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Veiga ~ São Paulo
13/01

Depois de trazer a Carol pra dormir aqui em casa, e termos aquele papo de dividirmos o apartamento, que eu não sei se era brincadeira ou coisa séria, eu percebi que iremos se dar muito bem.

Acordei com um cheiro estranho vindo da cozinha, um cheiro de queimado, meu deus do céu.

Desci correndo e vi a Carol toda desesperada mexendo nas panelas.

Ela tava com uma camiseta minha, com um coque no cabelo, e com os olhos parecendo um panda.

— Que isso, meu Deus - eu disse tentando apagar o fogo na frigideira.

— Eu fui tentar fazer um café da manhã gostoso pra gente, mas aí deu meio errado - ela disse tentando ajeitar as coisas.

— Meu Deus, pelo bem de todos, deixa isso aí vai, vamos tomar café no CT - eu disse colocando as coisas na pia.

— Eu preciso ir pra casa do Zé, pegar minha roupa, e ele não pode saber que a gente tá "morando" junto - ela fez aspas com as mãos

Realmente, ele não pode saber, por que ele me mataria.

— Tá, vamos fazer assim, eu te deixo lá, e depois você vai de Uber, que aí pelo menos a gente não chega junto, mas você prefere não contar pra ele? - perguntei.

O trem é meu melhor amigo, não da pra ficar mentindo pra ele, e outra que ele também tem a chave de casa.

— pretendo, mas não agora - ela disse se arrumando.

Ela se trocou, e fomos em direção apartamento do Zé, só deixei ela lá e fui pro ct.

Cheguei no ct e fui falar com o Daniel rapidinho sobre a Carol, depois fui até os meninos, o Endrick como bom fofoqueiro que é já tinha espalhado pra todo mundo sobre a briga do Zé e da irmã.

— E aí príncipe, alguma novidade sobre ontem? - ele disse parando do meu lado.

— Mano, ele vai ficar puto que você espalhou isso.

Mas é só falar né? Advinha quem chegou?!

— Espalhou o que? - Zé disse parando do nosso lado.

— Ele disse que você e a sua irmã brigaram ontem por que ela disse que queria trabalhar aqui e você falou que não - Rios disse, e o Zé só deu uma encarada no Endrick.

E quando não se pode piorar né?

— Oi gente, onde que é a sala do Daniel? - a Carol disse entrando onde a gente estava.

— Que susto, achei que era uma assombração - piquerez disse rindo dela.

— Tá engraçadinho né Uruguaio - ela disse abraçando ele.

Depois que apanha, não sabe porque.

— É sério, preciso ir lá falar com ele - ela disse

— Vamos, eu te levo lá -  o Zé finalmente disse algo, ele ficou quieto desde a hora que ela entrou.

— Rapha, me leva lá? - ela disse ignorando o irmão dela.

First LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora