♥️Capítulo 5♥️

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Estou louquinha pelos comentários de vocês sobre esse capítulo então resolvi soltar antes do dia

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Estou louquinha pelos comentários de vocês sobre esse capítulo então resolvi soltar antes do dia. Bjs.
Até o próximo Domingo. 💋💋

Ouça o toque da campainha e Val vai atender enquanto me recompanho. Deve ser algum vizinho já que o porteiro não avisou. Seco meus olhos e Val abre a porta e para a minha surpresa e desespero vejo a última pessoa que gostaria de ver nesse momento entrando em meu apartamento.

Pedro: – Precisamos conversar com calma. 

Vejo Val  fechando a porta e indo para o quarto das crianças e me deixando sozinha com ele na sala.

Amanda: – Eu não posso e não vou abrir mão da minha filha.

Pedro:_ Me sento de frente para ela e digo: – Calma! Eu me precipite. Tudo bem? Se ela for realmente a minha filha precisará de uma mãe e eu não posso arrancar ela da única mãe que ela conhece.

Amanda:– Não pode mesmo e não vai! Digo taxativa. Mesmo que a minha filha seja a filha perdida dele. Ela agora já é minha.

Pedro: – Podemos dividir a guarda. O que acha?

Amanda: – Eu andei pesquisando o senhor e não gosto muito do tipo de mulher que o senhor se envolve. Veja bem não quero me meter em sua vida pessoal. Mas não quero ver a minha filha sofrendo nas mãos de uma madrasta ruim.

Pedro: – Com isso você não precisa se preocupar. Não estou em nenhum relacionamento no momento. Mas também me preocupo com o tipo de homem que você se envolve. Não há conheço bem. Mas também não quero um padrasto ruim e que maltrate a minha filha. Sinto uma coisa ruim em dizer isso. Não quero vê-lá com homem algum.

Amanda:– Não tenho intenção alguma de me envolver em um relacionamento agora. Eu amo os meus filhos.  Homem para mim agora terá que demonstrar um grande amor por meus filhos em primeiro lugar. Eu posso até estar apaixonada, se não amar os meus filhos mando embora sem nenhum arrependimento.

Pedro: – Isso me tranquiliza. Escuto um chorinho baixo de bebê e o meu coração da um salto. Não demora muito para a mulher que abriu a porta aparecer com uma criança de um aninho mais ou menos e usando um  macaquinho azul e com olhinho verdes claros tão lindo que chega a me surpreender com a beleza desta criança.

Ainda não entendo como esse menino não foi adotado antes. Ela o entrega para Amanda que o deita em seu colo e começa a brincar com ele. A imagem diante de mim é linda.

Sinto que estou diante de uma bela família.  Isso de certa forma me deixa meio triste. Pois tudo que quero é ter a minha própria família.

Sua amiga lhe entrega uma mamadeira com um líquido dentro que não parece leite. Fico curioso e pergunto.

Pedro: – O que é isso que você está dando para ele? Não parece leite.

Amanda: – É leite de amêndoa com chocolate. Não dou leito de vaca para os meus filho. Sou intolerante a lactose. Então optei por não introduzir esse tipo de leite para eles.

Pedro: – Por essa eu não esperava. Jamais teria pensado nesta possibilidade e alternativa.

Vejo o menino consumir toda a mamadeira e depois de alguns minutos ele arrota e ela o coloca no sofá ao seu lado e pega a prótese e coloca no coto dele o pé . E o faz dar pequenos passos até o chiqueiro onde tem vários brinquedos dentro.

Fico observando ela segurando-o pelas axilas e o auxiliando a dar cada passo.  Essa mulher é incrível. Vejo o quanto ela ama esse menino. E isso mexe com o meu coração de uma forma que nunca havia sentido antes por nada e nem ninguém. 

Ela o coloca no cercadinho e ao se sentar logo ouvimos um choro forte e alte que me faz ficar de pé. Mas acabo me sentando novamente ao ver a mesma mulher voltando com a menina mais linda deste mundo e que tem os olho azuis tão claros quanto o meu.

Ela pega a bebê e a deita em seu colo e quando eu penso que outra mamadeira virá. Vejo ela colocar o seio pra fora e a bebê começa a mama como se não ouvesse amanhã.  Mas como?

Pedro: – Como isso é possível?

Ela levanta o rosto e olha para mim com os olhos brilhando e um lindo sorriso nos lábios.

Amanda: – Quando Lucas chegou precisava urgentemente de leite materno. Mas não gostava do leito que vinha do banco materno. E por conta de sua dificuldade em ser adotado eu resolvi produzir leite para aquele rapazinho ali. Então quando essa mocinha chegou eu passei a amamenta-la também. Com ajuda do meu médico e o tratamento com os medicamentos certos isso foi possível.

Pedro: _ Fico absolutamente sem ação diante tudo o que ela me contou. Ela é uma verdadeira mãe capaz de tudo por seus filhos. Eu não posso nem sonhar em afastar as duas. A amamentação é muito importante para o desenvolvimento da criança. Eu fico lá sem dizer nada com a cena que se desenvolve diante de mim.

Uiii...aí...aí..

É pessoal esses dois.

E agora Pedro?

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