Não é o amor que eu mereço Georg Listing.

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[Kimberly]

Quero investigar a morte do meu pai, é algo que eu nunca procurei saber e agora eu estou muito curiosa para saber oque ou quem fez isso.
Há semanas eu tenho procurado pessoas, pesquisado coisas, olhado algumas coisas dele que aproveitei e pedi para Katy pegar para mim, entre eles tem um notebook que ainda não descobri a senha, encaro em minha frente o notebook, pensa Kimberly, pensa!!!

Meu nome?
Não
Data de nascimento?
Não
Seu aniversário?
Não
Vamos Kimberly, se não for isso não é mais nada!
Não

PORRA!
-Grito em meio ao quarto escuro e torno a pensar...
Será que...12/03/1992, a data em que meu pai se tornou tenente da inteligência de Chicago
Isso!

Passo meus olhos pelas conversas e arquivos tudo alí parecia comum, oque aconteceu? Por que não tem nada aqui?
Minha pele esquenta, minha cabeça dilata de dor, estou estressada.

Tem que esquecer isso.
-Georg aparece na porta

—Não, não vou desistir de descobrir oque aconteceu com meu pai.
-abaixo a tela do notebook com a mão

—Kim, ultimamente só tem pensado nisso, saído atrás disso, não acha que está na hora de parar e me dar um pouco do seu tempo?
-ele diz e eu me levanto ficando de frente para o mesmo

Igual você me deu um pouco de atenção nos últimos dias? Não obrigado!
-digo

—Como assim? Eu te dou atenção, eu cuido de você mais do que você mesma!
-diz ele ficando vermelho e meu sangue sobe a cabeça

Cuida de mim Georg? Você volta para casa depois das onze, transa comigo, e sai de manhã cedo, isso é cuidar para você?
-dogo andando com as mãos sobre a cabeça andando de uma para o outro

Kimberly não é bem assim...
-ele trava a mandíbula

É ASSIM SIM VOCÊ TEM ME TRATADO COMO SE EU FOSSE UMA PUTA DE ESQUINA!
-Grito com e mesmo

ABAIXA O TOM!
-ele revida

Na verdade nem sei oque eu tô exigindo...

—Como assim?

—Nós não temos nada.

—Claro que temos, você é minha Kim.

—Não sou propriedade de ninguém.
-pego uma bolsa e vou para o closet enfiando roupas lá dentro enquanto Georg grita coisas que eu não entendo pois a todo momento mandava o mesmo calar a boca, me levanto com a bolsa nas mãos ficando de frente com o mesmo e ele me empurra na parede segurando meu pescoço

Eu te amo meu amor, não faz isso comigo...
-diz ele com os olhos marejados porém cheios de ódio

T-ta me machucando!
-falo quase sem ar

—Você não pode me deixar Kim, não pode, eu te dou todo meu amor, não seja ingrata.
-ele aperta mais

S-seu amor machuca -minha voz vacila- e não é esse amor que eu quero para mim, não é o amor que eu mereço Georg Listing.
-ele me solta percebendo que está me machucando
E eu finalmente posso respirar, pego a bolsa e corro dali, sem sequer olhar para trás, e pego notebook colocando mesmo de baixo do braço, desço as escadas e vejo Georg vir atrás de mim, pego as chaves do meu carro e corro até a garagem abrindo a mesma, entro rapidamente no carro e dou ré, saio da casa rapidamente e vejo Georg num carro, acelero o máximo que consigo até não ver mais a casa, eu sabia que onde fosse eu seria achada por qualquer rastreador que Georg pudesse ter colocado, no meu carro, nas minhas roupas, onde fosse, menos com alguém, alguém que eu sei que pode muito bem me encontre daquele louco.

Paro num lugar com meu carro e tiro os saltos pretos do meu pé os jogando no mato, vou para debaixo do carro procurando por um rastreador e o achando, ponho força para arrancar-lo e consigo, entro carro e olho tudo por dentro, olho nos bancos e porta-malas, nesse mesmo lugar eu vejo um orelhão, pego umas moedas e caminho descalça até ele, e ponho as moedas ligando para quem eu precisava.

Fin Tutuola, quem deseja?
-me tranquilizo ao ouvir a voz do mesmo

—Tio, sou eu a Kim, preciso de ajuda.

—Como assim ajuda querida?

—Um lugar para me esconder, me encontra daqui umas horas no aeroporto de Nova York.

—Ok querida, está por onde?

—Toquio, a viagem dura 13 horas, vou pegar o primeiro vôo.

—cuidado querida, vou ver oque consigo por aqui.
-Desligo o telefone e volto a pegar a estrada, a noite vem aos poucos e eu chego no aeroporto, sem saber oque fazer, pego a minhas bolsas e o dinheiro que eu tinha dentro delas, largo os acessórios que Georg me deu dentro do meu carro, ele vai acha-lo.

Pego o tênis extra que eu deixo no porta malas e calço, entro no aeroporto e compro uma passagem só de ida pegando o avião em poucos minutos.

[Georg Listing]

—Ela não vai fazer isso comigo, não vai!
-digo entrando no carro e dando partida rapidamente, consigo ir com ela até um certo lugar até que sou preso no trânsito a perdendo de vista, tinha uma saída, os rastreadores, então coloco no GPS e vou até o primeiro sinal e nada de Kimberly, e no segundo destino está lá o seu GTR preto, que ela tanto me pediu para comprar, que ela tanto me disse que queria.

A poucos metros dali o aeroporto, entro lá e vou passando pelas pessoas mostrando uma foto até que uma aponta para um caixa e eu caminho até lá onde um homem ruivo me olha.

Essa moça -mostro a foto- Comprou uma passagem, para onde ela foi?

—Desculpe não posso falar nada.
-mostro a arma discretamente

—Cade ela?
-o mesmo fica vermelho e digita algo no computador

—Nova York.

Saio dali e caminho até meu carro entrando rapidamente, dou partida para nosso prédio entrando lá e encontrando todos sentados no sofá da sala

Deixa eu advinhar... A Kimberly surtou e fugiu?
-Bill fala e eu concordo com a cabeça

Podemos tentar rastrea-la!
-Kaique diz se levantando

Não não podemos, ela foi pra Nova York, deve ter feito uma limpa nas roupas, deixou o celular em casa, os saltos num posto e o carro no aeroporto.
-digo e Tom se levanta

Vamos acha-la, e agradeça pois ela não é uma traidora como Julie foi.

—Hank vai surtar!
-diz Gustav

É ele vai.

[Kimberly]

Daqui poucas horas eu vou estar com o meu tio, não meu tio de verdade, o melhor amigo da minha mãe , o que me ajudou e me acolheu fepois de tudo oque eu sofri, o que eu sempre amei.

Fin Tutuola, tenente da unidade de vítimas especiais de Nova York, cuidou da minha mãe, e depois se distanciou quando ela se casou definitivamente com meu pai, eles já trabalharam juntos em alguns casos pelo que eu soube, mais ele e meu pai nunca mais se viram depois da morte da minha mãe.

Aqui e agora me encontro em prantos, por mais que tenha me machucado eu amo muito o Georg, mais não vou admitir que me bata

Eu não ia embora, ia dar somente um tempo, precisava de um tempo só para mim, mais partir do momento que ele achou que poderia ser agressivo comigo eu não vi outra solução a não ser ir embora.

Only mine - Georg Listing Onde histórias criam vida. Descubra agora