Carol
15/01
Acordei, com uma dor de cabeça insuportável, fui tentar levantar mas senti um peso na minha cintura.
Oque é isso aqui? opa.
Um braço tatuado estava me apertando, sabe quem o dono desse braço? O digníssimo Raphael Veiga.
Meu Deus
O que rolou aqui?
— Veiga - cutuquei ele
— hm, que foi - ele disse com a voz rouca, apertando ainda mais minha cintura.
Confesso que essa voz rouca dele me deixou fraquinha.
— Raphael pelo amor de Deus, acorda - disse chacoalhando ele, que acordou resmungando, mas acordou.
Assim que ele me soltou, levantei sem olhar pra trás, desci e fui pra cozinha, eu não sei o que aconteceu essa noite, e eu precisava falar com ele.
— Bom dia bebinha - ele surgiu ali na cozinha, me dado um pequeno susto e sentando na mesa.
— Rapha.....o que aconteceu ontem? Eu fiz ou falei muita besteira? - perguntei receosa.
— Olha, tirando a parte que tu, quis bater na Bruna, dançou com um desconhecido, falou que eu não sou seu tipo, tentou me agarrar, e pediu pra dormir com você, nada de mais - ele disse abrindo um sorriso.
Como ele não faz meu tipo? Porra.
O mais importante que eu queria saber ele não falou.
— Só? Não aconteceu eu mais nada? - perguntei de novo.
— Quer saber se a gente transou? Não, iria fazer nada contigo bebada, e quero que você se lembre de cada detalhe - ele disse me dando uma piscadinha.
Eu engasguei nessa última parte, isso significa que ele quer? Ou eu tô maluca?
— Por que você queria bater na Bruna? - ele perguntou me olhando.
— Sei lá, por que eu fiquei com ódio dela quando vi vocês conversando - dei um sorriso falso.
— Ciúmes? - ele perguntou rindo e se levantando.
— Me poupa me Rapha, vou me arrumar pra irmos - disse saindo da mesa também, mas confesso que fiquei sim incomodada com o fato deles estarem perto de mais, e não saber se tinha acontecido algo entre eles me deixava um pouco aflita. Mas antes de subir pro quarto, fui surpreendida com um abraço.
— Não rolou nada com a Bruna, quero distância dela - ele disse ainda me abraçando.
Ele saber ler mentes agora?
Porra.
Sei lá, esse menino tá mexendo na minha cabeça, mas isso é falta de boys novos, credo.
Fomos o caminho todo pro ct conversando coisas aleatórias, mas quando descemos e fomos pro refeitório demos de cara com os mais fofoqueiros do elenco.
Eles não sabiam que a gente tava morando junto.
— Bom dias cariños - Piquerez disse assim que viu a gente.
