CAPÍTULO 29

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Pov SN

Estamos andando sendo levados por Foggs e seu grupo já faz uns 48 minutos, sempre que alguém tentava se soltar, levava uma coronhada das armas que eles levavam em suas cinturas. Era a primeira vez que passávamos nesses lugares, eram diferentes, campos abertos com o gramado seco, afastado de tudo, poucos minutos depois chegamos a um grande galpão, fudeu.

Logo adentramos o local ainda sendo segurados para não correr ou reagir. Assim caminhamos um pouco, estava escuro, uma luz é acendida de repente, assim dando vista ao grande galpão vazio divido em salas, paramos de andar, Foggs que estava caminhando na frente se virou pra nós com um sorriso no rosto.

— Tragam a puta e suas namoradinhas comigo, os outros levem a sala 43 — manda Foggs começando a andar.

Levaram Jenna, Emma e eu junto a Foggs, paramos em frente a uma sala com número 56, ele abriu a porta e entrou na sala, nós seguimos ele já que não tinhamos muitas opções. Foggs caminha até o meio da sala, ela estava vazia.

— Bom, como você me irritou profundamente com aquele soco, eu irei te fazer sofrer — fala Foggs com um sorriso em seu rosto.

— Isso tudo é autoestima baixa. Olha eu realmente não ligo pro que você vai fazer comigo — falo sorrindo pra ele.

— E quem disse que eu vou fazer alguma coisa com você? — fala o homem com um sorriso cínico, rapidamente meu sorriso some do meu rosto.

— Pera o que voc... — antes que eu pudesse terminar de falar, sinto um soco ser desferido em meu rosto, me fazendo cambalear, mas logo volto a minha postura.

— SN — Jenna e Emma gritam juntas.

— CALA BOCA — grita ele irritado com as meninas.

— Só eu falo aqui — fala ele saindo de perto delas e vindo pra perto de mim.

— Sabe o que vai acontecer aqui? Você vai assistir os meus homens fazerem o que quiserem com suas namoradinhas — fala com seu rosto a centímetros do meu.

— você não... — falo sentindo meu sangue ferver.

— É, isso mesmo, o que eles quiserem — fala próximo ao meu ouvido.

Avanço pra cima dele, mas antes que eu consiga sequer encostar um dedo, seu parceiros me seguram e me jogam contra a parede, um deles me dá um soco no olho, fazendo eu fechar o mesmo de imediato, outro na barriga me fazendo ajoelhar, e um terceiro na mandíbula me nocauteando, caio no chão meio tonta, mas antes que eu pudesse levantar senti um peso em minhas costas, um dos homens tinham ficado em cima de mim para me manter no chão.

— Você vai ficar no chão e assistir tudo, se virar a cabeça você leva um soco, se fechar o olho leva outro soco. Você pode gritar, seus gritos de angústia serão música aos meu ouvidos... Rapazes, fiquem a vontade — fala Foggs saindo da sala.

Olho pra sala vendo os quatro homens parados em frente as minhas namoradas, o quinto era o que estava me segurando. Jenna e Emma caminhavam para trás com medo, na medida em que os homens com pensamentos sujos e olhares maldosos chegavam perto, elas se asfastavam com lágrimas no olho, quando um deles ia tocar a bochecha de Emma com dedo indicador, eu me manifesto.

— SE VOCÊS ENCOSTAREM UM DEDO NELAS, EU MATO VOCÊS — falo com ódio nos olhos enquanto me debatia tentando sair do controle do homem em cima de mim, o que foi falho.

— E o que você vai fazer? Em aberração. Saiba que será um prazer fazer o que eu bem entender com elas, faz muito tempo que não tem uma mulher por aqui — fala um dos homens com um sorrisinho.

— Não se preocupe, não gozaremos dentro — fala outro dos homens, nojento.

— EU VO... — antes que eu consiga dizer mais algumas coisa, sinto um soco em meu rosto me desnorteado durante alguns segundos.

— Cala a boca e assisti — fala o homem em cima de mim.

— Vai se fuder — falo pra ele, sinto uma coronhada em minha cabeça.

— EU MANDEI CALAR A PORRA DA BOCA — fala ele, antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, escuto um grito.

— NÃO — grita Jenna enquanto um dos homens a puxava pela cintura e apertava sua bunda.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, sinto uma coronhada em meu nariz, fazendo com que eu saísse de órbita por alguns segundos fechando os olhos com força, estava com dificuldade para respirar, acho que ele quebrou meu nariz. Assim que me recomponho, volto o olhar para frente, vendo o mesmo homem que agarrou Jenna pela cintura começar a rasgar sua roupa, olho Emma que estava chorando enquanto um dos homens a prensa na parede e começa a passar a mão pelo seu corpo.

Ver aquelas cenas me doía, doía muito, não só me doía como fazia meu ódio se manifestar, eu me debatia embaixo do homem com a arma em suas mãos, mas sem sucesso, não conseguia ao menos me mexer. Eu queria poder fazer algo, eu queria poder me levar e matar um por um, mas eu não conseguia.

*QUEBRA DE TEMPO*

Foram as 9 horas mais dolorosas e perturbadoras de minha vida, eu tentava ao máximo me levantar e fazer algo, eu gritava com lágrimas nós olhos pedindo para que fosse eu, mas a única coisa que eles queriam saber era da dor delas, elas choravam, mas não conseguiam revidar, aquilo me destruiu por dentro, era pra eu sofrer pelas coisas que faço, não elas, elas não mereciam nada disso.

— CHEGA, POR FAVOR, EU FAÇO QUALQUER COISA — grito com lágrimas nos olhos, eu não aguentava mais aquela cena.

— Acho que por hoje já deu — fala um dos homens fechando suas calças, logo os outros fazem o mesmo.

— Não pense que acabou — fala o homem em cima de mim em meu ouvido.

Ele se levanta, eu rapidamente me levanto também, mas antes que consiga sequer dar um passo, o homem me dá um chute no estômago, depois um soco em minha mandíbula, e por último outro chute, só que na costela. Eles saem da sala, deixando apenas Jenna, Emma e eu ali, olho pra elas, me corroía ver seu estados, as duas nuas no chão desabando em choro enquanto abraçavam seus corpos. Me levanto e vou até elas, pego suas roupas no chão ajudando-as a vesti-las, assim que a visto, com dificuldades em se movimentar elas me abraçam fortemente, me fazendo deixar as lágrimas da culpa escorrerem de meus olhos.


— Me desculpa... Eu não devia... Não devia ter deixado i-isso acontecer... É culpa minha... M-me desculpa... Me desculpa — falo sentindo todo peso da culpa me torturar.

— Tá tudo bem — fala Jenna, Emma aperta mais nosso abraço.

— E-eu prometi... Prometi que cuidaria de vocês, que não deixaria nada nem ninguém encostar em vocês... E-eu... Sinto muito... Eu... Me desculpa — falo em prantos.

— Tá tudo bem, você fez o que você pode — fala Jenna.

— Não, era pra... Era pra ser eu, não vocês, eu falhei com vocês — falo mordendo meus lábios em aflição.

— Ei, vocês tudo que estava ao seu alcance, tá tudo bem, não é sua culta, tá me escutando, não é sua culpa — fala Emma com seus olhos marejados.

— Me desculpa — falo enterrando meu rosto em seu pescoço.

— Não peça desculpas, você não fez nada de errado — fala Emma me consolando.










An apocalypse and a love (Jemma and SN G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora