Capítulo 12 - Descobrindo Sentimentos

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Alguns dias se passaram desde o meu último encontro com Mavie, desde o passeio no parque que eu não tenho o privilégio de vê-la outra vez

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Alguns dias se passaram desde o meu último encontro com Mavie, desde o passeio no parque que eu não tenho o privilégio de vê-la outra vez. As vezes penso em mandar mensagem, mas me parece muito ousado; afinal, eu não sou tão próximo dela a esse nível. Eu estava afastado do hospital por conta da minha mão que eu machuquei "acidentalmente", sim, essa foi a desculpa que eu dei ao meu chefe.

Até porque se ele soubesse da verdade, eu seria suspenso.

Ficar em casa era um tormento para a minha mente ansiosa, não havia muito o que fazer e eu só conseguia ficar entediado. Vez ou outra eu pegava algum livro para ler, ou continuava as minhas escritas abandonadas a algum tempo, mas tudo que eu conseguia pensar era em Mavie. Aquela garota conseguiu entrar na minha mente de uma maneira inexplicável.

Sem contar que os sonhos que eu tinha com a garota misteriosa, foram diminuindo.

Mais uma prova de que Mavie, pode sim, ser a minha garota dos sonhos.

Mais um dia começa e eu precisava ir até o hospital, preciso fazer a última seção de fisioterapia em minha mão. Me levanto da cama sem vontade nenhuma de sair dali, estava frio e o chuvoso, nenhuma novidade em Seattle; tomo um banho rápido e escolho uma roupa quente e confortável.

Opto por uma calça jeans preta, e uma camisa manga longa com a gola alta. Coloco um suéter bege e visto um casaco cujo tecido era de camurça na cor preta, calço meu coturno também pretos. Para finalizar o look, coloquei uma corrente prata em meu pescoço e finalizo com um perfume.

Caminho até a sala e apanho as chaves do carro, já estava atrasado, saio do apê e tranco a porta.

Quando chego na garagem do condomínio, por pura inconveniência do destino, encontro Dominic conversando com alguém ao telefone. Tento me esconder para que o infeliz não me veja, mas foi em vão, ele desliga o celular e o guarda em seu paletó, em seguida caminha em minha direção.

Continuei andando até meu carro, destravo o veículo e entro, sou surpreendido com meu irmão entrando de penetra no banco do passageiro, ao presenciar aquela cena reviro os olhos, frustado por não ter conseguido fugir dele.

Seu sorriso sínico aparece enquanto se ajeita no banco.

— Fugindo de mim irmãozinho? — seu tom debochado era irritante.

— Quem me dera se eu conseguisse, o que você quer? — Viro a chave dando partida no veículo.

— Nada de importante, eu estou atrasado pra uma reunião, vi você saindo e aproveitei a carona.

Cópia maldita!

— E aonde é a reunião? — pergunto, sem o mínimo interesse.

— Em um restaurante próximo ao hospital, e você? Vai trabalhar hoje?

— Não, eu tenho fisioterapia marcada, preciso recuperar a minha mão.

Ele sorri de canto, certamente imaginando como eu consegui aquele ferimento.

A Garota dos Meus Sonhos Onde histórias criam vida. Descubra agora