Competição - Bruna Marquezine

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Maya Fiore
15 de janeiro de 2023
Los Angeles

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- Gabi, ela parecia que ia me dar uma cesta básica. - Disse depois de contar sobre o episódio com Marquezine na festa de Anitta.

- Porra, você fez maior desabafo. - A loira disse enquanto eu brincava com meu amor, conhecido como Augusto, ou Guto.

- Gabi, mas eu tô onde eu tô por mim, não preciso de dó dela não. - Disse jogando a bolinha. - Essas paty se acha demais.

- Desculpa aí, maloqueira. - Ela disse rindo e eu revirei os olhos.

- Pelo menos eu sou verdadeira. - Disse pegando a bolinha que Guto havia deixado em meu pé. - Amor, quer mais? - Ele pulou e eu joguei a bolinha mais uma vez.

- Eu acho que esse ódio é amor enjaulado. - Gabi disse e eu ri.

- Pode pá. - Disse e ela me olhava desconfiada. - Gabriela, ela é gata pra porra, macetaria? Sim, com certeza, mas se ela não fosse ela.

- Aham, se ela falar vem você vai. - Gabi disse e eu revirei os olhos.

- Ata, ok. - Disse me levantando. - Quer um café pra ver se tira essas ideia torta da cabeça? - Disse e Gabi vinha atrás de mim.

- Você deveria se aproximar dela, todos me dizem que ela é gente boa. - Gabi disse se sentando na bancada e eu passava um café, apenas deixei o silêncio responder por mim. - Você não acha que essa rixa imaginária está indo longe demais?

- Não é imaginaria. - Disse abrindo o armário para pegar as xícaras.

- Não? Quando teve uma briga?

- E precisa ter briga? Ela nunca foi gentil e sempre foi cuzona na real. - Disse pegando o açúcar. - Não tenho culpa se todo mundo gosta dela, mas eu não gosto.

- Alguma coisa tem nisso, do nada ela começou a ser cuzona?

- Ela nunca foi de boa comigo, desde a primeira vez, acho que tava com medo que eu roubasse a fama dela. - Disse rindo e Gabi me acompanhou.

- Duvido, o Brasil tem espaço pra vocês duas.

- Acho que com quatorze você não pensa assim. - Disse colocando o café na xícara e dando para a loira. - Eu não pensaria.

- Bom ponto. - Enchi minha xícara e adocei, voltamos ao sofá, o silêncio foi instaurado, apenas o brinquedo de Guto fazia barulho. - Você não pensa mesmo em um dia fazer as pazes?

- Você realmente quer isso, né? Cacete. - Disse brava.

- Só tô perguntando, precisa ficar bravinha não.

- Ih, Gabi essa daí é toda bravinha. - Ouvi a voz de meu irmão, ele acabou de sair do quarto. O garoto havia puxado totalmente minha mãe, sua pele mais clara, seus olhos mais arredondados, tudo nele era de mamãe.

- Ela fica enchendo meu saco.

- Com? - Ele disse se sentando ao meu lado.