𝐆𝐎𝐎𝐒𝐄𝐁𝐔𝐌𝐏𝐒 𝐀𝐋𝐋 𝐓𝐇𝐄 𝐓𝐈𝐌𝐄, sanzu haruchiyo

NC-17

Nana Lovers, eu li e reli esta merda de TRAS PRA FRENTE pra me atualizar de toda a fic que nem eu lembrava mais direito pra ser bem sincera.... E gente, como eu TO ENFERRUJADA, nossa! Eu, antes, conseguia fazer capítulos tao robustos cheios de detalhes! Uma lindeza de dar agua na boca! Cada capitulo meu era um minimo de 2K de palavras e hoje em dia eu me bato pra escrever 1.3K de palavras :((((
Por Deus, isso me da um desgosto e raiva! A intenção da fanfic sempre foi ser detalhada e com uma historia muito bem escrita, e eu vejo hoje em dia que com o tempo fui deixando isso para tras, e fico chateada comigo mesma!
Massssss, voltemos aos esforços, certo? Vou reestabelecer esse mínimo de 2K de palavras no MINIMO por capitulo. Nao vou fazer um capitulo de 8K de palavras, claro. (eu acho)
Mas enfim, bom capitulo <3

Segredos são feitos para serem guardados, guardados por aqueles que foram escolhidos para guardar. Deveriam serem postos em algum lugar distante dentro de si mesmos e fechados com sete chaves. Os únicos que sabiam do segredo do seu pai eram Mikey e Aryan.

Aryan, mesmo com a distância sempre foi extremamente devota de seu pai, e pode ter certeza que com ela, seu segredo mais sujo e criminoso se juntaria à ela no dia da sua morte, sem que ele desviasse de caminho e parasse nos ouvidos de quem não deveria saber.

O Sano nunca teve dificuldades em guardar segredos. E isso também incluía o segredo de seu pai, ou melhor, o crime, que se exposto, acabaria com a sua vida. Em circunstâncias normais ele nem lembraria disso, já que você sempre teve uma importância inexistente na vida dele. E ainda tem.

Mas Sanzu, ah sim, ele tem importância para o loiro. E vendo seu amigo naquelas condições, ele se questionava pela primeira vez na vida se deveria contar.

Rússia, Moscou. 05:35 da manhã.

— Porra, Rosinha... Você tá péssimo. — o loiro disse com uma feição preocupada, estendendo a garrafa de água para que Sanzu bebesse.

— Eu? Eu sei. Mas não é sobre eu que você tem que falar. Como a [Nome] tá? — Haruchiyo sentou ao lado do Sano ofegante, cinco horas seguidas de treino pesado não o cansava, pelo menos, não quando ele estava com a mente vazia.

Cincos longos meses longe de você conseguiu destruir Sanzu de uma forma inimaginável, ele preferia mil vezes ter levado três tiros na cara do que ter que ficar longe de você sem ao menos poder se explicar.

— Ah, eu tô bem sim, obrigado pela preocupação imensa e pelo carinho caloroso de sempre. — o tom debochado de Mikey tirou uma risada curta do rosado, que murmurou um "desculpa" nada sincero. — Mas falando sério, eu não sei como ela tá.

— Como assim?

— Eu não sei, cara. Desde que você "sumiu", eu não vi ela em lugar nenhum, nem nas festas, na casa do velho ou com a Emma. Bom, morta não tá. E também eu ficaria puto se soubesse que minha mina continua indo em festa mesmo depois que eu sumi. — Sanzu não falava nada, apenas olhava para baixo mexendo nos dedos machucados. — Mas você, Sanzu, você tá uma merda, cara. Perdeu quantos quilos?

— Dez.

— Puta merda...

— O velho descobriu, mano. Não, ele já sabia, desde o início ele sabia e... — Mikey olhava de canto para Haruchiyo.

Ele sabia que o seu pai sabia. Desde o começo, ele sabia.

— Eu sei que ele sabe. Desde o começo, eu sabia.

— Que porra você tá querendo dizer? — Sanzu abruptamente levantou, elevando a voz na mesma hora.

— Não grita, algum cara do velho pode escutar. Senta aí que eu explico. — o Sano puxou o rosado com força, forçando-o a sentar. — Seguinte, isso seria uma conversa que duraria horas, mas eu não tenho muito tempo, então infelizmente, acho que no final, você vai acabar me odiando.