An apocalypse and a love (Jemma and SN G!P)

CAPÍTULO 23

Votem e comentem pfvr

Pov SN

Apesar de ser 5:00 da manhã, já estávamos acordados, prontos para continuar a caminhar sem rumo, com um único objetivo, a sobrevivência, parece meio triste, talvez um pouco dramático, mas é a nossa realidade. Enquanto caminhamos o rádio de Nick logo começa a fazer barulho, todos paramos de caminhar e nós viramos pro mesmo.

— ATENÇÃO A TODOS OS SOBREVIVENTES, FUGITIVOS, REFUGIADOS E INDEPENDENTES, DEVIDO AOS ALTOS NÚMEROS DE ATAQUES EM TODAS AS REGIÕES E CIDADES, TANTOS AS CIVIS QUANTO A DOS RENOMADOS, INFORMAMOS QUE ESTAMOS AO PROJETO DE ABRIGO, NÓS VOLUNTARIAMOS PARA ABRIGAR A TODOS QUE ESTÃO FORA DE SUAS CIDADES, DEVIDO A CHAGADA DO VERÃO, ESTÁ MUITO PERIGOSO PERMANECER FORA DE UM MURO, POR ISSO ABRIGAREMOS A TODOS QUE NOS PROCURAREM E PRECISAREM DE AJUDA, AQUI É UM LUGAR SEGURO. NÓS ESTAMOS LOCALIZADOS NAS MONTANHAS DO SUL, ESTAREMOS A DISPOSIÇÃO, CÂMBIO — logo o rádio desliga.

— Precisamos ir pra lá — fala Dwayne.

— Concordo — fala Henry.

— Então todos concordam do nosso próximo destino ser as montanhas? — pergunta Chris, todos concordam.

— Muito bem, vamos — fala Michael.

— Você concorda do nosso próximo destino ser as montanhas? — pergunta Jenna ao meu lado, junto a Emma.

— Estavamos caminhando sem rumo até o momento, fico satisfeita de termos um destino pelo menos — falo sincera seguindo o grupo.

— Você acha que esse lugar é seguro? — pergunta.

— É provável que sim, as casas no Sul são muito seguras, tem pessoas preparadas, ainda são nas montanhas, acho que se formos pra lá ficaremos bem — falo simples.

— Você não me parece bem com isso, o que tá acontecendo? — pergunta Jenna preocupada.

— É que... Eu morava no Sul, antes do apocalipse, e pra chegarmos nas montanhas, é possível que passemos na minha cidade — falo olhando pra baixo.

— Como eram seus pais, você nunca nós contou sobre eles — pergunta Emma.

— O minha mãe era maravilhosa, ela era gentil, otimista, mas realista ao mesmo tempo, ela tinha uma opinião sincera, era carinhosa, ela era incrível. O meu pai era o brincalhão da família, adorava fazer piadas, era sincero também, apesar dele se fingir de homem sério, ele era um amor, um ótimo pai... O aniversário dele, foi um dia antes do... — não consigo terminar de falar.

— Eles pareciam incríveis — fala Emma.

— Eles eram, eles teriam adorado conhecer vocês — falo parando de andar, respirando fundo.

— Eu e Isabel perdemos nossos pais no apocalipse também, sabemos como dói, mas seja lá de onde eles estiverem, estão felizes por você ter se tornado essa pessoa incrível — fala me abraçando, logo Jenna me abraça também.

— Obrigada — falo retribuindo o abraço.

— Sabe que nós te amamos né — fala Jenna quando nós separamos do abraço.

— Sei, também amo vocês — falo sorrindo.

— Que coisa linda cara — fala Aliyah fingindo enxugar lágrimas.

— Vai arrumar o que fazer Aliyah — fala Jenna pra irmã, que logo levanta as mãos em rendição e volta a andar.

Nós nos olhamos, logo voltamos a andar, conversávamos às vezes, mas a maioria das vezes Aliyah ou Isabel entravam na conversa, era engraçado de ver as irmãs "discutindo". Estávamos caminhando calmos, quando ouvimos um barulho na mata, paramos de andar assim que ficou mais alto, era uma cerra elétrica, muitas cerras, até que ouvimos tiros e adentramos a mata.

