e t e


Havia um erro na matriz.

Uma equação não calculada.

Um monstro sombrio e diabólico que desfrutava da dor como veneno.

O prazer deveria ser somente em seu corpo, não transcendendo sua mente, consumindo seu raciocínio como animais famintos pela dor. Entretanto, já havia avançado nas sombras escondidas, em penumbras noturnas.

A dor da abstinência.

Porque vícios destroem quando retirados do sistema.

Os lençóis finos protegiam sua figura pequena na cama, sentia a pele quente e febril, os lábios secos e as mãos trêmulas  seguraram o tecido fino como se fosse sua salvação. Eleanor havia perdido a noção das horas após um curto cochilo que tirou, mas ela sabia que já era de madrugada pela pouca movimentação.

Segurou os lençóis entre o corpo quando percebeu que Kim não estava ao seu lado e ela estranhou o sumiço, as luzes estavam apagadas e somente as janelas faziam a iluminação do ambiente.

Hesitante, colocou os pés descalços para fora da cama, à procura de suas roupas e acessórios, a noite com o homem havia sido mágica, contudo, já era hora de acabar.

Lembrou-se que havia deixado suas roupas na sala, espalhadas pelo cômodo. Com passos lentos caminhou, e por alguma razão, a ausência de um ponto iluminado trazia um conforto no ambiente indiferente, seus olhos curiosos procuraram as peças no piso, e instintivamente pararam no objeto de atenção mais caótico que ela havia conhecido.

Kim Taehyung estava encostado nas barras de metal da varanda, com uma taça de vinho acima da pequena mesinha e vestindo apenas uma calça moletom.

A garota sabia que deveria sair imediatamente dali, por um fim no compromisso que eles tiveram, todavia, sua curiosidade não a deixava em paz, ele não a deixava em paz.

─ Sem sono, Kim?

As costas dele se contrairam em surpresa com sua presença, os olhos e sorriso refletido na face dele não combinavam entre si, as íris eram vazias e inexpressivas, a boca curvada em um sorriso convencido, era um quebra cabeça que não se encaixava com a máscara convencida.

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⏰ Última atualização: Jan 21 ⏰

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