Marrye Cullen
miami . flórida
23.04.2024depois de me despedir de Dean, saio da frente da escola, andando para o caminho até minha casa, o impressionante é que as ruas perto da minha casa nunca tem ninguém, são completamente vazias.
enquanto andava, olho para o lado e vejo a rua em que vi o homem sendo morto, sinto um calafrio percorrer em meu corpo, meu maior medo é de reencontrar o homem alto de olhos puxados.
continuo andando mas escuto um barulho, olho para aquela rua e vejo um homem, ele estava com um moletom preto de capuz e uma calça da mesma cor.
sinto um grande medo, não dava para ver seu rosto, mas era nítido que ele estava me encarando, continuo andando mas com passos mais acelerados.
olho para trás por cima do ombro e vejo o homem alto andando atrás de mim só que um pouco longe, acelero meus passos já com a respiração acelerada, percebo que ele também acelera os passos.
ele já estava muito perto, desesperada começo a correr, eu segurava as alças de minha bolsa tão forte que minha mão estava doendo.
o homem estava com passos tão acelerados que praticamente estava correndo em minha direção, minhas pernas curtas faziam ele vir bem mais rápido que eu.
quando estava perto de casa, olho por cima do ombro e ele já não estava mais lá, mesmo assim continuo correndo, chego em casa de vou logo subindo as escadas para meus quarto.
oque foi isso?
a gente veio para cá porque disseram que aqui é a cidade mais segura da américa, eles estavam mentindo!
sinto que o pecado corrompe essa cidade, sempre sinto que estou em perigo, quem era aquele homem, será que era o homem de olhos puxados?
isso está me deixando louca.
sento na cama tentando controlar a respiração, já é a segunda vez que acontece algo comigo desde que me mudei, mas eu não contei para meus pais.
aí sim que eles me proibiriam de até respirar o ar de fora, eu vivo completamente presa, não aguento mais ficar nessa casa escutando minha mãe me rebaixando de todas as formas e ficar desconfortável e confusa sempre que chego perto do meu pai.
hoje a noite tenho que ir a igreja, primeira vez que vou à igreja dessa cidade, ela é tão grande e linda, mas sempre que passo por ela eu sinto alguma coisa, como um pressentimento nada bom.
balanço minha cabeça para afastar esses pensamentos e me levanto da cama, falta algumas horas para irmos à igreja, enquanto isso eu. ou ficar estudando para melhorar ainda mais as minhas notas.
...
saio do banheiro com uma toalha no corpo, abro o guarda-roupa e procuro alguma roupa para ir, acho um vestido e pego esse mesmo.
de costas para a janela, tiro minha toalha, coloco minha calcinha e uso o vestido, ele era longo, sua cor era branco, ele tinha uma fenda no lado esquerdo, seu decote era quadrado e tinha mangas um pouco bufantes.
ele deixava minha cintura bem fina por causa das suas cordas mas gostas.
me viro de costas, ficando de frente para a janela, olho para baixo vendo um homem, era o mesmo homem que me perseguiu hoje mais cedo, fico trêmula, ele deve ter me visto se trocar, ele é um tarado, tranco as cortinas e saio de perto da janela.
respiro fundo e me olho no espelho, eu estava linda, meus cabelos iam até a bunda, liso e brilhante, eu estava sem maquiagem como sempre, nunca usei essas coisas, minha mãe não deixa, ela diz que maquiagem é coisa de mulher vulgar.
uso um tênis e o meu colar de cruz, eu nunca tiro esse colar, minha avó me deu antes de morrer, ela disse que iria me proteger do diabo e seus pecadores, ele foi passado por 6 gerações até chegar em mim, ele não é bijuteria, é de prata verdadeira.
desço as escadas encontrando meus pais na sala, minha mãe estava sentada e meu pai tinha acabado de voltar da cozinha.
— mas que demora, garota — minha mãe reclama se levantando.
— desculpe, mamãe — digo descabeçado baixa enquanto forçava minhas unhas contra a pele da minha mão.
— não precisa se desculpar, minha linda — escuto a voz de meu pai — vamos logo, não quero me atrasar.
saímos da casa e entramos no carro, em mais o menos 4 ou 5 minutos nós chegamos na igreja, ela era na mesma rua que minha casa, então chegamos bem rápido.
saio do carro , logo depois fechando a porta, olho para a igreja e sinto um grande calafrio por todo meu corpo, eu estava na frente da porta da mesma, prestes a entrar, mas eu não conseguia me mover, era como se algo tivesse me puxando para fora de lá.
— não vai entrar? — meu pai pergunta, afirmo que sim com um sorriso no rosto, e mesmo com um aperto no peito, eu entro, dentro era mais bonito do que fora.
havia muitas pessoas sentadas, poucos adolescentes, minha mãe segura na minha mão me guiando até onde vamos sentar, sento no canto do banco, olho para o lado vendo uma senhora sorrir para mim, sorrio para ela também e direciono a minha atenção a o padre que tinha acabado de subir no altar.
— boa noite, irmãos, hoje estamos mais um dia adorando ao nosso pai, nosso senhor salvador, Deus — todos batem palmas.
...
já estava quase na hora de irmos embora, e oque mais me deixava intrigada era que a senhora que sorriu para mim no começo, passou o culto todo me encarando, ela não parava de me encarar em nenhum momento.
fico apertada e falo para os meus pais que vou ao banheiro, vou até e corredor que havia lá e sai procurando um banheiro, como não achei, achei melhor voltar, eu estava chegando ao meu assento até que sinto uma mão em meu ombro.
pessoal, desculpe ter passado esse dias sem postar, é que estou um pouco desanimada porque a história está um pouco flopada, então por favor, votem, comentem bastante e compartilhem, brigada por tudo.
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OUR SIN
FanfictionMarrye e seus pais completamente rígidos e religiosos se mudam para a casa de sua avó após 1 ano de sua falência, em uma noite, a garota presencia um assassinato, oque ela não esperava era que ela virasse o maior alvo e maior obsessão do assassino...