Assim que adentramos o matagal, íamos nos separando aos poucos, até que junto comigo só restava Jenna, Emma, Aliyah, Isabel e Natalie. Eram ouvidos diversos tiros, nós fazendo correr cada vez mais rápido a uma direção aleatória, as meninas pareciam estar com medo do que seria, eu estava mais preocupada com elas do que comigo mesma. Os barulhos foram aos poucos amenizando, assim como nossa corrida, que viraram passos, até que não se escutava mais nada além de nossos próprios passos, paramos de andar e nós concentramos em ouvir algo, e então entender o que estava acontecendo. Perdida no silêncio da mata, só escuto passos atrás de mim, antes que consiga me virar, sinto uma dor na cabeça, logo tudo se apaga.

*QUEBRA DE TEMPO*

Acordo com uma dor absurda na cabeça, abro os olhos lentamente, eu estava na mata, ainda estava de dia, mas as meninas não estavam comigo, eu estava sozinha, me levanto cambaleando, até que consigo finalmente me estabilizar, coloco a mão em minha cabeça, logo vendo sangue na mesma, que merda.

Caminho meio tonta pela pancada, mas logo começo a correr, meio desengonçada, mas corro, olho ao redor preocupada por não saber onde minhas namoradas estão, me concentro pra pensar onde elas estariam, porém tudo que se ouvia eram insetos. Impaciente, volto a correr sem rumos, até que escuto gritos ao longe, eram da Emma.

Corro em direção dos gritos, assim chego a um ferro velho e continuo a correr até os gritos, ao chegar no local me deparo com um homem segurando a perna de Emma, a puxando pra ele com a intenção de acerta-la com um pé de cabra, pego um pedaço de ferro no chão e acerto o homem que aparentemente não tinha reparado na minha presença, desmaiando o mesmo, logo Emma se levanta me abraçando fortemente.

— Eu achei que ia morrer — fala enquanto me
abraçava.

— Nada vai acontecer com você enquanto eu respirar e meu coração bater — falo pra ela.

— Ah Jenna, a gente precisa achar ela — fala assim que nós separamos.

— Você viu pra que direção ela foi? — pergunto a Emma.

— Levaram ela pra direção contrária da minha, provavelmente pra mata-la também, as únicas que conseguiram correr foram Natalie, Aliyah e Isabel — fala Emma rapidamente.

Logo corremos na direção oposta do ferro velho, chagamos a um pequeno galpão, assim que o adentramos, vimos um homem caído no chão com a cabeça sangrando, estava morto, olho para os lados, logo encontrando Jenna sentada em um canto enquanto abraçava seus joelhos. Corri até ela, me agachando, abraçando a mesma forte, Emma vem até nós e abraça Jenna também, assim que nós separamos deixo um beijo no topo de sua cabeça.

— Eu não sai, havia muito tiros, não consegui sair — fala Jenna.

— Tá tudo bem, não tem mais tiros, vem — falo esticando minha mão pra ela, que logo a pega.

Ela se levanta e nós nos retiramos do galpão, assim então começando a busca pelo resto do grupo, enquanto andávamos Jenna e Emma agarraram minhas mãos, assim começamos a andar de mãos dadas a procura dos outros. Ouvimos mais gritos ao longe, gritos de dor, gritos de perda, corremos até o local, assim encontrando um cenário de diversos homens e mulheres caídos no chão, alguns mortos por tiros, outros por pancadas na cabeça, ou até
mesmo hemorragias.

Seguimos mais em frente, logo encontrando o resto do grupo, nós aproximamos mais, logo tendo a visão do Tyler Hoechlin morto por tiros, olho para o lado logo descobrindo de quem eram os gritos, eles eram de Alexandra,  que estava ajoelhada enquanto chorava e gritava desesperadamente por Tyler. Faltavam 3 dias para que eles completassem 1 mês de namoro.