CAPÍTULO 38

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Pov SN

Acordamos no dia seguinte bem cedo para podermos chegar ao abrigo o mais rápido possível, era cerca de 4:30 da manhã quando acordamos, arrumamos nossas coisas, verificamos se todos estavam presentes, assim que concluímos que todos estavam, começamos a caminhar em direção ao lugar.

O tempo que andamos foi de 3 horas pelas paradas, mas enfim chegamos, o local era impressionantemente grande, havia muros altos, cerca de 50 metros, bem no meio tinha a entrada, um grande portão de ferro, havia torres de vigília em pontos estratégicos do muro com 4 guardas em cada um deles, eles não demoraram a nos ver.

Dois dos guardas desceram pela parte interior do muro, assim abrindo uma pequena janelinha no imenso portão, provavelmente para reconhecimento.

- Imagino que estejam aqui pelo abrigamento, então que pedir-lhes que um de vocês falasse por todos para que possamos deixa-los entrar - o guarda avisa em um tom de voz alto para que todos nós ouvissemos.

As pessoas em nosso grupo logo começam a procurar algum representante, até que seus olhares param em mim, como eu estava no meio de todos eles abrem espaço para que eu possa me direcionar ao guarda, e assim eu faço.

- Então você que irá representar todos? - pergunta o guarda.

- Aparentemente sim - respondo.

- Só preciso do seu nome, a quantidade de pessoas do grupo e que me responda uma pergunta - ele diz com uma prancheta em mãos.

- SN Lynes Jones, 182 pessoas - falo o olhando atentamente, ele vestia um uniforme de polícia, com colete a prova de balas e capacete, junto a ele um fuzil 762.

- Certo senhorita Jones, agora a pergunta, vocês vieram até aqui para assassinar e saquear, ou a procura de moradia? - ele pergunta sério.

- A procura de moradia, creio que se tivéssemos vindo até aqui para roubar e matar não assumiremos, além do fato de vocês já saberem se vamos fazer um ou outro - respondo sua pergunta fazendo ele franzir o cenho confuso.

- Como assim? - pergunta.

- Vocês tem 20 guardas aqui na parte da frente do muro, cada um treinado pra observar a movimentação dos corpos de cada um de nós, e vamos ser sinceros, existe uma diferença do nervosismo do medo de não ser aceito no abrigo para o nervosismo de ansiedade pra saquear, sem falar que para matar seria mais plausível vir pelos cantos do muro na surdina e de preferência ao anoitecer - ele levanta as sombrancelhas surpreso pelo que eu disse.

- Cidade de recrutamento? - pergunta, assinto com a cabeça.

- Elite - falo pra ele que sorri sem mostrar os dentes, colocando a prancheta a frente de seu corpo.

- Impressionante, vamos abrir o portão, só peço que esperem um momento - ele pede fechado a janela.

Assim que ouço o barulho das trancas o portão se abre, havia 6 guardas ali nos aguardando, esperamos o portão ser completamente aberto, assim entramos no abrigo, logo o grande portão atrás de nós e fechado.

Entrando no abrigo pude ver, todos podemos ver, não era só um abrigo, era como uma cidade, grande e populosa, com prédios e casas, algumas pessoas andavam com armas, outras indefesas, alguns bem vestidos, outros mais relaxados, havia animais, diversos animais, perto do muro tinham cavalos em seus celeiros, fazendo-me ter uma breve lembrança do pé de pano.

Um homem de cor, cabelo curto estilo militar, barba rala, olhos verdes, com vestimentas um tanto sociais e estilosas eu diria, veio nos receber, homem pega a prancheta do guarda de antes vindo até a frente de nós.

An apocalypse and a love (Jemma and SN G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora