daddy's pet

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Marrye Cullen
Miami . Flórida
25.04.2024

acabei de sair da escola, estou voltando para casa, havia poucas pessoas nas ruas, estavam todos em suas casas, já que o céu estava nublado.

sinto algumas gotas caírem em meu rosto, olho para cima e o céu já estava completamente fechado, quando penso que não, eu já estava encharcada com a chuva, meus pés estavam escorregando no chão, quase caí várias vezes.

percebo que estou passando ao lado daquela rua, acelero meus passos para não correr o risco de me encontrar novamente com aquele louco mascarado.

tenho certeza de que ele invade o meu quarto de madrugada, minha janela sempre aparece aberta mesmo eu a fechando antes de dormir.

chego na frente de casa, antes de abrir a porta, respiro fundo, olho para os lados e o vejo de longe parado me encarando, o garoto de olhos puxados, não dá para ver muito bem quem é, mas eu sei que é ele.

sinto um arrepio tomar conta dom eu corpo, abro a porta rapidamente e entro dentro de casa.

— sério, Marrye Cullen? — minha mãe diz assim que fecho a porta atrás de mim — molhada encima do tapete? meu deus! — ela revira os olhos e vai para a cozinha.

suspiro e subo as escadas em direção ao meu quarto, esbarro com meu pai no meio da escada.

— oi, pai — o cumprimento.

— olá, querida — ele diz com uma voz estranha, colocando sua mão direita em meu ombro, meu corpo se arrepia, um sentimento de repulsa me consome, eu sempre sinto isso quando ele me toca, mas eu não sei o porquê.

meu pai nunca me fez nenhum mal, não que eu me lembre, mas porque esse medo todo?

olho para seus olho e vejo que ele estava encarando minha blusa branca, a mesma estava encharcada ao ponto de marcar os meus seios.

arregalo os olhos e saio dali.

— vou para meu quarto — digo subindo as escadas rapidamente.

entro em meu quarto e jogo minha bolsa encima da cama, fecho a porta com a chave e vou direto par ao meu banheiro tomar um banho, tiro minhas roupas encharcadas, e entro, logo fechando o box atrás de mim, ligo o chuveiro na água gelada e vou para debaixo do mesmo.

eu sei que está frio por causa da chuva e que seria bem melhor uma água quente, mas eu gosto de tomar banho de água gelada, ela ajuda nas dores corporais e na ansiedade.

meu banho foi longo, demorou horas porque lavei e hidratei meus cabelos, amo passar horas debaixo do chuveiro, longe de pensamentos negativos, apenas eu.

saio do banho e vejo que o céu já estava escuro, uso um pijama de short e regata.

percebo que eu estava com o nariz vermelho e estava fungando muito, estou resfriada, era só oque me faltava.

desço as escadas para procurar um remédio, vejo meu pai sentado no sofá e minha mãe com uma bolsa no ombro.

— vai sair? — pergunto chamando a sua atenção.

— tenho que resolver umas coisas — ela responde.

— onde tem remédio, peguei chuva e acabei resfriada — pergunto e ela revira os olhos.

— você só procura doença para mim, meu deus.

— deixe que eu pego, filha — meu pai diz se levantando e indo para a cozinha.

— estou indo, seu pai vai ficar, talvez eu volte tarde — ela diz antes de fechar a porta.

— aqui está, meu amor — escuto a voz do meu pai e sua mão gigante e gelada acariciando meu ombro.

— não gosto de remédio — faço cara feia — não vou conseguir engolir, é muito grande.

— engula a metade e depois engula a outra, será mais fácil — ele pega o comprimido em minhas mãos e o parte ao meio — abra a boca, o obedeço e ele vão colocando a metade do comprimido em minha bota, achei estranho pois ele estava colocando dois de seus dedos dentro também, tiro seus dedos de minha boca e engulo logo o remédio — agora a outra metade, vamos — ele faz um gesto para que abra minha boca novamente mas eu não abro.

— eu tomo sozinha — coloco o remédio na boca e bebo a água — pronto — dou um sorriso e subo para meu quarto, fecho a porta e entro no meu banheiro, logo cuspindo o comprimido que eu escondi debaixo da língua.

me olho no espelho e minha vista estava turva, acho meio estranho e ando até a cama, mas minhas pernas estavam amolecendo, era como se eu estivesse drogada ou algo do tipo.

quando estou de frente a minha cama, sinto minha respiração ficar mais pesada, mas ao mesmo tempo não conseguia respirar, tento respirar pela boca mas estava difícil, até que eu caio na cama e não conseguia mais me mexer, e tudo se apaga.

sinto uma coisa gelada em minha perna, eu não conseguia sentir direito meu corpo, sinto uns beijos em meu pescoço e franzo o cenho, abro os olhos lentamente e vejo um homem beijando meu pescoço, uma de suas mãos estava apertando meu seio e a outra estava subindo minha perna, tento olhar direito e vejo quem era, era meu pai.

minha respiração acelera, eu não conseguia me mexer, e então passa um flash back em minha cabeça.

flash back
Los Angeles . Califórnia
16.02.2017

— mas, papai, eu não consigo engolir, é muito grande — a voz fina de Marrye.

— tudo bem, minha gatinha, é só engolir bem rápido— seu pai diz e a menina abre a boca, ele coloca o comprimido em sua boca e a garotinha engole com ajuda de um pouco de água — deixa eu ver se você engoliu mesmo — ela abre a boca e ele coloca seu bolear dentro da boca da criança a sua frente, ela franze o cenho e começa a tossir, ele tira o dedo e da um sorriso malicioso — vá dormir, pequena, hoje será uma longa noite.

a menininha sobe as escadas e vai direto para seu quarto, ela senta na cama e começa a rezar, mas ela para na mesma hora por uma falta de ar repentina, sua vista fica preta e ela desmaia.

ela não conseguia abrir os olhos por completo, seu corpo enfeito estava formigando, ela só sente seu pai a tocando, ele tocava todas as partes de seu corpo, um beijo é depositado nos lábios da criança.

mas ele para assim que escuta uma voz feminina abrindo q porta do quarto.

— amor, o que está fazendo aqui? — a rory pergunta com o cenho franzido.

— vim ver se ela estava dormindo — ele mente.

— certo — ela diz com um semblante um pouco desconfiado — vamos, volte para o quarto.

— vamos, minha gatinha — ele vai até a mulher e eles saíram logo fechando a porta do quarto.

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