I'm not yours

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marrye cullen
miami . flórida
25.04.2024

vejo que havia mais uma porta ali, provavelmente a porta para sair do quarto, quando ponho a mão na maçaneta, sinto uma mão quente em meu ombro que estava gelado pelo ar-condicionado ligado, dando um choque térmico.

me viro rapidamente e vejo ele, o homem de olhos puxados, o homem mascarado que me persegue todos os dias, o homem mais lindo que já vi em minha vida, ele estava em minha frente com a mão em minha cintura, seus olhos estavam encarando os meus.

no susto eu dou um soco em seu nariz, ele se afasta e tampa o mesmo com cara de dor, mas o cara é tão forte que parece que nem doeu nele, oque doeu foi a minha mão, isso sim.

— aí, meu deus, desculpe — ele se recomponha como se nem tivesse sentido cócegas e vem pra mais perto de mim — desculpe mesmo — vou dando passos para trás enquanto ele chega mais perto, até eu bater em algo duro, era a porta, eu estava encurralada.

— calma, anjinha, eu não vou te machucar — sua voz rouca sai como um sussurro, relaxo meus ombros e ele põe suas mãos em minha cintura, ele fica olhando para a minha boca e se aproximando cada vez mais, sua mão direita estava apertando minha cintura e a sua esquerda estava segurando meu queixo fazendo erguer meu rosto para cima já que nossa diferença de altura era enorme.

seus lábios estavam se aproximando dos meus, quando nossos lábios ralam um no outro eu o afasto empurrando-o.

— fique longe de mim — ordeno — oque você quer? — pergunto.

— eu quero você, anjinha — ele diz vindo para mais perto de novo.

— pare de me chamar de "anjinha" — olho para o lado vendo um abajur — finque longe de mim! — repito — aonde eu estou?

— em um lugar seguro — ele fala com a maior naturalidade com as mãos nos bolsos, quase ia esquecendo, ele estava apenas com uma calça moletom, mostrando seu corpo músculo — longe de seus pais malucos.

— olha como você fala dos meus pais!

— anjinha — ele chama minha atenção com uma cara confusa.

— Marrye.

— porque saiu chorando da sua casa no meio da madrugada, na chuva? — ele pergunta e eu abaixo o abaju e fico cabisbaixa — porque pediu para que te matasse você, marrye?

eu me faço a mesma pergunta, porque eu fiz isso? eu não lembro de absolutamente nada, eu só lembro da hora que eu encontrei o homem a minha frente, mas oque aconteceu para eu fazer isso? algo muito ruim deve ter acontecido, isso estava me deixando maluca!

— marrye? — ele repete meu nome é eu olho para ele.

— eu não sei — ele me olha confuso — é como se eu tivesse sido drogada, porque eu não lembro de absolutamente nada! — no nervosismo minha respiração acelera, eu comecei q respirar pela boca e meu peito subia e descia rapidamente, tranco minhas mãos em punhos, fazendo minhas unhas machucarem a palma das minhas mãos — eu tenho que ir embora, meus pais devem estar me procurando.

— não, você vai ficar aqui — ele fala naturalmente.

— eu quero ir para casa — digo incrédula.

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