━━ 𖥔 ִ ་ ،𝟬𝟮. 𝗠𝗲𝗻𝗶𝗻𝗮 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹, 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗻𝗼𝗿𝗺𝗮𝗹.

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━━ Arquipélago Sabaody, Grand Line ; próximo a Red Line.
ᘡElisabette, Anjo da Morte. ❪O ponto de vista Dela❫

Usopp, Sanji, Franky e Zoro ficaram no navio. Nosso atirador e carpinteiro permaneceram para reabastecer o tanque de refrigerante e realizar alguns reparos. Enquanto isso, nosso cozinheiro ficou encarregado de proteger o tesouro guardado no porão do Thousand Sunny, e o espadachim, ao que parece, optou por aproveitar a tranquilidade da nossa saída para dormir um pouco mais. Eu não o julgo, pois ele foi o mais prejudicado pelo Shichibukai, e Chopper nos informou que o encontramos quase à beira da morte. Ao perguntar a Zoro sobre o que aconteceu e o que Kuma fez, ele simplesmente respondeu: "não aconteceu nada".

Foi uma mentira descarada, uma mentira à qual ele nem se esforçou para elaborar. Entendi imediatamente que, não importa o quanto eu o pressionasse, nada sairia de sua boca além daquelas três palavras cortantes como facas.

Caminhávamos apenas eu, Luffy, Chopper, Nami, Robin, Brook e nossos três amigos da Ilha dos Homens-Peixe em direção à cidade principal de Sabaody. Hachi nos alertava sobre o quão perigoso aquele arquipélago poderia ser, já que era uma parada comum para piratas indo rumo ao Novo Mundo, cheia de pessoas perigosas, como sequestradores, fuzileiros navais, caçadores de recompensas, ladrões e outros piratas fortes. Enquanto ele falava, minha pele se arrepiava, e meu olhar se dirigia ao homem-peixe, que agora ostentava duas ataduras na testa, cobrindo a tatuagem de sol que ele tinha.

- Aqui, Camie e eu não somos sereia ou homem-peixe. Tratem-nos como humanos nessas ilhas. - Hachi disse, atraindo nossa atenção para ele.

- Hã? Como assim? - o garoto com chapéu de palha o olhou com confusão, assim como todos nós.

- Vai simplificar bastante as coisas. - sua resposta soou firme, autoritária e rude. Era como se ele estivesse... evitando nos contar a verdade.

- "Vai simplificar bastante as coisas."- repeti sua frase em um sussurro enquanto olhava para o chão. Pela visão periférica, pude notar a inquietação e a tristeza da sereia de cabelos verdes.

Não era preciso ser a pessoa mais inteligente desses mares para perceber que Camie-chan estava abalada com algo. Ela também parecia assustada e deprimida, o que era nítido em seu semblante, olhar e interior. Não sei muito bem como as coisas funcionam no Mar Azul; estou há meses navegando com meus companheiros e ainda não aprendi tudo, nem compreendo a todos que vivem aqui. As espécies, a fauna e a flora são novas. Tudo é desconhecido.

Fomos até uma loja de bicicletas com bolhas, que eles chamaram por Bon Chari. Luffy, Chopper e Brook não demoraram a correr animados até o pequeno estabelecimento, enchendo o vendedor de perguntas. Hachi tentava negociar o aluguel de três daquelas engenhocas com ele, fazendo o possível para vender os itens aos meus companheiros. Enquanto nosso amigo homem-peixe explicava que, para não perdermos dinheiro à toa, seria melhor alugarmos em vez de comprarmos. O Arquipélago Sabaody é mesmo uma "ilha" cheia de coisas surpreendentes, e a cada minuto que passamos aqui faço pequenas novas descobertas.

- Elisabette-chi...

- Hum? Camie-chan. - sorri.

- Suas asas são muito bonitas, mas... poderia escondê-las enquanto estivermos aqui? - ela me encarou com timidez, tocando cuidadosamente nas minhas asas, seu olhar demonstrando fascínio.

- Esconder... minhas... asas..? - não pude evitar encará-la com desdém e franzir o cenho imediatamente.

- Não me leve a mal, por favor! É apenas uma questão de segurança! Eu só não quero que você tenha problemas... - explicou, desesperada. - Suas asas chamam muita atenção; sequestradores podem ficar de olho em você, Elisabette-chi. - finalizou.

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