O Amigo de um Amigo ( TRADUÇÃO )

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Severus já havia hesitado em frente à porta que dava para a Torre da Corvinal por muito tempo. Ele ficou do lado de fora, no corredor frio, por vários minutos e tinha certeza de que a qualquer momento alguém viria perguntar o que ele estava fazendo ali. Severus engoliu em seco nervosamente. Ele esteve ansioso o dia todo, pensando se deveria ou não aceitar o convite de Potter para a festa de Halloween. O Grifinório não tentou falar com ele na semana passada, então o Sonserino honestamente não sabia se ele se lembrava de tê-lo convidado, mas quando descobriu que alguns de seus colegas Sonserinos iriam para essa festa, ele quebrou. Foi a curiosidade, mais do que qualquer coisa, que o trouxe até aqui.

Severus, a princípio, tentou se preparar para a ocasião. Ele vestiu seu manto preto menos esfarrapado e prendeu o cabelo oleoso em um nó na nuca, mas com desgosto percebeu que seu manto menos esfarrapado ainda estava esfarrapado, e que seu cabelo ainda parecia ruim, e que ele estava ainda feio, então ele mudou de volta e caminhou mal-humorado em direção à Ala Oeste, fingindo que não se importava. Estava silencioso agora, no corredor, e Severus se perguntou se talvez isso fosse uma brincadeira, que talvez ele abrisse a porta e não haveria festa, apenas pessoas rindo e zombando dele por pensar que algum dia seria convidado. Esse pensamento o deixou doente. Ele foi estúpido por vir aqui.

“Sev!” uma voz soou de repente, exultante e cheia de alegria. Severus se virou e não pôde deixar de sentir alívio e felicidade ao ver Lily se aproximando, sorrindo de orelha a orelha. Potter seguiu atrás dela, parecendo nada satisfeito, com as mãos enfiadas nos bolsos de suas vestes caras. A garota de cabelos de fogo jogou os braços em volta de Severus com uma risadinha selvagem, "Você veio!"

“Então foi ideia sua?” o Sonserino perguntou, abraçando seu amigo de volta. Ele ansiava pelos abraços que recebia dela, pois eles eram o único carinho que já lhe foi concedido.

“Não,” Lily recuou, “Era de James. Ele quer começar de novo, não é, James?"

A essa altura, Potter já estava ao lado deles. Ele ofereceu a Severus um sorriso tenso, "Claro", ele disse, mas ele próprio parecia inseguro. Severus desviou o olhar quando Lily pegou a mão do Grifinório. Ele não estava com ciúmes, não mais, mas ver os dois juntos ainda o fazia sofrer pelo que eles tinham. Talvez seja por isso que ele lutou por Lily por tanto tempo, porque não queria ficar para trás. Quão egoísta da parte dele.

"Devemos ir?" Potter perguntou sem jeito, apontando para a aldrava em forma de águia na porta poderosa. Severus encolheu os ombros vagamente, enfiando as mãos nos bolsos para imitar a posição anterior de Potter.

"Você sabe que Adrian e Florence sequestraram a maçaneta, então esta noite ela não estará perguntando nenhuma charada, e apenas tem uma senha normal?" Lily perguntou alegremente, claramente feliz que seu quase namorado e melhor amigo estavam se dando bem. Os dois meninos soltaram acordos murmurados e sem entusiasmo, aos quais a menina não prestou atenção enquanto dizia: “Suco de laranja”.

A porta se abriu e imediatamente uma música alta encheu o corredor. Severus ficou chocado porque de repente houve escuridão e luzes brilhantes e rodopiantes perfurando-o, e gritos, risadas e danças...

"Entrem! Se apresse!" Bertram Aubrey estava parado perto da porta com um copo de ponche vermelho-sangue na mão, conduzindo o trio para dentro. Ele pareceu surpreso ao ver Severus, mas realmente não disse nada, rapidamente fechando a porta atrás deles para manter a calma. festa um segredo dos professores. Ele estava claramente de plantão na porta e não parecia muito satisfeito com isso.

A sala comunal da Corvinal era abafada e quente e cheirava a suor e álcool. Abóboras circundavam o teto, suas expressões faciais mudando a cada poucos segundos. A névoa verde serpenteava entre as pernas dos dançarinos que ocupavam a maior parte da pista, contorcendo-se ao som da música irritantemente alta, a única luz vindo das abóboras e da bola de discoteca acima. A mobília havia sido empurrada contra as paredes e agora estava cheia de salgadinhos roubados dos elfos domésticos na cozinha. Era uma espécie de caos organizado e Severus se sentia terrivelmente deslocado.