capítulo oito: Sanji mamãe?

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Dava para ouvir a risada feliz de Sanji e Chopper por toda a mansão. O loiro havia acordado cedo naquele dia, feito um banquete para todos na casa e após o café da manhã estava ajudando o pequeno Tony Tony a fazer suas tarefas da escola.

Mas os dois haviam se distraído das atividades chatas e agora corriam pela casa rindo enquanto fugiam de Law, que havia chego a pouco tempo.

— Sanjiii.... — O pequeno menino com chapéu de rena choraminga enquanto corre para longe do loiro que havia sido derrubado no chão.

Trafalgar solta uma risada maléfica alta o suficiente para soar pela casa inteira, enquanto o cozinheiro grita por ajuda rindo bastante.

— Corre Tony Tony! Se salve... Pfft.... — Sanji tenta segurar a risada ao que o cirurgião inicia uma série de cosquinhas em si. — T-torao... Che-ga!

Trafalgar ri antes de o soltar, encarando o amigo com o rosto todo avermelhado enquanto tenta recuperar a respiração ofegante.

— Aí minha barriga! — Sanji choraminga enquanto recupera o ar.

— Sanjiii!! — o loiro e o moreno observam o pequeno garoto albino entrar correndo, logo atrás dele estava alguns subordinados de Law. — Eu estava com saudades!

O pequeno se joga nos braços do loiro, que ri da fofura do menor. Quem não gostou foi Chopper, que emburrou o rosto assim que o loiro abriu os braços para a outra criança, o menino do chapéu cor de rosa de rena havia se apegado bastante ao cozinheiro, sempre querendo sua atenção e  estar perto dele.

O pequeno o via como uma figura maternal, assim como via Zoro como um pai para si.

Então estava com muito ciúmes de seu "mama".

A criança corre emburrada até o espadachim, que observa com certa confusão seu filho agarrando suas pernas. Ele franze o cenho ao ver um pequeno bico se formar nos lábios gordinhos da criança, que parecia a ponto de chorar a qualquer momento. Ele levanta mais a vista e vê Sanji, o achando adorável com bepo nos braços, o menino de Law e Luffy estava abraçando os ombros do cozinheiro com força enquanto comentava de algo de sua escolinha.

Com um estalo Zoro compreende o que estava acontecendo e sente vontade de rir.

Chopper estava enciumado.

— Chopper? — O esverdeado põe uma mão nos cabelos encaracolados do filho, achando graça de como ele parecia mais irritado a cada risadinha que escutava vindo da sala.

— Sim, papai? — O menininho olha para o rosto do mais velho, perdendo as forças e a vontade de segurar as lágrimas. Chopper se entrega a um choro silencioso enquanto pede os braços do espadachim. — Pai, Mama não gosta mais de mim?

Dizer que Zoro estava surpreso era pouco, ele não esperava tal reação vinda de Chopper, achou que era só um ciúmes besta, coisa de criança. Não pensou que perder Sanji se tornaria algum tipo de insegurança para a criança.

— Claro que gosta Choppa, não diga besteiras! — O espadachim abraça a pequena criança em seus braços, sentindo o coração apertar pelo medo do rosto do pequeno. — Sanji te ama tanto, você é filho dele. Não pense baboseiras, ok?

O espadachim não era bom com palavras como o cozinheiro ou Brook, o músico do bando, mas não queria que Chopper pensasse ou se sentisse daquele jeito. Ele não sabia muito bem o que dizer, mas salvo pelo próprio Sanji, que havia notado a saída de Chopper, vinha atrás do pequeno para que continuassem juntos.

Afinal, havia prometido ao pequeno Tony Tony que passaria aquele tempo com ele.

— Tony Tony? — Sanji chamou entrando na cozinha já olhando ao redor em busca da criança, mas ao ver os olhos lacrimejando e a feição triste, logo corre para perto dele abrindo os braços. — O quê houve Chopper? Porque está tão triste?

Espadachim e o CozinheiroOnde histórias criam vida. Descubra agora